『capítulo¹² 』

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O vento bateu contra o esquife assim que entramos na dobra.
Eu e Nicolas mantemos o equilíbrio um no outro.

Nicolas percebeu que estávamos próximos e logo me largou .
— Porque você não ficou lá ?

— Por que meu pai é louco! — Respondi sem olhar.

Estava concentrada de mais em tentar achar meu pai em meio a escuridão.

Foi assim que eu ouvi os barulhos.
Apertei meus olhos para tentar encherga-las.

— Volcras. — Murmurei.

— Oque você disse?

— Volcras estão se aproximando. Repeti calma.

Ergui minha mão já deixando bem visível o meu poder.

Nicolas catou um rifler e já engatilhou.

E elas vieram com tudo.

O fogo fluía do rifler de Nicolas .

Eu acertava em cheio os volcras.

Corri para a ponta do esquife tentando acerta-los.
Mas o volcra batia suas asas fortemente criando um vento que me derrubou no chão.
Ela ergueu suas garras contra mim .
Ela avançou com elas.
Fechei meus olhos por medo.
Eu só senti sua garra afiada rasgar a minha bochecha, e aquilo ardia como fogo.

Me arrastei para trás e estendi minha mão com dificuldade a acertando em cheio.
Me levantei porque não estava debilitada.

Preciso ajudar Nicolas!

Me virei indo em sua direção.
Seu rifler foi atirado para longe e ele foi atingido em cheio.

Dei um berro agudo.
Corri até ele que caiu no chão.
Me ajoelhei ao seu lado .
Analizei seus machucados.
Sangue vertia em baixo de seu kefta vermelho.
No abdome uma perfuração feita pelo volcra.

Ele respirava com dor.

Abri seu kefta e levantei a sua camisa.
Era um machucado feio.
Nicolas gemia de dor eu não podia fazer nada para lhe ajudar.
Meu kefta ficou tomado de sangue.

—  Aguenta firme. — Sussurei para ele.
Ele gemeu com dor.

Os volcras vinham e eu os matava .

— Vamos voltar. — Digo e o esquife faz a volta.

Uma voz feminina familiar surgiu no esquife.

— Não, volte!

A mulher dos meus sonhos e que salvou o cervo.

Ela caminhou até mim , levanto para receber-la.
Mas eu não conseguia ver seu rosto novamente.

— Cura ele por favor. — Implorei com lágrimas em meu rosto.

— Claro pequena. — Ela estendeu a mão na direção de Nicolas e fez seu machucado fechar.

Nicolas sorriu para mim já melhor ,e eu retribuí.

Ela olhou para mim.
— Vá e salve Darkling de fazer um caos. — Ela ordenou ,e eu assenti.

Ela sumiu em sombras e consigo levou os volcras.

— Nicolas. — Me agachei ao seu lado.

— Porque não pediu para curar você? Olha esse seu machucado. Ele tocou na minha bochecha analisando o meu rasgo na mesma.

Eu havia esquecido que o machucado continuava ali.

— Eu não quero perder você. — Digo cabisbaixa ficando vermelha.

 𝑨 𝒇𝒊𝒍𝒉𝒂 𝒅𝒐 𝑫𝒂𝒓𝒌𝒍𝒊𝒏𝒈 ˢᵒᵐᵇʳᵃ ᵉ ᵒˢˢᵒˢOnde histórias criam vida. Descubra agora