hey.
obrigada a quem está lendo, não esperava tanta gente, na verdade.
Espero que fique decente a história, sinto muito por ser pouco interessante no começo, minha mania de prezar pelo desenvolvimento das coisas faz isso ser mais lento.
Boa leitura
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Ochako encarava nervosa a recepcionista que digitava algo desconhecido por ela, num computador antigo demais para sequer funcionar. A senhora que o manuseava parecia estar à vontade, já que aparentava ser tão velha quanto a máquina a sua frente.
As unhas da morena batiam no balcão enquanto aguardava que alguém aparecesse para lhe ajudar. Sua ansiedade já era suficiente, sentia que poderia desmaiar de novo a qualquer momento, seu estômago dava voltas e seu rosto era pálido como papel. Izuku ao seu lado apenas mantinha-se quieto, por dentro, no entanto, sentia-se um tanto sufocado com aquela realidade no mínimo inesperada.
Não pretendia entrar com ela no quarto do ex-marido, ou devia dizer marido? Ele não sabia como lidar ainda, mas não podia abandonar o barco como se fosse um covarde, simplesmente estar ali já era uma boa atitude para a ocasião. Não podia ser egoísta a ponto de deixar Uraraka passar por isso sem apoio, seja lá a gravidade da situação.
Logo uma enfermeira se fez presente, essa mais nova e aparentemente mais ágil e atenta, sua voz baixa e confusa preencheu o ambiente silencioso até então:
— Parentes do paciente Bakugou Katsuki? — questionou calmamente, encarando aos dois sem saber a história que o paciente trazia em sua ficha extensa. Ochako respirou fundo segurando o ar em seus pulmões antes de se manifestar, sob os olhos atentos de Midoriya.
— Eu sou a... — Seus olhos encontraram os do namorado por breves instantes, era uma situação inusitada que estava lhe enlouquecendo. Por alguns segundos, sua mente desesperada e egoísta clama que não queria ter ido até ali, mas ao mesmo tempo, seu coração batia forte com o fato de seu marido ter acordado — Sou a esposa dele.
Izuku por sua vez olhou para qualquer direção que não fosse para a morena, sentiu um grande incomodo ao se ver ali ao lado de uma mulher casada, que estava indo ver o marido anteriormente em coma. Sentia-se sujo por ter desenvolvido sentimentos e um pouco mais com Uraraka, mas a indignação se mantinha presente, já que de certa forma ele foi enganado durante esses meses todos achando que o pai de Amanda havia sumido no mapa como um covarde. Julgando-o.
Mal podia imaginar que teria tamanha surpresa para carregar agora.
Ochako sentiu seus olhos inundarem ao constatar a decepção de Izuku, ela podia ver isso claramente na expressão incomodada. Por mais que ele estivesse apoiando-a, ela tinha que compreender o quão magoado ele estava ao notar que se manteve alheio ao passado, sem escolha alguma em ponderar as consequências de uma relação com critérios incertos no caminho.
Com pesar, a morena ergueu a cabeça numa tentativa de encorajar-se e seguiu a enfermeira pelo corredor dos quartos, a falta da presença calorosa do esverdeado trazendo de volta o peso da angústia. A cada passo sua respiração ofegante a traía, não conseguia o controle que desejava, não podia simplesmente se acalmar e agir como devia.
Bakugou deve estar ainda mais assustado com tudo, então por que fraquejaria?
A enfermeira para em frente a uma porta semiaberta e Ochako arregala os olhos, a ficha ainda não havia caído, mas agora não tinha tempo para hesitação. Aproximou-se da maçaneta, mas antes de abrir, a moça que ainda permanecia imóvel chamou sua atenção:
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Despertando para o Amor || BakuDeku
Hayran KurguBakugou Katsuki era apenas mais um empresário fissurado pelo sucesso nos negócios, seu trabalho na maior empresa do país, Plus Ultra Tecnology, era seu maior orgulho, desde que era um mero estagiário. Agora como diretor executivo mal conseguia parar...