『Capítulo¹⁵』

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A noite estava linda.

Resolvo sentar ao relento para observar as poucas estrela que a dobra da sombras não tapou. Acabo pegando no sono,  sinto alguém me pegar no colo e me carregar para dentro do pequeno palácio.

Abro um pouco os meus olhos e vejo a pessoa.

Meu pai.
Me abracei em seu pescoço me aconchegando e aproveitando estar com ele.

Ele pediu para Genya abrir a porta, já que suas mãos estávam ocupadas me segurando.

Com cuidado ele me largou em minha cama e me tapou.

— Eu te amo. — Ele depositou um beijo na minha testa.
— Sou um idiota, faço as coisas tudo ao contrário e acabo perdendo momentos importantes para mim e para você, e por causa disso acabei perdendo a sua mãe , pretendo ir atrás dela, porém vou fazer uma coisa primeiro. Ele suspirou e saiu do meu quarto.

Abri meus olhos.

Porque ele não é assim todo o tempo?
Vou dormir mais vezes por aí .

Sinto falta desse meu pai amoroso.

Mesmo eu tendo 20 anos , não significa que eu cresci e não presiso dele .

Eu de fato estou grande, mas a criança que está dentro de mim pede sua atenção já que não teve em sua infância inteira naquele lixo de orfanato.

E agora faria de tudo para ter ele assim.

⚫⚫⚫

Dito e feito
O meu esquife estava a minha espera logo de manhã na margem.

Pego uma bolsa de couro e encho de qualquer coisa que possa me defender dos volcras se o meu poder não ajudar.

— Lyra? — Nicolas se aproximou arqueando a sombrancelha assim que viu o meu esquife.

— Hum. — Murmurei um pouco inaudível enquanto tentava enfiar uma corda grossa dentro da bolsa já lotada.

— Oque vai fazer? — Ele perguntou

— Não tá óbvio? Vou entrar na dobra. — Fechei a bolsa com esforço, contudo não deixei de encarar-lo.

— Mas porque?.— Nicolas questionou.

— Vou a procura de minha mãe. Digo me virando de costas para ele e caminhando em direção ao esquife.

Ele não deixou de me seguir.

— Eu vou junto. — Disse firmemente.

— Não, não vai!
— Eu só Estou tentando te protejer. — Ele adimitiu.

— Eu não preciso de um guarda de proteção, você foi oque mais apanhou dos volcras naquele dia.— Rebato com um sorriso de convencida no rosto

Ele rolou os olhos.

— Vai, mas se cuida! — Ele disse se aproximando de mim.

— Tudo bem marmanjo. — Digo rindo.

Ele deu um beijo no topo da minha cabeça e logo saiu, mas sempre com o seu olhar voltado a mim.

Eu não contei para o meu pai que havia saído, mesmo assim ele não estava no pequeno palácio

Entrei no meu esquife.

O vento estava favorável e levava o esquife cada fez mais e mais para dentro da dobra

Já até tinha me acostumado com aquele o lugar sombrio.

Eu não esperei pelos volcras então fui até a ponta do esquife e comecei a gritar.

— Mãee? Mãeee?!

 𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒐 𝑫𝒂𝒓𝒌𝒍𝒊𝒏𝒈 ˢᵒᵐᵇʳᵃ ᵉ ᵒˢˢᵒˢOnde histórias criam vida. Descubra agora