Capítulo 29

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Ao abrir a porta do restaurante, Janice vasculhou o ambiente com os olhos, a procura da pessoa que lhe ligou duas horas antes, devia confessar ainda estava bastante surpresa e intrigada com o assunto que iriam compartilhar. Em uma mesa mais afastada ela avistou o senhor idoso, soltando um suspiro caminhou até ele, o dia estava frio e o sol mostrava-se bastante preguiçoso, movendo-se entre as nuvens cinzas e carregadas, ao chegar a mesa, educadamente comprimentou a Alan que a convidou a sentar-se.

Janice não entendia o porque ele queria falar com ela, ou sobre o que, eles não eram nem um pouco próximos, na verdade estava a beira dos desconhecidos,portanto não precisavam ter contato, só estava alí porque imaginou que ele quisesse dizer algo sobre Amélia.

_ Devo confessar que fiquei bastante intrigada com o seu convite, senhor Smith? Janice colocou uma mecha atrás da orelha, claramente desconfortável por estar alí.

_ Não há motivos para desconfiar de mim Janice, não sou seu inimigo! Janice sorriu irônica.

_ Tão pouco é meu amigo senhor Smith! Ele sorriu fraco, antes de soltar um suspiro.

_ Tem razão não somos amigos, mas podemos chegar a ser e até mesmo nos tornarmos uma família! Janice franziu a testa confusa.

_ Está falando isso por causa da Mia? Questionou sem entender e o senhor riu.

_ Pela Mia, oh não, não... Ele adiquiriu um ar sério. _Sabe Janice, quando eu descobri a doença da Amélia, eu passei a investigar o passado da Daiana e descobri que haviam dois possíveis pais da menina, Daiana nunca me confirmou que o Phelippe era de fato o paí da criança, porque ela realmente não tinha certeza se ele era! Janice ficou bastante supresa com a revelação porém preferiu não comentar nada até ele concluí seu raciocínio. _ Bom, eu passei a investigar os possíveis pais da Amélia e até mesmo fizemos o exame de DNA, a Daiana ficou bastante aliviada ao descobrir que o pai de sua filha não era um simples mecânico! Janice ergeu uma sobracelha, e sorriu irônica, tinha toda a razão, Daiana não passava de uma interesseira.

_ Me chamou até aqui só para me dizer isso? Questionou sem muito interesse e o senhor sorriu, um garçom veio até eles e o senhor fez seu pedido.

_ Na verdade não, Janice quando retornei a Austrália, eu tinha muitos planos para o futuro, planos de mim vingar da maldita família O'nill...Janice sentiu o sangue congelar nas veias. _ Por isso comecei uma investigação, uma investigação minisiosa sobre cada um dos membros daquela família, começando por você, a recém chegada, o elo mais fraco! Ele colocou o envelope sobre a mesa, o empurrando na direção de Janice, que confusa abriu o envelope, examinando o conteúdo cuidadosamente.

_ Não havia muito sobre você, por isso investigiui o passado da sua avó, eram pessoas com informações muito similares, para serem duas pessoas diferentes! Janice apertou os lábios.

_ Eu não entendo como isso pode ser possível? O senhor sorriu irônico.

_ É também foi um choque para mim quando descobri, mas temos um laços de sangue Janice, você é minha neta! Janice ainda estava completamente incrédula.

_ Como conseguiu uma amostra do meu DNA! Questionou completamente perplexa.

_ Isso não vem ao caso agora... Janice o interrompeu bruscamente.

_ O senhor roubou uma amostra do meu DNA, fez um teste sem a minha autorização,então sim, vem ao caso, e exigo saber como o conseguiu isso! Ordenou levantando-se da mesa e Alan levantou-se também.

_ Tecnicamente não roubei, só subornei o técnico do laboratório para guardar a amostra de sangue! Janice ficou chocada com o que ouviu por parte de Alan.

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