A história contada do ponto de vista de Ares, o Deus grego da Guerra.
Como uma simples criança se transformou no guerreiro mais temido e odiado de todos os tempos e quem ele é de verdade por trás da armadura.
Um jovem traumatizado que acaba encontra...
Essas músicas combinaram tanto com esse capítulo que decidi introduzir elas na história, escutem. Escrevi esse capítulo enquanto tocava minha playlist de músicas favoritas às 23:00 da noite.
Será que vai ter beijo? hmmmmm
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Fiquei observando Percy por longos segundos, não conseguia compreender como eu havia adquirido sentimentos por um semi-deus que me trouxe tantos problemas no passado, não conseguia crer em mim mesmo.
- Ares eu... - Decido interrompê-lo antes que fosse dizer qualquer coisa.
- Eu nem sei por quê eu estou desabafando com você, eu só achei que... Não sei... Talvez... - Não conseguia terminar minha frase, o que estava havendo comigo? Sou Ares, o Deus da Guerra, por quê estou me embolando nas palavras?
- Fala sério, os trouxas vão ficar no nosso quarto? - Somos interrompidos por Cronos, dava para ver a indignação em seu rosto e o ódio em sua voz.
Sem nem pensar duas vezes, puxo Percy para fora de toda aquela confusão e pessoas. Estávamos do lado de fora, na parte de trás para ser mais exato, junto a Percy em uma pequena escadaria que levava a um lindo jardim.
- Aqui é mais calmo. - Percy parecia nervoso ao ver o quão próximos estavamos.
- Desde que fui punido a dar aula aos semi-deuses eu pude ver o quanto você cresceu e virou o herói que é hoje. - Eu estava sendo sincero, pelo menos estava tentando. - O que eu dizer é...
Antes mesmo que pudesse terminar minhas palavras, sinto seus lábios junto aos meus, não sabia o quanto estava necessitado daquilo até ter sua língua dentro da minha boca onde nossas línguas faziam uma bela dança, envolvendo meus braços em sua cintura foi onde pudemos deixar o beijo mais profundo do que já estava.
- Eu preciso de você Percy. - Digo assim que demos uma pausa para respirar.
- Eu... - Percy parecia levemente vermelho, talvez agido por impulso ou talvez ele realmente quisesse?
Quando nos beijamos eu não ouvi mais nada que estava ao meu redor, apenas senti a necessidade de sentir novamente o seu beijo.
Quem diria que não seria eu a tomar a atitude.
Me aproximo e colo nossos lábios, sentindo sua boca abrir passagem para minha língua, minhas mãos entravam por dentro de sua camisa movendo por seus pontos mais sensíveis.
