Sapori italiani

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— Sabores italianos.

Onde o universo, humildemente, oferece uma oportunidade para S/n

POV S/N
Itália. A cidade que meus pais se conheceram. Foi algo repentino e acidental. Porém, bonito. Sempre contavam a história do italiano que pintava paisagens, que acabou por ficar hipnotizado por uma linda moça norte americana, que estava agarrada a uma caixa de chocolates.

Carregava em minhas mãos um livro de romance clichê, que tinha sua capa dura e colorida, enquanto cantarolava algo.

Conheci um garoto italiano, tem muito tempo. Em uma situação de trabalho entre nossas famílias. Nos demos bem. Assim, começamos a conversar por mensagens de texto.

Nos aproximamos cada vez mais. Começamos a sentir algo forte um pelo outro. O engraçado, é que, parecia que dividimos do mesmo neurônio. Não apenas por conta de pensarmos apreciado. Louis sempre foi um livro aberto para mim, e eu para ele, por isso nos demos tão bem! Namoramos por pouco tempo. Terminamos. Eu terminei. Perdemos o contato. Então, hoje, eu o veria novamente, Louis Partridge. Terminamos, pois éramos imaturos demais para o amor. E chegamos a um acordo.

"Se for possível, quando formos maduros o suficiente para amar, eu prometo, senhorita Achibald, que não se arrependerá de beijar apaixonadamente seu amado. Eu juro!"

No momento eu apenas deixei escorrer algumas lágrimas. Louis sempre conseguia esforço para comentar algo divertido, em um momento deprimente. Ele queria continuar, queria se relacionar comigo. Porém, eu o impedi. Eu não ligava para o amadurecimento diretamente.

Medo.

Medo do amor, medo de sentir, medo das malditas borboletas, medo dos beijos, medo dos bons momentos, medo dos maus e péssimos momentos, mas principalmente, medo do fim.

Acelero o passo, indo até a ponte onde Louis marcou de nos encontrarmos. A mesma ponte onde meus pais se conheceram. Sento em um pequeno banco que alí havia.

Passaram cinco anos desde a última vez. O tempo passou rápido demais. De quinze anos, para vinte. Somos adultos e maduros agora. Ainda tenho mando do amor, mas, vivemos apena uma vez.

Olho para minha direita um garoto de cabelos castanhos, calça de moletom, blusa branca, e cabelos castanhos vinha com um caminhava pela ponte com dois sorvetes. O sol iluminava seu rosto, clareando seus olhos castanhos.

A pessoa senta ao meu lado. Suspirando. O garoto. Ele olha em meus olhos, como se estivesse esperando alguma reação de minha parte. Louis.

— Louis? — Pergunto, involuntariamente.

— Oi, S/n...— Diz, um pouco nervoso, abrindo um sorriso ladino.

— Você está diferente...— Digo, abrindo um leve sorriso.

— Estou mais velho, e mais maduro. — Diz.

— Tentou flertar comigo? — O olho estranhando. Para o garoto não notar meu nervosismo.

— Não...— Diz sincero.

Suspiro completamente involuntariamente, arregalando meus olhos quando Louis nota o suspiro.

— Gostaria que eu estivesse flertando com você, Lady Archibald? — Diz. Porcaria de apelido.

Não respondo.

— Olha Louis, eu sinto muito por ter terminado com voc— O garoto logo me interrompe.

— Quieta...— diz rindo. — Sinto muito, mas não quero ouvir o discurso de "perdões" que escreveu no braço, pós ficaria nervosa — Eu prometi que te beijaria apaixonadamente na próxima vez que te visse, não é?

— Sim...— Digo sorrindo levemente.

— Como sabe, S/n. Sou um homem de promessas, sempre cumpro todas. — diz abrindo um sorriso ladino — Então devo cumprir essa também. — Diz, fazendo com que eu abra um sorriso sem mostrar os dentes.

Sou surpreendida quando os lábios de Louis chocam com os meus com força. Ele larga os sorvetes de uma forma que não sejam destruídos. Com leveza, o garoto leva sua mão ao minha bochecha, deixando seu polegar, delicadamente, encaixando os outros dedos em minha nuca, por baixo de meus cabelos.

Minha mão livre do livro, vai em direção a nuca de Louis, pousando alí. O a forma como nossos lábios se encaixavam de forma perfeita, era inacreditável. Sinto seus dedos frios em minha cintura, fazendo com que um arrepio percorrer meu corpo. Borboletas dancem em meu estômago. O coração de Louis batia acelerado. Como se fosse sair do peito. Meu coração batia por Louis, e o dele por mim. Ele cantarola contra meus lábios, como se estivesse comemorando.

Separo o beijo. Respirando fundo, reabastecendo meus pulmões, sorrindo envergonhada. O mesmo apoia sua cabeça na dobra de meu pescoço, sinto o ar de um suspiro em contato com minha pele, arrepio novamente. Ele tira o rosto, e me olha com um sorriso convencido.

— Quieto...— Digo abrindo um sorriso.

— Aqui está seu sorvete. — Ele alcança. — Senhorita calafrios...— Diz. Assim, dou um leve tapa sua cabeça.

— Para de me dar apelidos! — Digo.

— Tudo bem! — Diz — Senhorita calafrios? Lady Archibald? Senhora Partridge! — Diz. — Esse soa melhor! — Congelo, e não pelo sorvete. Sim, pelo seu comentário.

Agora, por raiva, pelos apelidos, nervosismo, ou os dois elementos juntos. Nati em sua cabeça novamente, porém, dessa vez mais forte.

Ei! —  Diz.

— Por me fazer ficar envergonhada. — Digo.

— Vou até a a ponta da aponte arrumar outra namorada. — Diz.

— Namorada?

— É, namorada! — Diz, provocativo. Sim, ele estava tentando me fazer ficar envergonhada novamente. Com sucesso! Ele começa a gargalhar de firma doce, assim faço o mesmo.

★ Oi!! Como vocês estão??

★ Se cuidem, ok?

★ Novidade: EU VOU FAZER, SIM. UM ESPECIAL DE HALLOWEEN. Então, me aguardem. Que eu estou fazendo a capa da história. Vai ser curta...

*Não vai ser postada aqui no livro de imagines, e sim em um livro próprio!! :))

★ Fuii!!<3

Ïmªgîn3s - Louis Partridge &lt;3 (Livro ²) - Pedidos FechadosOnde histórias criam vida. Descubra agora