Cᴏᴍ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴀᴛᴇ́ ᴏ ᴜ́ʟᴛɪᴍᴏ ᴅɪᴀ.. 𝕯𝖚𝖒𝖇𝖑𝖊𝖉𝖔𝖗𝖊 (Em Revisão)

7 - Roménia e Seus Dragões

                          1934- 1935

Passei 1 ano no Brasil, mas tenho que parti, a Roménia me espera, na verdade os dragões me esperam..
Chegando lá, fui recebida por Anastácia e julie sua companheira, bem felizes. As duas são criadoras de dragões.
Na verdade esse é o ramo da Anastácia, a família dela tem gerações cuidando dessas criaturas perigosas. E acabou conhecendo a Julie (trouxa) em uma festa que elas chamam de "pessoas felizes" ... Elas querem dizer pessoas que se envolvem com alguém do mesmo sexo.
Foi o primeiro casal que conheci que é abertamente assim.
Elas me levaram para a sua casa, fiquei por lá e fui tratada como filha. Havia outras pessoas que trabalhavam por lá, algumas eram abortos.
Lidar com Dragões é super cansativo; requer muita atenção e força. E mais ainda, trabalho em equipe. Eles são dificilmente de dormar, e eu admiro esse espirito dragonês mas ao mesmo tempo é assustador.

Já passou meio do ano, e estou com muitos arranhões, sempre cansada, dormindo mau.. E com algumas roupas rasgadas. Não sai da casa delas em nenhum momento.. Não tivemos tempo.. Todos trabalhamos ardualmente para cuidar e as vezes até proteger essas lindas criaturas, de homens maus.
Mas um belo dia, estavamos tão exaustos e na sede de folga, que fizemos uma fogueira, os garotos levaram carne e bebida.
Todos conversavam e bebiam sem parar.. Pulavam, dançavam, então comecei a beber também. Todos bebiam como se fosse água, e eu bebia como se fosse um café super amargo e quente.
A dona Anastácia já estava tão bebada, que sentou ao meu lado falando:
- Está gostando querida? - segurou no meu ombro.
- Sim! - fiquei sem jeito.
- Como está o meu amigo Dumbledore?
- Bem! - afirmei.
- Que ótimo, mas como ele lidando com o Grinderworld?
- Contínua sereno e calmo aparentemente! - afirmei sorrindo.
- Coitado dele! - ela afirmou triste.
- Por que? - não entendi a sua expressão.
- Deve ser difícil ter que lutar contra alguém que amamos!
- Quem é à pessoa que ele lutou e amou? - aproximei o meu rosto do dela, sem entender.
- O Grinderworld! - afirmou sorrindo - o maldito grinderworld, iludiu o Alvo Percival wulfrico brien dumbledore!
- Não pode ser! - afirmei.
- Acredite se quiser! - e então saiu de perto de mim.
Como pôde? Justamente o Grinderworld, será que os dois são aliados? .. O que ele viu nele? Não consigo entender.. E se o Dumbledore não gostar de mulheres? Eu então o desrepeitei mais ainda o beijando.. Não posso continuar assim, gostando de alguém que gosta de outra pessoa, ainda mais de um homem com pensamentos tão arcaicos, e eu achando que o professor era sábio.. Talvez eu nem deva retornar a escola.

Isso ficou tanto minha cabeça. Fui convidada por um rapaz chamado Andrew Bălan para um encontro no bar.. Esse rapaz trabalha com as duas senhoras desde de pequeno. Eu aceitei e formos para um bar da cidade, bem longe de casa.
O bar era bem rústico, estava cheio de homens, sentamos em uma mesa e ficamos por lá:
- o que vamos beber Ana? - perguntou-me com os seus grandes olhos arregalados.
- Cerveja de trouxa para mim! - afirmei, toda empinada na cadeira que parecia suja.
- vou pegar duas cervejas para nós! - confirmou sorrindo e saiu da mesa.
Todos outros homens olhavam para mim, ainda bem que ele voltou logo:
- Aqui senhorita! - entregou-me um copo enorme de cerveja.
- obrigada! - dei um sorrisinho, e bebendo um gole, fui bem perto dele e disse - Você acha aqui seguro para nós?
- para ser honesto! -afirmou - não, mas é um único lugar que temos.
Fiquei me perguntando onde tinha me metido, mas resolvi ficar tranquila e conversar com ele:
- Você estudou?
- Não! - redpondeu todo sem jeito - acho que já falaram para a senhora que sou um aborto!
- Entendo, mas você poderia estudar em escolas de não mágicos! - tentei anima-lo. - os não mágicos tem a sua funcionalidade e são a maioria.
- Ninguém gosta de não mágicos de verdade senhora Scamander - afimou.
- pode até ser verdade em partes - afirmei tomando um gole - mas sendo uma sangue ruim bruxa, o que posso dizer, é que há muito preconceito de ambas as partes, por isso também acho importante separarmos ambos mas esquecer dos seus vestígios.. Que nada mais é, por exemplo, eu que nasci em família trouxa mas sou bruxa, você que nasceu em uma família de bruxos mas não tem poder mágico. Os pais devem acolher os filhos, e inseri-los no mundo, seja dw trouxas ou de não mágicos.
-concordo! - afirmou - talvez ficaríamos menos perdidos.
- Sim, eu decidir abandonar totalmente o mundo dos trouxas, para adentrar nesse mundo, e estou ótima, ainda há muito preconceitos dos bruxos mas nada que não possa ser superado.
- Que maravilha, você é bem forte! - confimou sorrindo. O Andrew tinha a cabeça bem grande, mas seu corpo era forte por causa do trabalho pesado.
A conversa ia e vinha, até que fomos interrompidos pela a seguinte frase:
- peixe morto! - um cara grande longe da mesa falou, e o Andrew ficou todo sem jeito.
- peixe morto! - outro cara gritou e muitos começaram a dar gargalhadas e olhando para nossa mesa.
- É melhor irmos Ana! - eu entendi e levantamos os dois de uma vez, o Andrew tirou um dinheiro e colocou sobre a mesa, até que um cara veio até ele dizendo:
- Você não está ouvindo peixe morto? - o Andrew então se virou até.
- Estou de saída, tenha uma boa noite! - afirmou seriamente.
- Você não vai não! - o brutamonte afirmou segurando no seu colarinho.
- moço com licença! - falei com toda educação- não queremos confusão, então o senhor poderia humildemente soltar o meu amigo? - pedi como boa dama que sou.
- Cala a boca puta latina! - gritou em direção.
Com essas, palavras de baixo calão, peguei um chicote que sempre tenho na bolsa, dei uma boa chocotada na seu rosto que o fez soltar o meu amigo, o Andrew aproveitou para dá murro nele.
Outros homens vinheram em minha direção, e antes mesmo de conseguirem chegar perto de mim, sai dando chicotada em cada um. E depois sai correndo com o Andrew..
Começamos a da boas gargalhadas no caminho e afirmei:
- na vida, você tem que saber lidar com bruxos e trouxas, usando magia ou não.
Chegamos tarde em casa, não aconteceu nada entre nós dois. Ele ainda tentou me beijar mas não quis. Não me sinto confortável ainda, e é que já estou com 19 anos.
No outro dia a Julie chamou nós dois, e as duas brigaram muito conosco por causa da noite anterior:
- Bater em não mágicos, onde já se viu isso? - perguntou a dona Júlia.
- Foi tudo culpa minha senhora! - afirmou Andrew.
- Culpa sua não! - olhei para ele. - a culpa é deles, e não me arrependo, nunca fui desrespeitar trouxas e não quero que façam isso comigo!
- Eles podem vi atrás da gente! - afirmou a Anastácia!
- É só da uma avada cadraba! - afirmei seriamente.
- Você é louca ou o quê? O ministério nos prende. E imagina só a cara do seu se souber que você está matando os outros e ainda brigou no bar ! - falou no meu pai, fico com medo.
- Desculpe Ana e Andrew, mas é melhor vocês irem embora daqui! - afirmiu Anastácia.
- sim senhora! - abaixou a cabeça o Andrew com a cara triste.
- Espera ai.. - aumentei a voz- se não tivessemos feito nada, ele séria espancado por trouxas! - gritei.
-Não importar! - gritou a julie.
- Está certo então senhora Julie e senhora Ana, mas peço que permita eu o senhor Bălan ficam uma semana aqui ainda, até eu consegui comprar as passagens! - pedi com toda educação, mas uma parte de mim queria bater nas duas.
- uma semana senhora Scamander! - afirmou Anastácia.
- Sim, uma semana! - confimei, segurando o braço do Andrew e saindo da sala. - vou conversar com o papai para te levar para Londres. - falei no seu ouvido.
- obrigada senhora! - agradeceu com um grande sorriso no rosto.
- me chame de Ana!
Agora me sinto responsável pelo o coitado do meu amigo, ele está sendo injustiçado, nunca me esquecerei disso. Mandei logo uma carta de 5 folhas falando tudo o que aconteceu e de como estou com raiva.. E no final pedi ao papai que me ajudasse; provavelmente, ele ficar bravo comigo por ter entrando em uma briga e segundo acho que ele irá aceitar a ida do Andrew.