14. Demônio nada Doce - parte 1

13 0 0
                                    

Mikaella estava na cabine de som com Vinícius, aprendendo um pouco mais e testando algumas mixagens antes de mais uma noite

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Mikaella estava na cabine de som com Vinícius, aprendendo um pouco mais e testando algumas mixagens antes de mais uma noite.

Descendo as escadas, Diana avistou Léo parado em frente ao balcão do bar, de braços cruzados, olhando atentamente para a prateleira de bebidas. Seus olhos se apertavam como à procura de algo muito bem escondido.

- Oi Léo - cumprimentou - Chegou cedo, Chuchu - comentou posicionando-se ao seu lado, espelhando sua pose e olhando na mesma direção que ele.

- E aí, Baixinha?! - cumprimentou de volta, sem tirar os olhos, ainda apertados, das garrafas coloridas e enfileiradas na prateleira à frente deles.

De repente inclinou-se de lado até a altura de Diana, não desviando o olhar e perguntou:

- Tu tá vendo o mesmo que eu?

Diana então correu os olhos atentamente sobre as bebidas e...

- O que tá rolando? - quis saber Juan, que chegou acompanhado por Danilo e ambos juntaram-se a eles também olhando a prateleira.

- Mas eu fiz a reposição das bebidas ontem... - afirmou Danilo contrariado.

- Estão faltando duas garrafas, pelo menos... - constatou Juan.

- Na verdade, três - corrigiu Danilo.

- Qual o motivo da reunião? - Ivan e Marcão se aproximaram tal como Nicolas, em seguida, assim que chegou.

- Estão faltando três garrafas... Duas de vodka e uma de whisky - respondeu Diana dirigindo-se para o outro lado do balcão.

- Isso tá me cheirando à...

Marcão ia falar de suas suspeitas quando foi interrompido pelo estrondo da porta do escritório batendo, seguido de uma tempestuosa Wanda que, visivelmente embriagada e indiscutivelmente furiosa, devido ao tilintar alto de seus saltos no piso, rumava em direção ao bar.

Como se não houvesse ninguém à sua volta ela olhou rapidamente para a prateleira diante dela e pegou uma garrafa de whisky e, antes de voltar ao seu escritório, ouviu-se um bradar rouco e raivoso:

- Wanda! Tu vai me deixar falando sozinho, demônio? - perguntou indignado, Francisco, o marido dela.

Sem responder, girou em seus calcanhares, seguiu em direção ao homem abrindo a garrafa, jogou a tampa para Léo, que pegou-a no ar, e levou o bico da garrafa aos lábios enquanto caminhava. Passou por Francisco, entrou novamente em seu escritório e bateu a porta na cara dele.

- Ô, DEMÔNIO! - gritou entrando na sala de Wanda e também batendo a porta atrás de si.

- Ih... Fudeu! - disse Nicolas.

- Como diria o meu avô: "Preteou os zóio da gateada"! - comentou Léo.

- Vai ser um domingo daqueles, gurizada... - sentenciou Ivan.

AS GURIAS DA BOATE DOCE DEMÔNIOOnde histórias criam vida. Descubra agora