Capítulo 23

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Ao chegar em casa e abrir a porta, Janice deparou-se com a mansão completamente a escuras, ela apertou o interruptor porém as luzes não se acenderam em resposta, confusa ela voltou-se para fora, constatando assim que tanto na rua, quanto nas casas vizinhas havia eletricidade, intrigada com aquela situação, Janice entrou na mansão fechado a porta atrás de si.

Sua garganta estava seca, suas mãos estavam suadas, suas pernas meio bambas e seu coração aos pulos, estava muito assustada, tudo o que conseguia pensar naquele momento era que, haviam assaltando a mansão e estavam fazendo toda a família e os empregados de refém, caminhando devagar ela conseguiu vê uma luz débil no final do corredor, tirando os saltos, Janice pegou o primeiro objeto que viu pela frente, no caso um abajur.

Seguindo devagar em direção a luz, seus os batimentos cardíacos ficaram tão acelerados que ela quase sentia tontura e as pernas dormentes, porém forçando-se bravamente a continuar, ela conseguiu avistar uma figura de pé na sala de jantar, lotando contra o medo e reunindo toda a coragem que tinha dentro de si, Janice avançou rapidamente atacando o homem.

_ Oh meu Deus! Ela gritou soltando o abajur e levando as mãos a boca, assim que reconheceu o grito de dor. _ Phell você está bem? Ela correu até o marido que ainda estava abaixando tentando recuperando-se da dor. _ Oh meu Deus sangue! Disse em pânico pegando um lenço na bolsa e pressionando contra o corte que fez na testa do marido.

_ Está tentando me matar mulher? Questionou mais alto do que realmente pretendia.

_ Me desculpa, eu vi tudo escuro, então achei que era um assalto e que estavam fazendo a família de refém! Explicou com as mãos trêmulas, ela estava muito nervosa.

_ E mesmo presumindo que era um assalto, você resolveu bancar a Indiana Jones e entrar num ambiente onde provavelmente haveriam bandidos fortemente armados segurando um abajur Janice? Ela fez bico, como uma criança que não gostou de receber reclamação.

_ Me desculpe, foi na hora do desespero, eu não pensei direito! Se defendeu e Phelippe segurou a mão dela.

_ Me promete que ao primeiro sinal de perigo, você vai fugir, sem importar o que, promete! Ela concordou, em vista do ocorrido, Janice limpou desenfectou e fez um curativo na ferida de Phelippe, só então é que ela pode lhe perguntar o porque de tudo aquilo.

_ Por que a casa está vazia? Questionou já imaginando a resposta.

_ Dei folga para os empregados e pedi para a Ashley levar a nossa mãe e a vovó para um hotel, queria te fazer uma surpresa, mas o surpreendido fui eu! Os dois tiveram uma crise de riso, afinal não é todos os dias que o marido faz uma surpresa para a esposa e quase é morto por ela.

_ Acho que ainda dá tempo de aproveitar não é? Questionou o incentivando a continuar e em resposta Phelippe sorriu.

_ Dá, dá sim! Ele puxou a cadeira para Janice que agradeceu com um sorriso e sentou-se. _ Aceita? Ele lhe ofereceu um pouco de vinho que ela aceitou.

Após servir o vinho, Phelippe serviu o jantar, que para a surpresa de Janice,ele mesmo havia preparado, após os servir, Phelippe também sentou -se a mesma, erguendo a taça de vinho propondo um brinde.

_ A nós, ao nosso amor que espero que consiga superar qualquer obstáculo! Janice sorriu tocando sua taça a dele.

_ A nós! Phelippe sorriu satisfeito antes de beber um gole.

_ Sei que esse é um assunto meio inconveniente de se falar em um jantar como esse mas... Ele engoliu em seco antes de continuar. _ Descobrir a existência da minha foi um verdadeiro choque para mim pequena, eu queria te contar, mas não queria estragar o seu humor e nem os preparativos para a inauguração da sua nova loja, além disso, eu não convidei a Daiana para a inauguração! Janice colocou a taça sobre a mesa entrelaçando as mãos.

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