8 - China - O demônio da floresta

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                      1935- 1936

Um semana se passou, passagens compradas, vamos para a China, um lugar tão especial e incrível.. Me apaixonei pelos os animais locais, e Andrew também.. Agora só vivi grudado no Dragão chinês.
Eu analiso todos os animais e criaturas mitológicas, como fiz no Brasil.
Mas algo me chamou atenção.. Tem uma pessoa que não sei se é homem ou mulher, que sempre passa aqui no vilarejo onde estou.. Os meus instrutores, senhor e senhora mo, dissera-me que poderia ser um demônio da floresta.
Se for um demônio é o mais lindo de todos. Sério.. Nunca vi alguém tão bonito como essa criatura. Mas eles afirmaram " Ele hipnotiza moças virgens para possui-las " .. Fiquei apavorada, mas conversei com o meu parceiro sobre isso:
- O que você acha Andrew?
- Assustador!- afirmou assustado- Vamos atrás dele! - afirmiu pulando de alegria.
- Vamos! - concordei pulando de alegria também.
Aprendi a fazer Saquê chinês, e fomos para a floresta e deixei o saquê lá perto da cachoeira e um pouco no copo ao lado.
No outro dia quando voltei não tinha mais nada. Depois levei saquê novamente e um coelho de patas amarradas, voltei para casa, e no outro dia vi que o coelho estava solto, e sem saquê.
Então deixei somente saquê lá, me escondi em uma moita, o Andy( o apelido que dei ao Andrew) estava ao meu lado.. Fomos supreendidos por uma voz no nossos ouvidos:
- O que querem? - era ele, todo de branco, cabelos negros, e pele tão clara que jurei que era uma miragem ou espirito.
- Observa-lo! - afirmei assustada.
- Bruxa tu não me entereças! - afirmou olhando nos meus olhos com desprezo. - agora saia da minha floresta, nenhum de vocês me cativa ! - afirmou, mostrando a direção de volta para a aldeia.
Voltamos triste, e nunca mais quis entragar saquê por lá e não fui. Continuei estudando, fazendo anotações para envia para Londres.. O Andrew, ajudava em tudo.
Quando foi a noite recebi três cartas de uma vez, a primeira era um berrador:

" Ana Cecília Scamander.. Como pode brigar com trouxas? Você quer matar o seu pai do coração.. E ainda foi expulsa da casa da Senhora Anastácia? Santo Merlin.. Ainda bem que está bem, e que nenhum trouxa tocou em você, não sei do que seria caoaz se algo tivesse acontecido.. E sobre o rapaz, quem é ele? O que quer com você? Não durma no mesmo quarto que ele, e não aceite bebidas de estranho.. Traga-o e depois de saber o que ele realmente quer com você, permitirei ou não que trabalhe comigo..
Com amor Newt Scamander "

Sabia que isso iria acontecer.
A segunda carta era do guabirada, que dizia:
" Ainda estou procurando a sua mãe, não pense que esqueci"
Fiquei feliz em ler isso, do fundo do meu coração, a segunda carta era do Dumbledore, foi a primeira vez que ele mandou cartas para mim desde que sai da escola:

" Cara Ana

Soube que brigou em um bar na Roménia, e seu pai demonstrou muita preocupação com relação a isso e também contou-me sobre um suposto namorado, e que estava preocupado que o rapaz só estivesse à levando à fazer coisas ruins.. Li também os seus artigos, estão ótimos, parabéns.
Cuidado com as pessoas, nem todos tem a sua pureza e honestidade, o mundo está decaindo de valores morais.. Se estiver namorando, desejo felicidades.
E agradeço pelo o desenho que me enviou. Sempre pode contar comigo.
Com carinho: Alvo Dumbledore.

Senti que a mensagem foi seca, porquê ele sempre me chama de pequena Ana.. Sempre.. E ele pensa que estou namorando, e isso é triste, preciso conta-lo que não estou, não sei se devo contar em cartas ou pessoalmente.
Isso me deixar tão ansiosa. Mas vou continuar meus estudos.
***
Hoje adentrei floresta, porque tive que buscar algumas ervas, mas fui supreendida:
- Olá Ana! - era o demônio bonito.
- oi! - falei assustada.
- Ele vai conversar com você! - afirmou.
- Quem? - olhei para ele, colocando a cesta do lado.
- o homem que você ama! - sentou-se uma pedra.
- Sobre o que?
- Vocês! Ele até ficou chateado quando soube do seu amigo sem mágia.
- leu minhas cartas? - perguntei.
- Não, isso é uma habilidade que tenho, e também é uma forma de agradecer pelo o saquê. - afirmou sem olhar no meu rosto.
- Acha que me casarei com com um dia?
- Não.. - afirmou - sei ! - depois começou a sorri. Eu não sei de tudo, só sei o que os animais falam.
- entendi, obrigada! - balancei a cabeça e sai.
- Quero mais saquê! - ele gritou bem alto, mas continuei andando.

Essas repostas, não são no suficiente para mim, se é só isso que essas pessoas que vem o futuro, ou passado sabem dizer, então não tem necessidade de me falar.
Tudo isso é tão incerto.
Continuei nas minhas atividades de pesquisa, mas faltava poucos dias pra ir embora. Observava o céu toda noite, tudo muito bem estrelado. E as vezes algumas declarações como:

Ele é tão cuidadoso com as pessoas, tão atencioso e educado.. Um homem perfeito e integro.. Mas cheio de segredos.. Talvez esses segredos mostrem suas imperfeições e inseguranças que poucos sabem.. Me pergunto se continuaria gostando dele sabendo de suas imperfeições.. Talvez tudo o que eu sinta é carência, e tudo o que admiro nele, inventei.. Só existe na minha cabeça..
Eu estava bem sem receber a sua carta, as vezes acho que ele fez isso para não esquecer-lo.
Por que diabos ele veio me responder só agora? Que estou na China? Será que ele realmente ficou preocupado pelo o que disse na carta, ou foi um jeito de não esquecer-lo?
1 dia antes de voltar para longe. Levei o saquê para a floresta, deixei na mesma pedra de sempre. E ele então apareceu:
- Estava com saudade do saquê! - afirmou sentando na pedra, bebendo o saquê direto pela a jarra.
- Estava com saudade do senhor também! - afirmei, sorrindo.
- Queres algo de mim?
- Vim despedi-me de ti
- Para onde irás? - levantou assustado.
- Casa, vou voltar para o meu pai.
- Faz bem, mas quem me dará saquê? - perguntou bem sério.
- Alguma outra moça virgem virá à aldeia e então peça a ela!
- Não me importo com virgindade e sim com a pureza!
- pureza? Você é a segunda pessoa que fala isso. Obrigada, mas tenho que ir. - afirmei virando as costas.
-Espere. - parei e virei para a sua frente.
- Toma! - me entregou uma escama grande verde de Dragão - isso é meu, irá te proteger! - peguei da sua mão e levei ao peito!
- Obrigada, não sabia que era um dragão! - afirmei com um grande sorriso.
- sou sim, na verdade me tornei um à muito tempo atrás, só vou morrer, quando essa floresta morrer.
- Espero que ela nunca morra então! - e o abracei tão forte.
- está me apertando! Obrigada pelo o carinho! - disse-me me soltando- aqui não é comum abraços e sim reverência.
Sorri, e o reverenciei e dei as costas. Voltei até o povoado, e vi o Andy brincando com as crianças de luta..
- Andy!
- Oi!
- Você vai comigo para Londres? - o questionei.
- Claro! - afirmou sorrindo - posso voltar a brincar?
- pode!
E voltou a brincar com as crianças, acho até que ele leva mais jeito com crianças do que com animais.
No outro dia, nos despedimos de todos logo pela a manhã, quero chegar logo em casa e abraçar o meu pai. A viagem de volta foi bem cansativa mas cheguei em Londres!

Cᴏᴍ ᴠᴏᴄᴇ̂ ᴀᴛᴇ́ ᴏ ᴜ́ʟᴛɪᴍᴏ ᴅɪᴀ.. 𝕯𝖚𝖒𝖇𝖑𝖊𝖉𝖔𝖗𝖊 (Em Revisão)Onde histórias criam vida. Descubra agora