Um cowboy para chamar de meu!❤️‍🔥

35- Reconectando 🌸

Um mês depois.....

Meu acompanhamento com a Jaque e o Wagner está sendo ótimo, me reconectei com vários pontos sobre mim e de como não posso deixar as más decisões de pessoas ruins afetarem a minha vida. Esse meu processo e longo mais não eterno.

Antônio estava fazendo de tudo para me agradar, deixando as crianças também sempre próximo já que elas eram meu refúgio, vo rosa e dona Iná estavam sempre dispostas a me mimarem junto com a Júlia, o que muitas vezes me irritava já que não sou uma boneca.

Minha caminhada e longe mas não impossível e agora sinto meu relacionamento com o homem mais incrível que conheci na vida engrenar novamente, e isso preenche meu coração.

- hoje foi ótimo Dani, te encontro a partir de agora 2x por semana- Jaque sorri.
- por incrível que pareça eu gosto de conversar com você - sorrio.
- fico feliz em saber disso querida - ela me sorri e segura minhas mãos - não esqueça que você é poderosa e pode sempre muito mais do imagina.

E com essas palavras ela vai. O Antônio tem sido extremamente atencioso e paciente comigo, e isso me enche o coração de amor mas eu tenho medo.
Lá no jardim minhas flores estão sendo mantidas normalmente pela Júlia e as crianças, decido ir olhar de perto.

- daniiiiii- Ceci grita ao me ver. E olho na direção e vejo seus cabelos em duas tranças voando enquanto ela corre. Atrás vem Lipe sorrindo.
- oi meu amor - abraço os dois - chegaram agora da escola?
- simmmm mamãe - Lipe diz batendo palmas e pulando no meu pescoço. Meu corpo inteiro congela.
- Lipe você tem que primeiro perguntar pra Dani se ela deixa a gente chamar ela de mãe - Ceci sorri e me olha.
- mais ela é minha mamãe a maisi linda - ele diz.
- não tem problema meus amores - digo com a voz embargada e os beijando.
- nós queríamos que você seja nossa mãe porque nós te amamos - ela diz com os olhos brilhando.
- simmmmm minha mamãe - Lipe ecoa.
- eu ia amar ser a mãe de vocês.
Ficamos brincando um pouco no quintal e de longe vejo Antônio nos olhando e sorrindo.

Eu preciso me libertar dessa angústia toda e como dia a Jaque a família somos nós que escolhemos, e não necessariamente vinculados ao sangue. Eu sei disso mas saber que nunca fui desejada por meus genitores me faz sentir medo.

Assim que saio do banho encontro Júlia sentada na minha cama.
- tá tudo bem?- pergunto assim que seus olhos aflitos me olham.
- sim.. eu acho - da de ombros - preciso desabar senão vou explodir.
- pode contar comigo você sabe né ?- digo.
- claro que eu sei e por isso vim aqui. O Tony vai me matar!- ela diz pesarosa.
- porque?
- Dani eu - ela tapa as mãos - não sei bem por onde começar. - ela respira fundo e seus olhos enchem de lágrimas.
- você tá me deixando assustada.
- eu tô Gravida! Pronto é isso - ela solta uma lufada de ar de alívio.- meu Deus eu sentia que ia explodir se não falasse pra você!
Fico paralisada a encarando. Meus olhos ficam cheios de água.
- que notícia maravilhosa Ju - digo a abraçando - uma criança e sempre bem vinda, que felicidade. Digo sincera.
- eu não sei como contar ao jeff e ao Tony - ela revira os olhos.
- deixa que com o Tony eu ajudo mais o Jeff precisamos bolar algo bem legal pra você contar!- bato palmas.

Ficamos idealizando várias formas de como contar e quando Júlia se foi eu ainda estava extremamente feliz. Coloquei um vestidinho simples e leve, as crianças já estavam dormindo e o Antônio provavelmente no escritório.

Bato levemente na porta e o encontro sentado com vários papéis sob a mesa, seus olhos me encontram e ele sorri me olhando por completo, me encarando profundamente. Meu corpo reage tão rápido e com tanta saudade que não precisamos de palavras eu entro e tranco a porta e vou em sua direção.

Seus braços sempre abertos para me receber em um abraço gostoso, com sensação de lar. Minha boca procura a dele que não demora a vir de encontro a minha com sede. Faz tempo que não nos beijamos assim tão intenso e quente, a boca dele molhada e com gosto de wiskey são uma combinação perfeita de luxúria. A língua encontra a minha repleta de fome. Fome dele.

As mãos brincando pelas minhas pernas e me apertando de encontro a ereção evidente. Desejo puro.
- senti tanta saudade de você assim - ele diz rouco enquanto passeia a língua pelo meu pescoço.
- eu também - digo ofegante.
Me esfrego contra a ereção e ele geme no meu pescoço, e chupa me deixando em êxtase puro.
- ahhh- gemo baixo.
- se continuar assim eu não vou me segurar - fala ofegante com a voz repleta de desejo.
- eu te quero tanto. Me desculpa por todo esse tempo que eu estive presente de corpo - falo.
- xiiii eu esperaria a visa toda se for pra ter você bem e se recuperando, você é minha vida minha pequena, você é meus filhos são tudo pra mim.- ele diz me olhando nos olhos e me deixando emocionada.- não chora meu amor, eu tô aqui pra você assim como todos que te amam. Eu sei que não é fácil mais eu e todos estamos com você - ele sorri e me beija.
- eu te amo tanto - digo - que as vezes não acho que mereço você.
- você merece o mundo e eu quero te dar - ele
Me puxa para mais perto ainda se isso é possível.
- faz amor comigo - digo ofegante - eu te quero tanto.
- eu também te quero. Mais vamos lá pra cima pra eu te amar como você merece.

Ele me leva no colo enlaçada nele até o quarto.

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Vou escrever mais um capítulo hoje e logo posto tá ?
Querem essa cena de amor?