11. Hora do show

5 0 0
                                    

Joice já havia apresentado sua coreografia no pole dance e Guinevere estava atirando beijos ao público, após ter finalizado seu striptease, quando Cássius ia descendo pela escadaria da boate e reconheceu seu irmão que estava no bar olhando para o ...

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.

Joice já havia apresentado sua coreografia no pole dance e Guinevere estava atirando beijos ao público, após ter finalizado seu striptease, quando Cássius ia descendo pela escadaria da boate e reconheceu seu irmão que estava no bar olhando para o palco. Sabia que cedo ou tarde ele viria atrás e o encontraria, sempre fora assim.

Aproximou-se ao vê-lo se levantar, aparentemente na intenção de ir embora, mas resolveu parar no instante em que as luzes apagaram novamente e acenderam em tons de vermelho e roxo. Seu irmão também havia parado.

As caixas de som reproduziram acordes profundos de uma música sombria e uma nuvem de fumaça, com um aroma que lembrava iogurte, tomou conta do palco.

- UHUUU!!! - A plateia uivou.

- Parece que tem um pessoal na expectativa aí...- Vinícius ria - Isso quer dizer que já sabem quem tá pra chegar, né?

- SIMMM!!! - eles responderam.

- Aquela que nos faz acreditar que não há lugar melhor que o inferno e é pra lá que a gente quer que ela nos leve! A nossa Doce... DEE... MOO... NIIC!!!

O canhão de luz focou naquela mulher que estava posicionada em uma das extremidades do palco onde já havia um alvoroço de espectadores ansiosos.

Camuflada pela fumaça, ela estava de costas e, mesmo com uma capa cobrindo-lhe o corpo até os pés, podia-se notar seu quadril jogado para a esquerda, suas mãos estavam atrás da cabeça segurando os longos cabelos lisos e de um vermelho sangue artificialmente brilhantes.

Assim que começou a ouvir-se a música "Ameno (remix)" - Era, ela soltou seus cabelos e os sacudiu com graça antes de virar-se para o público que engolira a euforia anterior e exalava quase que uma devoção.

De frente ela revelava parte do seu traje: uma máscara rendada que, de tão delicada, parecia uma tatuagem em seu rosto. Dependendo da iluminação podia-se notar um par de delicados chifres logo acima de sua testa fazendo jus ao seu nome de guerra: Demonic.

Com o queixo erguido ela caminhou languidamente parecendo deslizar até posicionar-se diante da plateia e de costas para o poste. No bar, sem tirar os olhos do palco, o irmão de Cássius sentou-se novamente.

Fazendo movimentos suaves e inebriantes, tirou a capa fazendo-a dar a volta em seu corpo, contornando suas curvas como uma carícia luxuriosa e, na mesma velocidade, deslizava a língua por seu lábio superior até deixar a capa cair por inteiro no chão.

Com a ponta do pé, mordendo o lábio inferior, chutou-a para trás de um jeito diabolicamente lascivo, deixando à mostra um conjunto, de top e caleçon, coberto por pedrarias.

A sua desenvoltura, ao interpretar a música, executando seus movimentos e gestos de forma tão embevecida, fazendo com que o pole dance e ela parecessem estar envoltos em magia, conectados, tornando-os um só, provocava cada vez mais o deleite dos frequentadores.

AS GURIAS DA BOATE DOCE DEMÔNIOOnde histórias criam vida. Descubra agora