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    os próximos dias foram normais, me cortei mais algumas vezes mas tirando isso foi tudo normal, não vi Harry e isso me ajuda a esquecer aquele inútil, vi zayn algumas vezes na cantina mais ignorei por completo . Meg estava se dando super bem com niall e eles já até ficaram, apesar de quase estar namorando ela me liga ou manda mensagens no fim de semana, ela me convidou para sair mais não queria segurar vela . Louis tem sido meu colega em algumas aulas e quando podemos falamos sobre a vida dele, falei dele sobre Ken e ele ficou vermelho, eles estavam conversando ultimamente e isso vai acabar em casamento, me sinto um cúpido . O trabalho na livraria estava tranquilo,o que me fazia me sentir tão familiar com Hayes era por que ela é mãe do Louis isso foi muito legal, na quarta eu e ela estávamos conversando e ela disse que não importa que seu filho seja gay e sim que ele não seja feliz . Por que a felicidade nos move, quando cheguei em casa comecei a refletir sobre isso acho que a felicidade me puxa para baixo por que quando estou feliz é por que alguma coisa vai acontecer . O pai de Harry me ligou me informando sobre o caso do meu pai, e nessa semana eu já vou poder ver ele, sinto saudade quando para pra pensar na minha vida antiga . Eu nunca mais fui para minha outra casa a não ser para me cortar.

     Hoje é sábado eu,Niall, meg, louis e ken vamos ao shopping por isso me alevanto da cama e tomo um bom banho bem quente, coloco calça de abrigo e um sueter preto, meus tênis sujos . Faço um coque frouxo e coloco um Pouco de pó,rimel e blush, hoje eu decido colocar um batom quase roxo que me deixava sinistra.

     Pego a caminhonete da vovó e sigo para o centro, esta tudo parada não que isso não aconteça em Seattle, porque isso acontece todo dia mas dessa vez está diferente eu estou a mais de meia hora paradinha sem se mexer . As pessoas estão fora de seus carros e alguns paramédicos passam correndo, ligo o rádio e fico escutando músicas aleatórias, os paramédicos surgem com um rapaz em cima da maca, toda sua cara está com sangue todo seu corpo na verdade . Eles passam por mim e olho nos olhos do  rapaz, os olhinhos verdes de esmeralda.

   Salto do carro e pulo em cima de um dos paramédicos . É realmente Harry.

-eu conheço ele.

-okay Hospital 1856 . Você consegue chegar lá ?

-sim.

   Corro para o carro ignorando as buzinas dos carros, entro na caminhonete e ligo aquela bosta o mais rápido possível . Pego no meu telefone e coloco no GPS .15 minutos depois estou na área de emergência esperando alguma noticia.

     Ele tinha sido atropelado e voando por  cima do carro . Só de imaginar já sinto  vontade de chorar.

-parentes de Harry Styles.

-eu.

-ele pode receber visitas mas fale baixo e ele está dormindo ainda, depois explicarei suas causas.

   Acinto com a cabeça e sigo o médico para o quarto onde harry se encontrava.

- você tem 20 minutos.

-okay.

     Entro na sala e vejo Harry com ematomas enormes no seu rosto, seu braço estava enfaixado e estremeço da cena horrível, caminho até a cama e acaricio seus cabelos levemente.

-por que você foi fazer isso comigo Harry?Eu te amo tanto não importa o quanto eu negue . Sempre distraído não é? Por favor Harry fique bem logo, não sei se consigo ver você assim muito tempo.

-lou? - ele diz sussurrando-

-Harry-

-você está aqui?

-sim. -digo tão baixo quanto ele . Ele abre seus olhinhos vermelhos.

-o que aconteceu?

-não sei bem, acho que você foi atropelado.

-não, isso eu sei,Quero dizer o que aconteceu com você?esta aqui comigo depois de tudo que te fiz, não precisa, coisa ruim não morre Lou, Louise desculpe.

-não pense assim, você não é uma coisa ruim, Harry, não se culpe tanto.

-eu sou uma pessoa horrível.

-Horrivelmente lindo.

-por que você esta sendo legal comigo?

-não sei, bom eu não queria mas é mais forte.

     Ficamos alguns minutos em silêncio, pensei que ele estava dormindo mas ele diz.

-eu tambem te amo.

   Para momentaneamente de mexer no seu cabelo e coro um pouco.

-estava tentando te esquecer.

-eu também . sabe tudo dói em mim no momento mas meu coração, agora, está parado, por favor me desculpe por isso.

     Ele me puxa para perto me beijando, é óbvio que eu não resisti, beijei ele da mesma forma que ele me beijou, devagar e leve . eu nunca deixei de gostar dele mas eu não posso destruir essa barreira que eu criei nas últimas semanas.

    Me afasto um pouco e pelo meu bem o médico anunciado fim da visita.

     Depois me conduz para seu escritório.

-bom louise vou ser direto, ele está mal e tem grande probalidades de seus ferimentos infeccionarem, ele precisa de cuidado então eu já fiz uma receita de antiflamatorios.

    Depois de pegar a lista vou até a sala de Harry novamente.

-Você pode sair daqui hoje, seu pai esta em casa?

-não ele foi para Itália.

-okay . Bom acho melhor você colocar essa roupa - digo apontando para as roupas de pacientes - eu vou levar você para casa e comprar seus antibióticos. tem algum parente próximo?

-não, só no Canadá . Mais eu posso me virar sozinho.

-não, não pode . Eu vou ligar para seu pai.

-não adianta ele não vai voltar.

-quem disse que eu vou pedir para ele voltar?

-o que vai fazer então?

-ir pra sua casa até seu pai voltar.

-não.

-Harry para.

-eu nao quero quero que você vá.

-Você não tem que querer nada.

-como assim? Você vai pra minha casa eu tenho esse direito, eu não te quero lá.

-como eu disse antes você não tem querer, eu estou fazendo isso por seu pai que está me ajudando eu devo isso a ele e não por você então acho bom você ficar bem quietinho e não reclamar a 2 semanas atrás você me traiu no nosso terceiro dia de namoro então pelo menos ficar quieto você deve.

   Ele fica quieto e vai para o banheiro se vestir, como ele pode ser tão ingrato? Estou fazendo isso para ajudar ele e ele não quer vontade de atropela ele.

Nota: desculpe não postar ontem tive que sair e desculpe a hora também . espero que gostem bye ♥

Uma solução para os problemas de Louise AbeckOnde histórias criam vida. Descubra agora