Gente, nunca imaginei chegar tão longe em um livro, de verdade. Eu fico tão animado e motivado vendo cada comentário e voto nos capítulos que isso faz com que eu escreva mais e mais.
As vezes acaba dando um bloqueio mental, mas é normal na vida de um escritor, o importante é saber passar por cima desses obstáculos.
Para não desapontar, nosso casal Caos e Origem vão ter encontros também nessa história, já que Ares está temporariamente incapacitado.
5 meses havia se passado, um tempo considerável para quem estava grávido e estando na fase das dores nas costas, sua barriga estava muito maior do que o esperado para apenas 5 meses, chegando a fase de precisar por uma mão segurando a barriga e a outra nas costas quando suas dores chegavam a um nível forte.
Apolo lhe visitava com frequência para saber como estavam os bebes, isso mesmo que você leu, bebes no plural.
Ares esperava por gêmeos, esse era o motivo de ter a barriga bem maior do que se estivesse esperando por um único bebe. Suas vontades alimentares estavam cada vez mais estranhas, sendo a última pepino em conserva com sorvete.
Percy ajudava o namorado em tudo.
Devido a adaptação e vigia que faziam ainda aos semi-deuses, Ares e Percy ainda estavam no acampamento, para a infelicidade de Ares.
— O que faz fora da casa grande? — Percy pergunta, enquanto ajudava os semi-deuses a treinar e se organizar uma hora antes do capture a bandeira.
— Queria pegar um sol e ver como você estava. — Dizia Ares sentando-se na cadeira próxima a maleta das espadas. — Minhas costas estão me matando, não consigo ter uma posição confortável.
— Também olha o tamanho da sua barriga. — Annabeth comenta.
Annabeth havia largado o ciúmes e aceitado o que havia acontecido fazia 2 meses, sua fase de raiva e ódio havia acabado, agora entendendo o nível da relação que Percy e Ares possuía e aguardando um filho de Percy tornava a relação de ambos muito mais forte. Sua pesquisa sobre Origem não havia sido continuada por falta de conteúdo de pesquisa que era muito precária a respeito do assunto.
— Você é muito engraçadinha. — Ares zomba. — Falta muito tempo para acontecer?
— Não, uma hora. — Percy diz, aproximando-se de Ares. — Fica perto de mim se for assistir, entendeu?
— Não sou... — Ares iria retrucar que não era indefeso, mas decidiu render-se já que até andar era difícil para si. — Tá, ficarei perto. Minha armadura nem serve em mim com essa barriga.
— E nem tente, vai acabar machucando você e o bebe. — Clarisse, filha de Ares alerta o pai.
— Não vou. — Ares garante. — Aquilo nem entra mais e era minha melhor armadura.
— Vamos lá, praticando se querem ganhar hoje. — Percy diz ganhando a atenção dos semi-deuses.
— Vou gostar de ver isso. — Ares sorri sarcástico.
Os semi-deuses treinavam arduamente, sempre relembrando que não podiam matar os seus, apenas perfurar em áreas não perigosas, algo evitado ao máximo por todos, mas durante um combate tudo poderia acontecer e as armaduras que usavam lhes protegiam parcialmente. Capture a bandeira além de um jogo competitivo, era a forma ao qual treinavam em combate quase real, algo que lhes preparava sempre para o pior já que viviam sendo caçados por diversas criaturas mitológicas.
O primeiro passo da sobrevivência acontecia assim que completavam 5 anos, quando seu cheiro ficava forte o suficiente para ser detectado por monstros, mas graças aos satiros essas crianças podiam viver sua infância por mais algum tempo, sendo trazidos quando a proteção ficava ineficaz.
Satiro, um ser da natureza com o corpo metade humano e metade bode. Equivale ao fauno da mitologia romana.
Bernardo é o mais recém satiro admitido no acampamento, tendo trazido duas crianças filhas de Apolo que haviam completado 13 anos sobe a sua proteção. Virou amigo de Groover rapidamente, onde ambos viviam atrás das ninfas em seus tempos vagos.
Tendo tido a hora do capture a bandeira, todos se reuniram em frente a linha de largada, onde Quiron anunciava o jogo e dizia as regras.
— Temos dois novos membros, quem vai acolher? — Quiron pergunta, referindo-se a Martha e Willian, os gêmeos recém chegamos trazidos por Bernardo.
— A casa de Apolo irá acolher! — Tal ação fez Percy se recordar de seu primeiro capture a bandeira, quando a casa de Apolo lhe acolheu até ter enfim seu pai reconhecido.
— Perfeito. — Quiron sorri. — Todos preparados, hora de partir.
— COMEÇAR! — Percy grita alto e em bom tom, vendo todos dispararem para o campo de jogo.
Ares ergue-se de onde sentava, acompanhando Percy para o caminho de observação junto a Quiron, onde andavam por áreas sem visão dos semi-deuses. Era possível ver todos alertas e os mais fortes protegendo os menores.
A equipe de Atenas já havia encontrado com a equipe de Apolo, onde ambos travavam um combate acirrado pela bandeira vermelha de Atenas, o jogo só se encerrava com todas as bandeiras capturadas, tendo a equipe com mais bandeiras nomeada a vencedora.
Por descuido, Ares desaparece da visão de Percy e Quiron, que lhes procuram pelas redondezas antes de alertas a todos e parar o jogo.
O desespero tomava conta de Percy, Ares estava ao seu lado a poucos segundos atrás e agora desaparecido de sua visão em um único piscar de olhos.
Os semi-deuses ajudam a procurar, cobrindo todas as áreas da floresta, mas não encontrando nem vestígio ou pistas do que poderia ter acontecido.
Onde estará Ares?
Desculpe amores, mas vão ficar curiosos por que nosso capítulo acaba por aqui, saibam o que vai acontecer no próximo capítulo.
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Ares - Por baixo da armadura | Concluído
Fiksi PenggemarA história contada do ponto de vista de Ares, o Deus grego da Guerra. Como uma simples criança se transformou no guerreiro mais temido e odiado de todos os tempos e quem ele é de verdade por trás da armadura. Um jovem traumatizado que acaba encontra...