18. Uma noite especial 💗

3.1K 231 5
                                    

Júlia me ajudou a escolher a roupa um vestido justo e preto e botas que combinassem, maquiagem leve e um batom de tom rosado, arrumou a parte de cima do meu cabelo deixando todo o restante solto e ondulado.
- uma verdadeira cowgirl não acha dona rosa?- Júlia pergunta.
- acho sim minha fia - ela sorri pra nós enquanto nós observa - você é o menino Tony juízo heim.
- juízo e o que eles menos deveriam ter - Júlia ri.
- claro que tenho juízo!- digo assustada - meu Deus Júlia assim você me mata!- brinco.
- bom, eu vou arria as pernas e dormir - se levanta e beija nós duas - amanhã ocê me conta como foi viu.
- pode deixar vó- sorrio.

- está linda Dani! Meu irmão vai enlouquecer quando te ver - ela ri e me abraça logo depois sai do quarto.
Será que eu tô fazendo certo em ir nesse encontro? Eu sei que tivemos um momento íntimo no carro mais não foi o contato físico em si, nesse como diz o Brian eu sou fria como gelo que não tinha graça, ele não vai querer ficar comigo quando vê que nada do que aconteceu no carro aquele dia e realidade no físico. Meu coração se entregou, estou completamente perdida.

- uau! Cê tá maravilhosa pequena - Antônio diz assim que me vê chegando a sala. O homem e uma maravilha dos sete mundo, todo imponente, exalando masculinidade e virilidade onde quer que passa, impossível não olhá-lo e desejá-lo.
- obrigada - fico sem graça pela forma que ele me olha - você também - sorrio de canto.
Ele pega minha mão e a beija me levando para fora de casa.

Chegamos no centro da cidade, em um lugar bem rústico que de todas as vezes que eu vim na cidade não imaginaria ser um restaurante.
O ambiente e acolhedor é lindo. Somos recepcionados por uma senhora de cabelos brancos que abraça Antônio assim que chega.
- menino Tony! Quanto tempo, que bom ver você!
- boa noite Lucinda, é bom ver você também.- responde.
Seus olhos param em mim e ela sorri.
- que bela jovem!- me abraça - muito prazer querida, seja bem vinda. Fico feliz que o Tony a tenha encontrado.
- er.. prazer é muito obrigada - digo sem jeito.
- vamos me diga qual seu nome?- fala entusiasmada.
- me chamo Daniela.
- lindo nome.- nos direciona a uma mesa bem intimista e o olha - espero que esteja tudo bem essa mesa, você sabe que é a mais íntima e discreta do lugar.
- sei sim- ele diz - obrigada Luci.
- fiquem a vontade queridos já volto com o cardápio.- ela se retira nos deixando a sós.

O silêncio se instala não sei o porque mas sinto que ele já esteve com alguém aqui é isso me incomoda. Não quero parecer louca por perguntar ou me intrometer.
- Lucinda e mãe da Giovanna, e avó da Cecília e do Felipe - Antônio fala depois de um tempo. Eu o olho surpresa.
- ela é sua sogra?- pergunto em choque.
- ex sogra- ele me olha e busca minha mão - eu não te trouxe aqui a toa, eu não frequento mais esse lugar desde que a Gio morreu. A Luci sempre vê os netos como você sabe alguns dias eles acabam dormindo com ela - eu assinto- e ela sempre me incentivou a continuar minha vida.
- mas você seguiu em frente?- pergunto.
- eu não segui em frente, eu ignorei o luto e como você percebeu e me já me chamou virei um promíscuo - ele ri e acabo sorrindo junto.
- mas é verdade - dou de ombros.
- é sim. A luci sempre disse que o dia que eu ficasse pronto a me dar uma nova chance era pra eu trazê-la aqui.  Eu nunca vou esquecer a gio afinal ela é mãe dos meus filhos e faz parte de quem eu sou, mas o amor que eu sentia hoje não existe mais daquela forma.
- você.... - o encaro e ele me pede para esperar.
- quando eu te vi a primeira vez achei que fosse um anjo e eu estava sonhando, Ocê lá em pé no meu quarto encarando - ele fica sem jeito e eu acho tão fofo - bem Ocê sabe. Eu me senti envergonhado mas o meu eu exterior falou mais alto e tudo aconteceu como foi. Ocê me fez enxergar o Antônio que eu escondi por anos. Eu tô doido por ocê pequena, e se Ocê me quiser com toda a bagagem eu prometo cuidar docê.
- eu também tô doida por você cowboy- brinco e aperto a mão que ele segura, ele abre um sorriso lindo e se aproxima me beijando.
- aí que felicidade - a voz de lucinda aprece com uma tábua de frios e vinho.- desculpem interromper mas oces não sabem o quanto tô feliz por isso. Trouxe um aperitivo pra oces enquanto o jantar não vem.
Ela sai nós deixando sozinhos, ali eu conheci o Antônio que todos falam, ele é engraçado, amoroso, e cada vez mais só encontro qualidades, conto mais sobre a minha vida depois que conheci a vó Rosa.

Na volta pra casa dentro da minhonete estamos nos beijando com tanta paixão que quando percebo já estou ofegante e toda molhada.
- sobe comigo - ele diz rouco cheio de desejo.
- o que a sua família vai pensar de mim?- digo - e eu preciso te falar uma coisa- digo sem voz.
- eles vão pensar que finamente fui laçado - e ri no meu pescoço - pode me contar qualquer coisa.
Eu o encaro, estamos cheirando a luxúria e desejo.

Fecho os olhos e disparo.
- eu só tive Brian como namorado, e ele foi o primeiro que bom- digo envergonhada e sua mão me acaricia - ele sempre dizia o quanto eu era frígida, fria e sem sal. E eu sou tudo isso. Já tive poucos outros relacionamentos mas nada tão profundo por mais de uma vez. Então talvez possa se decepcionar comigo.- fecho os olhos e abaixo a cabeça envergonhada.
Ele levanta meu rosto.
- olha pra mim.- pede e eu faço mesmo morrendo de vergonha - a mulher só fica fria - faz aspas com a mão - quando o cabra não sabe fazer as coisas direito, e aquele diz que nós dois tava aqui no carro - ele sorri vendo que fiquei vermelha - não me pareceu nada de frieza.
- eu....- começo mas ele me interrompe.
- oce sente por mim a mesma coisa que eu sinto por oce pequena, e isso é suficiente pra ser gostoso. Eu vou te mostrar quando oce tiver pronta pra mim o quanto pode ser quente pra nós dois.
- obrigada - sorrio e o abraço.

Seus braços me envolvem perfeitamente o encaixe mais incrível. Ele pede para que eu durma com ele que não precisaríamos fazer nada, acabo sendo convencida e subo com ele, que logo me dá uma camiseta dele para vestir.
- oce definitivamente é a visão do paraíso - ele diz enquanto está vestindo a calça jeans, sem camisa e descalço, nunca vi algo tão sexy na vida.
- posso dizer o mesmo - ele se aproxima e me puxa para seu colo minhas pernas enlaçando em volta da cintura dele, e nossas bocas duelando para saborear cada detalhe.

Tivemos vários momentos quentes mas sem contato mais íntimo, os dedos dele me faziam carinho que quando dei por mim estava gozando forte e a boca dele tomando a minha para si, minha mão ávida também pegou seu pau que estava babando de luxúria e o vi se derramar em prazer chamando meu nome.

Antônio nos limpou e nos aconchegamos.
- Ocê é sim quente pra porra- fala no meu ouvido - eu não vejo a hora de te fazer minha pequena.

Um cowboy para chamar de meu!❤️‍🔥Onde histórias criam vida. Descubra agora