Última Dança

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Olá meus amores! Mais um capítulo pra vocês, espero que gostem ❤️❤️ Tenho que avisar... preparem os lencinhos!!!


LEIAM AS NOTA FINAIS!!!

(As traduções das falas vastayesas estão nas notas finais)

Fanarts:

https://mobile.twitter.com/Vikan_Pykan/status/1275133794689994752

https://www.artstation.com/artwork/ybeaz5

https://mobile.twitter.com/Sayomi_96/status/855453614193725440


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Nosso impasse seguia como uma dança mortal, um par de dançarinos letais em direção ao seu último ato.

Os olhos de Rakan não desviavam de mim, medindo cada um de meus movimentos, procurando brechas e analisando meu estilo de combate. Era doloroso de observar, afinal, fui eu quem o ensinou a estudar o oponente no campo de batalha daquele jeito "Quem poderia imaginar que as mãos daquele que eu treinei e amei por tanto tempo são as mesmas que vão me matar? O destino é irônico e cruel".

Atirei várias penas, no entanto, todas erraram o alvo. Assim que eu as lançava, as Pluma-adagas pareciam decidir mudar de curso no último segundo, desviando de Rakan por centímetros. Apertei minhas mãos com força. "Merda, o que está acontecendo comigo?". Eu poderia continuar mentindo para mim mesma e fingir que não sabia, mas as armas não tinham vontade própria, não havia truques ou magia, a simples verdade é que eu estava errando de propósito.

Mesmo com Rakan me perseguindo impiedosamente, meu coração teimoso ainda se agarrava fervorosamente à lembrança de Mieli, se recusando a deixar a esperança se dissipar completamente. Assim, mesmo que inconscientemente, meu corpo se recusava a atacá-lo.

Em contrapartida, as investidas de Rakan se tornavam cada vez mais ferozes. Percebendo minhas hesitações, ele avançava, ganhando terreno e tirando proveito da situação.

Adotei uma postura recuada, me mantendo a uma distância segura dele, tentando bloquear seus ataques e revidando apenas quando pudesse.

Eu me esgueirava de um lado para o outro, subindo nas árvores e descendo logo em seguida para tentar confundi-lo. De repente, quando estava prestes a saltar novamente, ouvi um som que fez meu coração gelar: o choro de Alurya ecoou vindo do outro lado da floresta, eu nunca tinha ouvido ela chorar daquele jeito. Era inevitável que Rakan também ouvisse, um arrepio subiu pelo meu corpo quando notei que ele parou, se virando lentamente, mudando de direção para ir de encontro a fonte do som.

A preocupação invadiu minha mente como uma núvem nebulosa. Eu precisava mudar de tática, não poderia permitir que Alurya e os outros fossem emboscados.

Comecei a persegui-lo, Rakan disparou a frente, deixando um rastro de matéria escura por onde passava. Gritei e atirei algumas penas na tentativa de atrair a atenção dele novamente, mas não funcionou.

O Torpor da Escuridão (Rakan e Xayah)Onde histórias criam vida. Descubra agora