Cᴏᴍ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴀᴛᴇ́ ᴏ ᴜ́ʟᴛɪᴍᴏ ᴅɪᴀ.. 𝕯𝖚𝖒𝖇𝖑𝖊𝖉𝖔𝖗𝖊 (Em Revisão)

64 - Visita do Remus!

           Teve o primeiro torneio.. Todos foram bem.. Conseguiram pegar o ovo dos dragões.. Isso foi bem divertido..

           O Harry que achavamos que não iria durar muito tempo, durou.. Deve ter recebido algum conselho do Albus ou do olho tonto.. Não sei.. Honestamente torço mais para o Cedrico.. Ele é um único que sinto que de fato é confiável..

           Enfim..

           Vai ter o baile no natal, e vai ser justamente no dia em que minha netinha vai nascer.. Ou seja, não poderei ficar ao baile..

           Como a gravidez da Kendra é de risco, minha neta vai ter que ser tirada ao método trouxa, chamado sesaria (acho que é assim que escreve)... Decidiu se mudar para casa.. E pediu que eu fosse ajudar no nascimento..

          Enfim, depois conto mais sobre o isso.. Agora vou falar sobre o baile.

          Ensinei os alunos da corvinal a dançarem para o baile.. E para minha surpresa, todos tem um bom pé de valsa..

- O traje deve ser arrigô! - falei com convicção - Quero todos elegantes, porquê já sabemos que as pessoas mais bonitas da escola são da nossa casa, então no dia mostrem isso com fevor.. - tentei entusiama-los..

         Senti saudade dá época em que eu estudava... Era pra ter baile, todos os anos.. Pelo menos para os que vão se formar se não for para à escola inteira..  O Albus gastou muito esse ano, para agradar os alunos e os convidados.. Mas depois irei conversar com ele sobre isso.

       
         Os alunos já nem prestam atenção na aula.. Estão sempre falando do baile. Uma coisa que me incômoda muito é a forma como o os gêmeos tratam o Rony, deve ser por isso que sinto tanta insegurança nele... Mas não vou me meter..

         O Auriga continua estudando.. Os alunos dizem que ele é misterioso.. Eu o vi na biblioteca estudando, e fui até ele.

- Oi Auriga! - falei baixinho sorrindo.

- Oi mãe! - olhou para mim mas voltou o olhar rapidamente para os livros.

- Já sabe com quem vai ao baile? - perguntei curiosa.. Estava com medo dele não ter conseguindo ninguém.

- Sim! - respondeu sério.

- Quem? - meus olhos brilharam de curiosidade.

- Luna lovegood! - quando ele disse isso meus olhos brilharam de orgulho.

- Bela escolha filho!

- Todos vão me zoar depois, já predito isso mas tudo certo.. - disse respirando fundo.

- Por que?

- Porque ela é esquisita e tudo mais..

- Você acha isso? - questionei.

- Sim, mas gosto disso também.. Aliás.. Mãe a senhora soube da f.a.l.e dá Hermione? - perguntou-me curioso.

- Sim.. Ela já desistiu de tentar libertar os Elfos? - perguntei com deboche.

- Pior que faz sentido os fatos que rodam os elfos.. - afirmou sério. - o papai não faz nada?

- faz sentido, mas o pior é que acho que eles foram criados para isso.. Mas falando do seu pai.. Ele tenta de certa forma.. Contratou dois Elfos essa semana, e vai pagar a eles.. Assim eu soube.. Mas filho, à maioria dos elfos não quer receber e nem quer férias..

- Isso é uma pena.. Ainda bem que o papai não destrata eles..

- Sim, é verdade! - passei a mão no seu cabelo..

           Me levantei, antes que alguém achasse estranho...

            Eu quase não tenho ficado com o Albus... Não o vejo deitar e nem levantar.. Tenho a impressão que estou dormindo sozinha...

              Hoje recebi uma visita inesperada... Era o Lupin..

- Professora Dumbledore! - beijou minha mão.

- Lupin! - cumprimentei com a cabeça.

- Precisamos conversar! - afirmou sério.

- Minha sala! - só disse isso e comecei a amdar até lá... Entramos e tranquei a porta. - sobre o que você quer falar? - perguntei em pé.

- Sobre a Kendra! - disse sentando.. Bastante preocupado.

- Winky! - chamei.

- Pois não senhora! - ela apareceu do nada. Era uma elfa que o Albus contratou a pouco tempo.

- Traga-me chá e bolo por favor! - pedi educadamente e ela desapareceu. - O que é que tem a Kendra? - voltei a pergunta-lo.

- A senhora deve saber que ela está grávida.. - afirmou sem jeito.

- Claro que sei! - respondi seria.

- Pois é.. Tudo indica que é meu filho.. Contei-lhe que já estava conhecendo uma outra mulher e ela não gostou nem um pouco..

- Primeiro que é evidente que é seu e segundo... Você queria o que? - perguntei brava - Que o cara que ela passou à vida toda perdendo tempo aparecesse do nada com alguém e ela desse pulos de alegria?

- Não foi a vida toda.. - disse ele tentando justificar.

- mais de 14 anos que ela fica presa a você.. Porquê você não sai de cima e nem solta de vez.. E toda vez que você precisou dela, ela veio... Sempre fez tudo por você.. Tudo.. Mas eu entendi tudo... Pra sexo e outras coisas você precisa dela.. Usa ela.. Já que ela não tem uma beleza padrão não serve para você andar ao lado...

- Não é isso..

- É SIM! - gritei - E TODOS ESSES ANOS VOCÊ NÃO NAMOROU À SERIO COM ELA POR QUÊ? ME DIGA...

- Eu não tinha nada para oferecer pra ela..

- E para a ninfadora você tem? - perguntei o deixando em silêncio.  - assumi que não gosta dela e está tudo certo.. Você não a ama.. Você só quis usar ela.. Sempre soube que ela sempre estevi a sua disposição... Agora, eu te digo uma coisa.. Estou decepcionada com você.. Pensei que ao menos seria honesto.. Minha neta, vai nascer e vou receber-la com todo o amor do mundo.. Mas não quero que nada disso seja refletido sobre ela.. E não atrapalhe mais a vida da Kendra ouviu bem?

- Sim.. - levantou cabisbaixo - eu sinto muito por tudo que fiz.. Eu quero conviver com a minha filha e estava pensando se a Kendra deixaria a bebê ser criada por mim..

- NUNCA! - falei com convicção - se caso algum dia minha neta precisa morar com alguém, será comigo.. E não vou permiti que ela seja criada longe dá mãe que está enfretando altos riscos para colocar a filha ao mundo..

- Entendo! - disse ele de cabeça baixa - ainda posso te chamar de mãe? - perguntou chorando.

- Claro! - nos abraçamos.. O deixei chorar por um bom tempo..

           Ele perguntou-me quando o bebê iria nascer... Não respondi, achei que a Kendra iria odiar se eu falasse a verdade..
          
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