A semana passou um raio Jeff e Julinha me ensinaram a cavalgar, e eu adorei a sensação dos cabelos ao vento, a liberdade e a conexão com o cavalo me deixou numa paz.
Sábado de manhã e o dia da faxina dos quartos no casarão, eu divido as tarefas com a outra moça da limpeza eu fiquei com o lado direito enquanto ela estava no aposto, depois de limpar o quarto de hóspedes vou até o quarto do patrão, irmão da Julinha , já que ele retornaria para a fazenda hoje.
Assim que abro a porta congelo, havia uma moça morena... em cima de um homem que era impossível não olhar ele era incrivelmente lindo, soltei um grito sem querer fazendo com que os dois me olhassem.
- porra!- uma voz grossa soa.
- aí meu Deus mil desculpas senhor!- digo tampando os olhos.- eu não sabia que tinha gente.
- quem é você coisinha?- a voz da moça que estava pelada.
- eu me chamo Daniela sou neta da vó Rosa, estou fazendo a limpeza no andar de cima- digo nervosa.
- e não sabe bater na porra da porta antes?- o homem fala.
- desculpe não fiz por mal - falo ainda com os olhos tampados.- se me derem licença volto outra hora.
Não deixo que eles pensei no que acabou de acontecer e sumo por entre os outros quartos.
O homem era lindo, ele não sai da minha cabeça, vê-lo com aquela feição cheio de luxúria e prazer me deixou molhada instantaneamente, oh meu Deus! Para com isso Daniela.
Meio dia estou com as crianças na mesa do almoço servindo os dois, estamos nos dando muito bem o que me deixa feliz, já que é uma garantia do meu emprego, se não for despejada por pegar o patrão com a namorada transando.
- ahh Dani por favor vamos ?- Ceci pedia.
- você sabe que tem que pedir permissão primeiro, se seu pai deixar eu levo vocês.- digo
- você é maravilinda - lipe bate palmas.
- vocês que são - digo fazendo cafuné em ambos que sorriem.
- minha filha, que bom que te achei - vó Rosa me chama.
- oi vó estou servindo o almoço das crianças precisa de mim?
- preciso querida, me ajude a servir a mesa principal ?
- claro- a sigo.
Enquanto colocamos os pratos e demais coisas o homem e a mulher descem acompanhados de uma Julinha mal humorada.
- bom dia Danizinha- Ju me abraça.
- bom dia amiga - digo.
- dona Rosa que saudade - a voz máscula preenche o ambiente e o homem puxa vó em um grande abraço a fazendo tirar os pés do chão o que me faz sorrir.
- aí meu filho, eu tô velha demais pra isso me solta - vó sorri.
- você ainda dá um caldão- beija as faces dela.
Depois ele a coloca no chão, e me olha erguendo uma das sobrancelhas, e ali observo o rosto desenhado, a barba por fazer, a postura masculina e alfa, isso deveria ser proibido de existir.
- e você é?- ele diz zombando.
- ah meu filho, essa minha neta -vó começa mas para assim que ele lhe olha confuso - não é filha de hanna, meu coração tem essa menina como neta, se chama Daniela.
- prazer senhorita Daniela - ele diz me encarando com profundos olhos escuros.
- araaam- a morena arranha a garganta.
- essa é Laisa - diz simplesmente.
- a piranha da vez...- Julinha diz e revira os olhos.
- olha aqui pirralha- a morena que agora se chama Laisa diz com raiva mais e segura pelo braço.
- da um tempo Laisa, minha irmã não! - ele diz fazendo com que ela se cale.
- prazer dona - vó Rosa diz e acaba sendo ignorada pela mal educada que nem tem a decência de olhá-la.
- não liga pra ela rosinha - o homem diz e me olha - eu sou Antônio - finaliza.
Eu não consigo formular nada, apenas assunto com a cabeça quando as crianças invadem a sala gritando indo direto ao colo do pai, Julinha ri enquanto a namorada do patrão revira os olhos.
- papai- lipe diz enchendo o rosto do pai de beijos.
- fala carinha - o beija - estão de babá nova e ?
- sim papai a Dani e maravilinda - lipe diz me fazendo sorrir.
- que bom meu filho- e puxa Cecília que olhava a cena.
- papai a Dani e perfeita!- Ceci ri e pisca pra mim.
É lindo ver os três juntos. O almoço passa rápido e o Antônio nós faz sentar à mesa com todos o que me deixa tensa, seus olhos encontram os meus diversas vezes me deixando envergonhada pela cena logo cedo.
A Laisa foi embora logo depois enquanto eu e Júlia fomos brincar com as crianças próximo ao estábulo onde Jeff estava com outro Peão o Marcos, os dois ficam ali conversando com nós até as criança pedirem pra voltar pra casa.
Dou um banho neles que acabam dormindo um soninho. Hoje o dia estava calor então avisei a vó Rosa que iria visitar a cachoeira finalmente, não iria demorar pois hoje iria até o bar da cidade com a Júlia e os amigos dela.
Demorei a achar a trilha da cachoeira mas assim que chego o lugar é incrível, a água tão transparente que deixa aquele desejo incontrolável de pular nela, e o faço. Fico de biquíni e mergulho, mesmo a água estando gelada ainda assim é incrivelmente deliciosa.
- olha se não é a invasora ...- a voz grossa e divertida soa me fazendo olhar imediatamente e encarar o Antônio sem camisa, e de bermuda. A vista de onde estou e linda, seu corpo bem desenhado em contraste com o sol.- o gato comeu sua língua ?
- desculpe eu fiquei assustada - digo me levantando E vejo seus olhos me seguirem de cima abaixo o que me deixa constrangida.- poderia por favor...- faço gesto com as mãos.
- claro - ele vira me dando uma visão espetacular daquelas costas esculpidas é um bumbum durinho.
- estão está gostando daqui?- ele pergunta.
- sim a fazenda é ótima e as crianças maravilhosas - digo rápido enquanto me visto - pronto.
Ele se vira e sorri.
- você é bem nova não?- ele diz baixo.
- tenho vinte e um - falo orgulhosa o que faz ele ri.
- porra ainda é uma criança!- gargalha. Eu fico furiosa.
- antes parecer uma criança do que um velho - ergo as sobrancelhas e me afasto indo em direção a trilha.
- você brava parece um daqueles cachorrinhos de madame - ele ri.- ficou com raiva foi?
- você é sempre assim?- pergunto com raiva.
Ele coça o queijo e ri debochado.
- babaca- digo e vejo erguer uma sobrancelha
- o que você falou pirralha?- fala alto me assustando.
Não dou tempo dele me alcançar e faço o que sei fazer de melhor, fujo, me viro e corro em direção ao casarão.
Droga! Acabei de chamar meu patrão de babaca.
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Um cowboy para chamar de meu!❤️🔥
Romansa" Atrás de cada mulher forte e independente, existe uma menina que teve que aprender a se recuperar e nunca depender de ninguém." "Mesmo que me perguntassem, eu não afirmaria Eu fingiria, eu negaria até a morte, eu negaria até o fim Quando você cheg...
