Você também vai flutuar

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Andy: Está escuro e um pouco esquisito. Eu não conheço nada dessa parte da cidade. Não estou com medo, não estou com medo (falando baixo).

Andy: Por que eu fui sair correndo daquele jeito? (frustrado).

Enquanto isso

Pai do Thomas: Andy? Cadê você? Como um menino pequeno pode correr tanto?

Thomas: Papai, você acha que o Andy vai ficar bem?

Pai do Thomas: Vai sim, filho. A gente vai encontrar ele e tudo vai dar certo (tentando tranquilizar). Eu espero que sim. Aquela é uma parte perigosa da cidade (pensando).

O pequeno ruivo foi caminhando sem direção. Enquanto andava podia ouvir vários gritos. As sombras pareciam "pregar" várias peças no menino.

Andy: Acho que vou parar um pouquinho. Ficar caminhando sem direção não é uma boa ideia. Ainda mais com essa neblina.

Andy: Neblina? Parece que alguém está querendo me assustar. Roteiro de filme de terror.

Andy: Esse lugar parece bom.

O menino encontra um beco e fica sentadinho em uma pilha de caixas de papelão. Enquanto estava lá, ele vê um homem fugindo com uma bolsa e um senhor correndo atrás dele.

Senhor: Socorro, socorro. Pega ladrão!

Andy: Se eu não tivesse provocado o Thomas, isso nunca teria acontecido. Estou perdido com frio, com fome e com muito medo (começando a chorar).

Andy não sabia, mas não estava sozinho. Ouviu algo se aproximando. A forte neblina tornava tudo mais assustador. O barulho foi ficando cada vez mais próximo e uma grande sombra apareceu.

Andy: Ahhhhhhhh (gritou assustado e sentindo uma pontada na bexiga). Owww é só um gatinho. Como eu fui bobo (bem envergonhado).

Na casa do Andy

Alice: Poxa, eu achei que o Andy estava melhorando de comportamento. Eu falei para ele voltar antes das seis e são quase sete (chateada).

Alice: Esse menino. Ah, espera ele chegar em casa para ver. Está achando que é adulto. Vou ter uma conversinha com aquele pestinha. Será que ele está bem? Vou esperar mais um pouquinho e depois vou atrás dele.

No beco

Andy: Gatinho, o que eu faço? Só queria voltar para casa (chorando e fazendo carinho nas costas do gato)

Gato: Miau, miau.

Andy: Aposto que você me deu uma boa ideia. Pena que eu não falo "gatês" (rindo um pouquinho).

Andy: Será que os cachorros falam latim? Nossa, essa foi muito ruim.

Gato: Miau.

Andy: Miau, miau para você também. Me deu um grande susto, hein. Seu fofinho.

Andy: Será que alguém está me procurando? Talvez, seja melhor eu sumir. Aposto que todo mundo vai ficar mais feliz. Ai, isso doeu (o gato fez um pequeno arranhão na mão do menino quando ouviu as palavras).

Andy: Que engraçado. Parece até que me entende (dando uma risadinha). Mas, essa não é a história do Dr. Dolittle, tá.

Andy: O que as pessoas que estão acompanhando a minha história fariam?

Perto dali

Thomas: Papai, eu estou cansado, com fome e com frio (fazendo um pouco de birra).

Thomas: Me dá cavalinho? (um pouquinho envergonhado).

Pai do Thomas: Tá, meu pequeno. Vem cá. Levanta o menino e coloca ele nos ombros.

Thomas: Yuuuuupi (todo feliz).

Pai do Thomas: Vamos indo, hein. Precisamos achar o Andy o mais rápido possível. Não é muito seguro a gente ficar andando assim por muito tempo.

Thomas: Sim, papai.

Assim, pai e filho continuaram a busca pelo garotinho ruivo. Uma cena bonita. O homem de 1,80 m e cabelos pretos com o menininho nos ombros. Thomas que tem o cabelo da mesma cor que o pai e 1,52 m.

Doçura e leveza para quebrar os elementos de terror do cenário. A alegria do menino com a camisa azul da Patrulha Canina e bermuda amarela com Ursinho Pooh bordado era contagiante. A aba da fralda que Thomas estava usando acabou saindo para fora da bermuda com tanta empolgação.

Voltando ao beco

Andy: E aí? O que vocês fariam no meu lugar? (encenava o menino para uma plateia imaginária).

Andy: Ah, não. Sentindo outra pontada na bexiga. Agora estou apertado que dia perfeito (as lágrimas começaram novamente e dessa vez o ruivo desabou).

Andy: Eu quero a minha mãe, eu quero a minha mãe (chorando sem parar e colocando o polegar perto da boca).

Sentindo a fragilidade do menino, o gatinho se aproximou e ficava passando de forma "carinhosa" no meio das pernas do Andy.

O que acalmou um pouco o ruivinho. Até que, novamente, o menino ouve algo se aproximar e um vulto enorme surge no meio na neblina. O medo é nítido nos olhos verdes do ruivinho.

Andy: Ahhhhhhhhhhhhhhhh. Socorro, socorro (sai correndo sem direção).

Andy: Ai, ai (o menino acaba tropeçando e cai em uma poça de água na rua). Olha, um barquinho de papel perto do bueiro. Isso está parecendo um filme que assisti.

Andy: Naaaaaaaaaão (levanta a cabeça e percebe um balão vermelho. Olha, um pouco mais para lado e lá estava Pennywise parado perto da porta!).

O susto foi tão forte que o garotinho desmaiou.

No beco

Pai do Thomas: Acho que assustamos ele. Isso não está acontecendo é muito azar.

Pai do Thomas: Desce um pouco, campeão. Precisamos correr e encontrar o Andy. Acredito que não foi muito longe.

Os dois saem correndo na direção em que o Andy foi e finalmente encontram o menino.

Andy: O que aconteceu? (se levanta e chega mais perto da figura assustadora).

Andy: Eu não acredito que isso é um boneco. Ah, uma loja de fantasias. Quem teve a brilhante ideia de colocar essa coisa?

Pai do Thomas: Andy! Finalmente te encontramos. Vem cá, pequeno (estendo os braços com um grande sorriso).

Pai do Thomas: Owww, você está com a roupa molhada. Teve um acidente?

Andy: Não, não. Eu, eu não fiz xixi. Não fiz (chorando).

Pai do Thomas: Tudo bem, tudo bem. Essa aventura assustadora acabou, tá.

Um novo mundo para AndyOnde histórias criam vida. Descubra agora