❦Capítulo: 9❦

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✎ Quando os médicos deram uma boa olhada nos meus ferimentos, eles não conseguiram acreditar que eu havia recebido alta do hospital daquele estado

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Quando os médicos deram uma boa olhada nos meus ferimentos, eles não conseguiram acreditar que eu havia recebido alta do hospital daquele estado. Não consegui reunir forças para explicar que eu mesmo havia pedido alta contrariando a decisão dos médicos.

― Benjamin, aonde você está sentindo dores? ― um médico me perguntou.

― Nas costas, não consigo me mexer sem sentir dores pelo corpo. ― respondi, e eles me viraram de bruços para me examinar quando ouvir alguém gritar do nada.

― Olhem só isso! ― eles me olharam, aparentemente alguns estilhaços de vidro do teto solar haviam se enfiado na pele das minhas costas. ― Alguém chegou a atender este homem em Gallup?

― Muito pouco pelo visto. ― a enfermeira respondeu preocupada.

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O médico que internou Zoe em Albuquerque disse que ela tinha menos de 1% de chance de sobreviver, a única esperança de Zoe era um milagre. Pouco tempo depois minha irmã Isabelly chegou no hospital vindo do Novo México, ela e meu cunhado Carlos. Eles só ficaram sabendo do acidente depois da meia-noite e vieram assim que foi possível.

― Como você está maninho? ― Ela perguntou esforçando-se para sorrir para mim.

― Já estive melhor, preciso ver Zoe. ― respondi.

― Você vai vê-la logo, mas vai ter que esperar até que possa entrar na sala onde ela está. ― ela sorriu segurando a minha mão. ― Zoe é muito forte, Ben, vocês vão conseguir sair dessa.

A equipe da sala de emergência conseguiu colocar o meu nariz de volta, eles engessaram minha mão fraturada e trataram das minhas costelas. Eles me deram um sedativo e me prepararam para que eu pudesse ser internado no hospital.

― Quando for internado você não vai poder sair para ver sua esposa. ― alguém me explicou. ― Entendeu?

― Então não vou aceitar ser internado! ― respondi virando o meu rosto como uma criança fazendo birra. ― Eu preciso vê-la!

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Zoe ainda estava na UTI e me informaram que eu poderia visitá-la em uma cadeira de rodas. Eles me avisaram sobre o que eu iria ver e fui informado de que deveria me preparar para um forte choque quando visse a extensão dos ferimentos que ela havia sofrido, e o maior número de aparelhos no quarto. Eu simplesmente estava feliz por ela ainda estar viva, quando chegamos na porta da UTI pedir ao técnico de enfermagem que estava empurrando a minha cadeira de rodas que parasse.

― Se houver alguma chance de que ela possa me ver quero que ela perceba que estou caminhando, vou até ela com minhas pernas. ― expliquei ao rapaz e fiz força para me levantar da cadeira de rodas. ― Vamos lá, Ben...

Atravessei a porta a passos lentos e fiquei agradecido ao perceber que o rapaz estava logo atrás de mim com a cadeira de rodas enquanto eu andava, porque assim que consegui ver Zoe, eu caí para trás. Ela estava cheia de aparelhos, e sua cabeça estava do tamanho de uma bola de basquete. Percebi que havia tubos que lhe entravam pela boca e pelo nariz, e outros que desapareciam por debaixo dos lençóis. O caso da minha esposa era muito grave, e voltei a me levantar da cadeira de rodas e segurei em sua mão.

⤤O Mɪʟᴀɢʀᴇ Dᴇ Zᴏᴇ⤦ Onde histórias criam vida. Descubra agora