Capítulo 13

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Phelippe nem sequer haviam terminado de colocar toda a sua raiva para fora, quando a campainha tocou, poucos segundos depois o mordomo apareceu, sendo acompanhando por dona Esmé, que estava bastante irritada, de imediato Phelippe fechando os olhos com força, erguendo-se da cadeira, se aquela senhora estava alí, era porque assim como havia imaginado, Janice não estava nada bem, além disso as coisas ficaram ainda mais complicadas.

_ Dona Esmé! A senhora levou o dedo indicando que ele deveria se calar.

_ Não fale comigo Phelippe, você não passa de um cretino que provou mais uma vez que tem o sangue dessa família imunda, e que merece o sobrenome dela mas do que ninguém! Phelippe apenas se calou, dona Esmé tinha todo o direito de está irritada. _ E você Úrsula O'nill, você é a pior, é o próprio demônio, que não hesita nem um único instante antes de pisotear alguém que está no seu caminho... Phelippe interviu para tentar acalmar a senhora.

_ Dona Esmé, por favor se acalme! Phelippe tentou toca-la porém ela não permitiu.

_ Não toque em mim seu cretino, eu nunca confei em você, nunca quis que se aproximasse da minha neta, mas permitir porque a Janice insistiu nisso, ela estava apaixonada e como você paga pelo amor dela? Questionou e Phelippe outra vez foi obrigado a se calar. _ Ela confiou em você Phelippe, abriu o coração, ela te confiou os segredos mais profundos da alma e você jogou isso no ralo.... Phelippe a interrompeu bruscamente.

_ Eu não tive culpa tá legal, algumas pessoas dessa família não entende o que é privacidade, espaço pessoal, e muito menos o que é dignidade alheia! Ele dirigiu um olhar de ódio para a avó. _ Eu preciso conversar com a Janice! A senhora negou com um aceno frenético.

_ Não vou permitir, quero que fique bem longe da minha neta, e se aparecer na minha frente outra vez, meu rifle não irá servir apenas para uma simples ameaça! Phelippe engoliu em seco diante da ameaça, a senhora estava bastante irritada por isso ela seria capaz de cumprir a ameaça. _ E você Úrsula, eu avisei para ficar longe da minha neta, vai se arrepender de não ter me escutado! Dona Esmé foi embora da mansão da mesa fora como havia e chegado, como um furacão.

_ Espero que com isso tenham entendido a gravidade da situação! Phelippe declarou apoiando-se na mesa.

_ Eu não entendo o por que de todo esse alvoroço, você e a Janice são namorados Phelippe, qual o problema de vocês terem passado uma noite juntos, não iria acontecer de qualquer maneira? Dona Úrsula questionou confusa, o que fez Phelippe soltar um riso irônico.

_ Como eu disse vovó, a senhora não conhece a Janice, e não tinha o direito de fazer isso! Phelippe estava tentando se controlar para não ser grosso ou desrespeitoso com a avó. _ Marcos! O mordomo veio correndo.

_ Pois não senhor? Ele esperou pelas ordens de Phelippe.

_ Peça para alguém arrumar as minhas malas e enviá-las para o meu apartamento! Rouse ficou em choque.

_ Vai sair de casa Phelippe? Questionou incrédula.

_ É o melhor mãe, pelo menos por enquanto, não quero falar ou fazer algo, do qual eu possa me arrepender depois! Declarou olhando diretamente para a avó que deixou-se cair na cadeira.

_ Mamãe, a senhora está bem? Dona Úrsula indicou que Rouse não precisava se preocupar, ela soltou um suspiro, pela primeira vez, seu neto fora desrespeitoso e a ignorado.

_ Será que fomos realmente, longo demais? Questionou-se preocupada.

No escritório Phelippe tentava se concentra no trabalho, porém estava bastante difícil, vez por outra, sua mente lhe levava até a bela mulher de cabelos castanhos ondulados, de olhos avelã e lábios sensuais, Janice não saia de seu pensamento nem por um instante sequer, estava completando apaixonado por ela e finalmente admitia isso para se mesma.

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