Ïmªgîn3s - Louis Partridge <3 (Livro ²) - Pedidos Fechados

Lewis's bar.

Onde o cantor Louis Partridge, vai a um bar para acalmar os nervos um dia antes de seu grande show. Ou, onde S/n Lewis vai a um bar para editar e rever as fotografias tiradas de sua modelo, enquanto bebe seu doce suco de morango.

POV S/N
Meus dedos pressionam os teclados do computador. Em busca de filtros, cores, destaques, etc. Mary Newt. A modelo que e fotografei. Uma bela mulher de olhos azuis e cabelos ruivos.

— Com licença? — Chama o garçom.

— Pois não? — Digo gentilmente.

— O que irá pedir? — Pergunta.

— Um suco de morango, por favor! — Digo gentilmente.

— Claro! Tenha uma boa noite! — Diz. O agradeço, logo voltando os olhos ao meu computador, que era apoiado sobre uma das mesas redondas do bar, de meu primo. Derek.

O local não era lotado, haviam apenas nove pessoas alí. Um homem, usava um chapéu vermelho com o desenho de uma semente amarelada, camisa xadrez e botas pretas. Outro, um homem com um grande e longo bigode, usando uma jaqueta de couro com a frase "Ride is life" bordada na parte das costas.

Havia uma mulher. Ela usava um vestido discreto, e uma jaqueta jeans, com uma flor azulada bordada no bolso. Em seu lado um homem, seu provável marido.

O sino da porta de entrada soa. Um garoto, aparentemente de minha idade adentra o bar. Este é novo. Lanço um olhar interrogatório ao meu primo que estava no balcão. Ele balança os ombros, demonstrando não saber.

— Eu gostaria de algo para relaxar. — Diz, emu primo gentilmente assente.

O garoto, com uma idade aparentemente próxima a minha — 22 anos — batia os dedos contra o mármore. Seus anéis faziam um som baixo. O boné em sua cabeça, deixava escapar alguns fios de seus cabelos. Logo, Derek volta com a bebida. Segundos depois meu primo aponta em minha direção. Viro rapidamente fazendo com que meus cabelos voem em minha boca. Os tiro dali, envergonhada. Ainda sentindo os olhos em mim.

Continuo com meu trabalho. Sinto uma presença em frente a mim, olho por cima da tela, vendo meu primo.

— Eu posso explicar!

— Fala sério! Por que apontou o dedo para mim! Você é idiota! — Digo batendo em seu ombro.

— Olha quem fala! A garota, que até os sete anos não entendeu o ditado "só quando os porcos voarem" e perguntava para todos se os porcos estavam voando. Mas, eram pássaros. — Diz. O olho interrogatória. — Era engraçado.

— Não vou discutir com você! — Digo.

— Muito bem! — Diz — Apontei para você, pois ele perguntou a razão de eu alcançar um suco de morango para ele. Expliquei para ele que te acalma. Acho que o ajudou também. Não está mais batendo os dedos no mármore.

Olho em direção ao garoto sentado em frente a bancada, e vejo que o mesmo já me encarava. Por algum motivo, mesmo com a voz da consciência repetindo "Desvie o olhar, S/n!" , não era possível. Seu olhar estava reagindo como um imã. Suspiro profundamente, e finalmente, ou infelizmente vou até o garoto. Em meio ao caminho sou puxada de volta. Meu primo estende sua mão com seu avental.