⤤O Mɪʟᴀɢʀᴇ Dᴇ Zᴏᴇ⤦

❦Capítulo: 2❦

✎ Eu estava muito feliz e estranhamente ansioso para conversar ao telefone com uma certa vendedora. E por isso não hesitei em ligar novamente para formalizar uma encomenda de uma jaqueta nas cores roxo e cinza. Mais uma linda desculpa.

― Bom dia! Obrigada por ligar para a Jasmine-Sports, o meu nome é Zoe.

― Oi Zoe, aqui é o treinador Bennett...

― Treinador Bennett? ― ela me interrompeu com uma sensação de alegria que me surpreendeu. ― Ótimo voltar a falar com você. ― ela disse.

Encomendei a jaqueta normalmente e depois encomendei outra de um modelo diferente. Quando chegou a peça ficou tão popular entre os outros treinadores que todos queriam uma igual, e então, voltei a ligar para encomendar outras.

― Tô bonitão? ― perguntei, olhando para o meu cachorrinho. ― Será que ela iria gos...

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Alguns meses se passaram desde aquela primeira conversa com a Zoe, e aos poucos nós começamos a conversar um com o outro do que realmente realizando transações de negócios. Até que certo dia logo antes de encerrarmos a nossa ligação, Zoe mencionou que não trabalharia no dia em que planejei ligar para verificar um pedido, e me deu seu número do telefone da sua casa e depois daquilo passei a ligar para ela em seu apartamento, paramos de fingir que as ligações era a respeito de roupas e passamos a nos conhecer melhor.

Independentemente de quanto tempo estávamos conversando nós nunca queríamos desligar, mesmo quando minha conta de telefone passava nada para $200 dólares por mês, poder falar com a Zoe fazia tudo valer a pena.

Finalmente descobrir a história por trás daquele nome tão incomum. Zoe, nome que reflete a sua ascendência grega, portanto não me surpreendia saber que ela era atlética e cheia de energia.

Além disso, seu pai havia trabalhado como técnico de times de basquete e beisebol em escolas do ensino médio e sua mãe era treinadora de ginástica. Um interesse que Zoe desenvolveu quando criança logo que conseguiu subir e descer sozinha de uma trave de equilíbrio.

Eu achava que era fanático por esportes mas comparado a Zoe, eu não sabia quase nada sobre o assunto.

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Embora muitas das nossas primeiras conversas fossem sobre esportes, Zoe não perdeu tempo e logo mencionou sua parte espiritual, e depois de alguns meses de amizade ela me escreveu mensagem. "Você me disse que posso perguntar qualquer coisa sobre você, então preciso ser honesta, Benjamin tenho muita fé e o cristianismo é importante para mim. Eu não me vejo tendo um relacionamento de verdade com uma pessoa que não crer".

Zoe tinha que esclarecer suas dúvidas sobre minha vida espiritual, antes que pudéssemos ter qualquer tipo de relacionamento. Enquanto conversávamos sobre aquela parte de nossas vidas, ambos descobrimos que éramos cristãos. Meus pais costumavam ir à igreja de vez em quando, nunca fomos aos cultos regularmente, embora nossa avó Ellen nos levava sempre que podia. Em família nunca falamos sobre religião, ser cristão era o centro da minha vida e honestamente adorei aquilo e tinha certeza que Deus me amava.

As minhas conversas com a Zoe ficaram cada vez mais longas e como acontece em qualquer início de relacionamento, não demorou muito até tocarmos no assunto de enviar nossos retratos um para o outro.

Fiquei extremamente nervoso quando enviei um livro com informações e fotos do time onde minha foto parecia, e depois esperei impacientemente por uma foto que daria rosto a garota maravilhosa que vim conhecer tão bem nos últimos meses. Tentei me convencer de que estava interessado apenas no coração e no espírito dela, mas ao mesmo tempo imaginei que as coisas ficariam ainda melhores se ela fosse bonita.

Quando o envelope de Zoe chegou há alguns dias, eu o abri apressadamente e olhei pela primeira vez para uma mulher com cabelos claros e olhos preto reluzentes, e um sorriso fantástico. Achei que ela era muito para mim, e ao analisar a foto com calma era óbvio que havia outra pessoa na foto pois percebi um braço ao redor dos ombros de Zoe.

Quem estaria na foto que ela havia recortado? seria um namorado ou um amigo? sentir uma dor no coração ao considerar aquela opção "vai com calma cara" foi o que disse a mim mesmo.