3. Que comecem os jogos

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Alexa Trovasky
Praia de Torre Paola | Roma, Itália
1 de fevereiro de 1995 • 13:23

 Após engolir mais água que uma baleia durante toda a vida, me sento na areia em frente ao mar. Daniel entrou comigo na água me segurou o tempo todo. Ele até tentou me ensinar a nada, mas, eu só engoli muita água. Ele ao notar que a tentativa foi completamente falha me abraçou com muita força

 Eu venho notando o quanto ele se preocupa comigo e isso é, mais do que eu pensei que teríamos. Ele realmente gosta muito de mim. Muito mesmo. Será que, gosta muito tipo, amar? Por que, eu acho que o amo

— Temos que ir pra casa! Não quero chegar tarde lá, quero te mostrar todo o lugar! Temos que ir agora porque é bem afastado de tudo — ele diz enquanto enfia a mão no bolso de sua calça cinza e tira a chave do carro

— Vamos sim, meu gordinho — digo enquanto me levanto. Ele faz um biquinho engraçado e se coloca de pé — Bem que podíamos passar naquele restaurante! Um tal de Hichello! — digo enquanto começo a andar

— Prefiro que você conheça o de Paris primeiro! É o meu favorito! — ele abre um sorriso orgulhoso — Quero te levar para conhecer o mundo ao modo Daniel! Prometo que vai ser bem divertido — ele morde o lábio e alcança minha mão. De mãos dadas saímos da areia e andamos em direção ao estacionamento que tem algumas lojinhas ao redor. Ao longe consigo ver um paparazzi, mas, eu o ignoro completamente. Que eles tirem fotos, vou mesmo querer guardar esse momento de descontração dele. Ele sem camisa não é novidade, mas, esses cabelos bagunçados e ao vento é lindo. Ele está uma gracinha.

Recanto HichelloRoma, Itália • 14:59

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Recanto Hichello
Roma, Itália • 14:59

— Você vai amar o nosso quarto! A janela é de cima a baixo e de um lado a outro do quarto. Tem uma varanda enorme  que ajuda na privacidade então, poderemos dormir agarradinhos e de preferência nus enquanto apreciamos a incrível vista das videiras! — ele diz com uma certa empolgação enquanto estaciona o carro

 Ele sai do carro. Do espelho o vejo pegar minhas malas do porta-malas e as levar até a porta da casa. É uma casa enorme. Um dos empregados acaba de pegar as malas com um outro e as levar para dentro. Ele anda em direção ao carro, abre a porta para eu sair. Saio graciosamente

— Se você for andar de bikini por aí, por favor, ande com uma plaquinha escrito "o Daniel é mais gostoso que eu" — ele diz em um tom cômico

— Pode deixar, quando eu for mergulhar na piscina eu faço isso! — abro um sorrisinho para ele que leva a mão até meu short jeans e desabotoa um botão

— Assim fica bem melhor! — diz enquanto se aproxima um pouco mais, mais e mais. Leva a mão esquerda até meu queixo e traz seus lábios até os meus. Ele deposita um beijo doce e rápido em meus lábios — Você precisa conversar comigo, me contar as coisas que te incomodam para eu poder mudar. Melhorar, o que for! Não se distancie, me diga exatamente o que te incomoda e eu dou um fim! — diz baixinho  

— Dane! — a voz manhosa e alta de Laura me tira completamente do clima. Daniel se distancia um pouco e acena para ela com a mão direita — Preciso de ajuda! — ela diz com um tom mais agudo do que o anterior

 Laura esta segurando as rédeas de um cavalo preto lindo, a crina dele chega a arrastar no chão. Ele é completamente magnifico. E Laura, ela está vestida como alguém que sabe bem o que esta fazendo. Não precisa de ajuda, não precisa mesmo

— Vou a ajudar a montar, já volto! — diz enquanto começa a andar em direção a ela. Eu não acredito nisso. Ele não é um homem burro, o que ele esta fazendo? Ou ela ainda é importante pra ele, ou ele apenas a suporta

— DANIEL! — quase grito. Ele se vira de uma vez. Levo minhas mãos até meu short jeans e o abaixo o deixando cair sobre meus pés, ficando apenas de bikini — Vem! — digo firmemente a ele que da meia volta e começa a andar em minha direção com um olhar faminto

 Ao chegar pertinho ele me tira do chão e me leva em seus braços até a casa. Antes que eu perceba, estamos no quarto. Ele me joga na cama e vai até à porta. Tranca. Quando se vira para me encarar... Consigo ver o fogo em seu olhar. Algo me diz que eu não vou andar direito depois disso.

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