Ninguém é forte sozinho

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Atendente: É porque ele é menorzinho, tá.

Andy: O meu é maior, o meu é maior (mostrando a língua). Eiiii. Espera ai. Eu tenho a mesma idade que o Thomas (meio emburradinho).

Atendente: Verdade? (não acreditando muito e dando uma atenção para o menino ruivo).

Thomas: Não é não, tia. O meu irmão mais novo pensa que tem 12 anos, mas sou que tenho. Ele tem 9. É só olhar como ele está vestido (dando uma risadinha).

Andy: Nem é. Eu tenho 12. Eu estou com essas roupas porque as minhas molharam. Ah, não (percebendo o que falou).

Thomas: Eu te disse, tia (cheio de razão).

Andy: Pelo menos eu uso cueca e sei usar o banheiro (bem marrento).

Thomas: Para, para (começando a chorar).

Atendente: Pronto (pegando o algodão-doce menor e entregando um do mesmo tamanho que o do Andy). Vocês não precisam brigar mais. Na verdade, eu achei que um tinha oito anos e outro nove. São tão fofinhos (dando um sorriso).

Andy: O que vai fazer com esse algodão-doce, moça?

Atendente: Vou comer, ué. Acha que só crianças que gostam de doces? Adulto também (dando um sorriso e se despedindo dos meninos).

Andy e Thomas: Owww. Por essa ninguém esperava (surpresos).

Pai do Thomas: Vejo que ganharam presentes. Também ouvi um pouquinho da "briga" de vocês (rindo um pouco).

Pai do Thomas: Vocês parecem irmãos mesmo. É impressionante. Mas, nunca vou dizer quem é o caçula (dando uma gargalhada). Acho que deveríamos ter mais passeios como esse.

Andy e Thomas: Muito engraçado (os dois mostram a língua).

Andy: Até que o senhor é bem legal. Eu tinha um pouquinho de raiva porque você só me dava bronca e a gente nunca tinha conversado direito.

Andy: Hoje foi diferente (dando um abraço no Peter).

Pai do Thomas: Owwwnt, Andy. Você também é, pequeno. Mesmo com tantas travessuras (fazendo um cafuné e dando um abraço no ruivinho).

Pai do Thomas: É isso. Hora de voltar para casa e terminar esse capítulo.

Thomas: Já, papai?

Pai do Thomas: Sim. Temos que deixar o Andy em casa e alguém tem que dormir.

Casa do Andy

Pai do Thomas: O que temos aqui. Dois pequenos dorminhocos. Imaginei que iriam "apagar" na volta (observando os dois no banco de trás do carro).

Pai do Thomas: Andy, Andy. Acorda, pequeno. Nós chegamos.

Andy: Tá. Obrigado por tudo o que fez por mim. Você é um pai incrível. O Thomas tem muita sorte.

Pai do Thomas: Owwwn (segurando uma lágrima e dando um abraço bem forte no menino). Vamos lá (os dois vão para a porta da casa do Andy e antes mesmo de tocar a campainha, a Alice abre a porta).

Alice: Olá, Andy (com um olhar enigmático).

Pai do Thomas: Estou aqui também, hein.

Alice: Me desculpe, Peter. É que estava com os nervos "à flor da pele". Quase me matou do coração, menino.

Andy: Desculpa, mamãe (meio sonolento).

Alice: Não vem com fofura. A gente vai ter uma conversinha. Me espera ali na sala.

Andy: Tá (entrando na casa e sentando no sofá para esperar a mãe).

Alice: Oww, Peter. Eu nem sei o que te falar. Só queria te agradecer muito por cuidar do Andy para mim e te pedir desculpas também.

Peter: Fique tranquila, Alice. Tirando o susto foi bem divertido. Só precisa me prometer que teremos mais passeios assim. Que tal a gente sair? Eu, você e as crianças é claro (meio tímido).

Alice: Combinado (dando um sorriso e um beijo na bochecha do Peter)

Peter: Owwww (sorrindo e ficando vermelho). Se cuidem, tá. Uma boa noite para vocês

Alice: Obrigado, querido. Vocês também. Conversamos depois (os dois se despedem).

Na sala

Alice: Ora, ora. Alguém saiu daqui todo cheio de razão dizendo que não queria mais roupas de desenhos e brinquedos.

Alice: E volta usando uma camisa linda de dinossauros, uma bermuda verde com uma listra marrom e essas meias jurássicas. Sem falar do tênis azul que acende quando anda.

Alice: O multiverso é fantástico mesmo. O que aconteceu o Dr Estranho errou o feitiço? (dando uma risada).

Andy: Para, mãe. É que eu provoquei o Thomas quando a gente estava jogando futebol. Ai, o pai dele me deu uma bronca, fiquei bravo e saí correndo.

Andy: Então fui parar em uma parte assustadora da cidade. Fiquei com fome, frio, medo e muito apertado (começando a chorar). Foi então que tomei um susto e corri de novo. Ai, eu caí em uma poça d' água e molhei a roupa.

Andy: Só que eu não vi que eram eles que estavam me procurando (dando uma risadinha). Então, o pai do Thomas cuidou de mim e me emprestou essas roupas. Ah, também tinha o Pennywise e um gatinho bem fofinho.

Alice: Que história e que aventura que passou (achando um pouco exagerada a parte do Pennywise).

Alice: Depois foram tomar um lanche, né.

Andy: Isssso. Estava muito bom e também ganhei um algodão-doce por ser fofinho.

Alice: Erro, erro. Falha no sistema.

Andy: Eiii, mãe. Para. Até que sou fofinho sim.

Alice: Claro que é. Ainda mais com essas roupas. Aqui (tirando uma foto do filho). Uma lembrança desse dia (dando um sorriso). Vem cá (pega o filho no colo e abraça bem forte).

Alice: Nunca mais faça isso. Não sabe como tive medo de te perder. Você é tudo para mim. Eu te amo muito, tá.

Andy: Eu também, mamãe.

Alice: Mais do que eu não, meu príncipe.

Andy: Mamãe (dando um sorriso e vários beijinhos).

Alice: Acho que é hora de dormir, né. Se arruma e já vou te dar boa noite, tá.

Andy: Siiiiim.

Um tempo depois

Alice: Prontinho para dormir? Olha só. Parece que o Dino vai dormir na cama hoje é?

Andy: Uhum (meio tímido).

Alice: Tudo bem. Boa noite, meu amor. Dorme bem que amanhã é o seu primeiro dia na creche.

Andy: Siiiim (super sonolento)

Andy: Boa noite, mamãe (abraça bem forte o Dino e adormece).

Um novo mundo para AndyOnde histórias criam vida. Descubra agora