New York

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Pov S/n
Levanto de minha cama, logo, correndo em direção ao meu roupeiro, tiro tudo lá dentro, pegando uma calça, e uma camiseta da banda "Queen". Corro para o andar de baixo. Louis estava na cozinha.

— Finalmente acordou! — diz.

— O que falta cozinhar? — pergunto um pouco desesperada.

— Falta por a pizza no forno, e fritar as batatas...— diz — "Vou dormir só por uma hora, ok?" — diz Louis repetindo de forma engraçada o que tinha dito para ele antes de cair no sono, às duas da tarde, e acordar às seis.

— Você poderia ter me acordado! Otário! — digo emburrada.

— Não. Fazia um tempo que não via você estressada. Otária! — diz rindo. — Você está fazendo a cara fofa de novo.

— Cala a boca...— digo revirando os olhos.

— Vem calar! — diz parecendo uma criança de quinto ano.

Vou até ele dando um beijo leve em seus lábios, o fazendo ficar quieto, e logo rir. Levantando as mãos em rendição.

— Tudo bem, você venceu. Eu fico quieto! — diz. Começo a sentir um cheiro de queimado.

— O que você está cozinhando? — pergunto.

— Macarrão. — diz sorrindo despreocupado. Mas, logo arregala os olhos indo até a panela. Me fazendo rir.

— Uau! Seus talentos na cozinha são explosivos de tão deliciosos! — digo.

— Nossa! Muito engraçada! — diz, sarcástico — Minha mãe logo irá chegar. — diz.

— Se apresse! — o interfone toca. Fazendo barulho pelo apartamento. — Droga!

— Vai tirando as coisas do forno! — digo.

— Eu tenho que me arrumar! — diz, correndo para o quarto se arrumar.

— Que saco! — digo alto.

— Ninguém mandou você dormir demais! — diz rindo. Fazendo com que eu segure a risada.

Vou até o interfone, atendendo o pequeno telefone que estava instalado na parede.

— Oi! — digo.

— Oi, querida! — diz uma voz que eu conhecia. Minha mãe! Não. Não. Não! Ela vai ver o quarto bagunçado.

— Abri! — digo pelo telefone, logo correndo para o quarto, abri a porta. E Louis estava com um bermuda, sem camiseta, secando o cabelo. Apenas ignoro. Seguindo em direção a cama onde estão as roupas, jogo todas para dentro do roupeiro. Jogando a roupa de Louis em seu rosto.

— Arruma isto! Você sabe como minha mãe é! — digo nervosa.

— Sua mãe está aqui? — ele diz surpreso. Mas, estava nervoso. Ninguém gosta de levar bronca. Minha mãe trata Louis como um filho. Por isso, xingaria Louis também.

— Termine de se arrumar. E, guarda sua roupa. — digo. Logo escuto a campainha soar. — Rápido.

Corro, logo, indo até a porta respirando fundo. Abro a porta e a mãe de Louis me abraça forte. A abraço de volta, logo minha mãe.

— Você está cada vez mais péssima! — diz Lily brincando. Eu acho...

— Como se você estivesse ótima! — digo.

— Onde está o Louis? — pergunta sua mãe.

— Está terminando de se arrumar! — digo sorrindo.

— S/n! — ele chama.

— O que? — pergunta.

— Você pegou minha camiseta preta? Não pegou? — ele pergunta, aparecendo no corredor, ainda apenas de bermuda — Ah, oi mãe! — diz com um pequeno sorriso de lado. De um jeito fofo.

— Está pra lavar! — digo — Eu te avisei para usar as roupas mais de uma vez...— digo sorrindo convencida — Eu avisei! — digo.

— Está secando? — pergunta.

— Se eu lavei...— digo óbvia.

— Ainda bem que eu não sou você, Louis — diz minha irmã — Se não teria que passar um bom tempo aturando o sarcasmo e deboche da S/n...

Rolo meus olhos. Logo, olhando para Louis novamente. O mesmo me olhava com um leve sorriso.

— Vou ficar sem camiseta mesmo. É minha casa! — diz. Porém eu o empurro de volta.

— Ah, não vai não! — digo.

— Você é chata demais! — ele reclama.

— Anda! — digo apontando para o corredor.

[…]

Estávamos todos comendo juntos na mesa. Logo, minha mãe começa a perguntar sobre nossa vida atualmente.

— Como está indo a faculdade? — pergunta minha mãe.

— Bem...— respondemos ao mesmo tempo.

— O que estão cursando? — pergunta a mãe de Louis.

— Biologia marinha. — digo.

— Artes cênicas, e direção cinematográfica.— diz Louis.

— Uau! — diz Lily.

— Como você está indo como médica Lily? — pergunto.

— Tudo certo! Cada vez mais produtiva! — diz sorrindo.

O silêncio pairou pelo ar, assim, só podendo ser escutado o som dos talheres batendo no prato, o som dos carros de Nova York, e a brisa leve que entrava pela janela. Até a mãe de Louis quebrar o silêncio.

— Então, no caminho para cá, nós, mães, viemos conversando sobre o futuro de vocês juntos. — diz.

— E ficamos curiosas em perguntar. Claro, sem sermos muito invasivas. — diz — Quando virão os netinhos? — o suco que estava sendo engolido, para em meio a garganta. Me fazendo engasgar e tossir freneticamente. Louis que estava levando o garfo até a boca, paralisou de olhos arregalados.

Soube que ele não falaria nada. Então, tento começar a falar de forma gentil que não tínhamos planos para "netinhos", por enquanto. Ou até mesmo nunca! Mas, vamos começar com um "por enquanto".

— Não temos planos para "netinhos", por enquanto. — Agora foi a vez de Louis tossir.

— Sim. Por enquanto, eu e a S/a estamos pensando nos nossos estudos, apenas. — diz.

— Claro! Entendo...— diz minha mãe.

— Ainda está lendo muito, S/n?

— Felizmente, ela está! — diz Louis.

— Ele começou a ler! — digo.

— Sério, filho? — diz a mãe de surpresa.

— Sim...— diz.

— Que livro, está lendo? — pergunta Lily.

— A Hipótese do Amor.— Diz.

— Apresentou o livro para ele? — Pergunta para mim.

— Sim? — Digo. Logo ela começa a gargalhar, então eu acompanho fazendo todos estranharem.

★ Oi!! Eu estou muito inativa por falta de criatividade, MUITAS RECUPERAÇÕES ANUAIS, e preguiça. Mas, eu não esqueci da existência desse livro, eu juro :)

★ Faltam poucas semanas para o começo das minhas férias🙌🙌🙌 (Não estou afim de fazer matemática agora para saber quantas ( ; )

★ Esse ano tem reprovação, em amores. Me ferrei.

★ Espero que todos estejam bem. Se cuidem!❤️
★ Fui!🤍

Ïmªgîn3s - Louis Partridge <3 (Livro ²) - Pedidos FechadosOnde histórias criam vida. Descubra agora