Sem Limites Para O Amor

Capítulo 1

“Sentada sobre um lençol estendido sobre a grama verde e muito bem cuidada no centro de um jardim florido com flores de diversos também, formatos e cores, a bela mulher de longos cabelos castanhos ondulados, sorria enquanto sustentava em seus braços um bebê gordinho de bochechas rosadas e sorriso banguela, que lhe fazia seu coração aquecer-se, enchendo-se de amor e alegria,a seu lado,uma linda menininha de longos cabelos ruivos e intensos olhos azuis, sorria para o bebê lhe mostrando um chocalho de brinquedo, o bebê usava um macacão branco, a menina usava um vestido e sapatos também brancos, com uma fita de cetim em seu cabelo, até mesmo a própria mulher usava um vestido branco soltinho,de decote v e alças finas.

  O dia estava quente e o sol brilhava com intensidade, de repente a menina levantou-se sorridente passando a correr pelos jardim, gritando papai em direção a um homem, ele era bastante alto, seus cabelos eram loiros escuros, ele tinha uma barda grande bem cuidada, ela não conseguia vê seu rosto, o único que podia perceber era, que ele usava um terno, seu palitó estava aberto e esvoasava ao vento, ela tentou ao máximo conseguir enxergar seu rosto,porém apenas podia notara o quanto ele era alto e seu copo não era nem de longe o que uma mulher imaginava para seu tipo ideal, com toda a  certeza pesava mais de 100 kg, o homem aproximou-se dela, ajoelhando-se na grama, ela pôde perceber que ele tinha no rosto um sorriso, o homem a beijou com intensidade a chamando de pequena.

Em um abrir e fechar de olhos já era noite e já não estavam no jardim e muito menos com as crianças, agora ela estava deitada sobre uma cama completa nua, e agora o mesmo homem que vira antes no jardim estava sobre seu corpo, ele beijava e mordiscava seu pescoço, e com os lábios explorava todo o seu corpo de forma sensual, fazendo todo o seu corpo reagir ao estímulo, de repente ela conseguiu sentir algo entre suas pernas penetrando a carne macia arrancando dela um forte grito, porém não era um grito de dor ou desespero, era um grito de prazer, aquele contato íntimo era tão intenso,que ela agarrava-se a ele pedindo por mais.”

Abrindo os olhos assustada e com a respiração ofegante a jovem de cabelos castanhos ondulados com reflexos dourados, de grandes olhos avelã, perfeitamente bem emoldurados pelo longos e cheios cílios, e as grossas sobrancelhas muito bem desenhadas, ela entreabriu os lábios cheios soltando o ar com força, seu coração estava aos pulos e seu corpo completamente suado, ela estava completamente exitada. Havia tido aquele sonho outra vez, não era a primeira e tinha a sensação que também não seria a última.

  Revirando-se na cama então esperava a madrugada chegar ao fim, ela jogou os cobertores de lado, dando-se conta de que já era dia, por isso levantou-se da cama espreguiçando-se, tomando um banho e se trocou, colocando o uniforme que geralmente usava para trabalhar descendo as escadas.

_ Olha só quem resolveu acordar, bom dia querida! A senhora de pele enrrugada e intenços olhos azuis que estava sentada a mesma embaralhando algumas cartas de tarô lhe chamou a atenção. _ Quer tentar a sorte e descobri o que as cartas querem te dizer hoje? A jovem revirou os olhos fazendo cara de tédio, ela sequer lia o horóscopo,quem dirás ouvir os palpites de uma velha charlatã que ganhava a vida aproveitando-se da ingenuidade de pessoas alheias.

_ Conta essa história para boi dormir, para quem acredita em você sua velha charlatã! A senhora fingiu está ofendida.

_ Saiba que sou de descendência cigana, filha da lua! A senhora já havia contado aquela história antes, tratava-se de uma antiga lenda cigana.

"Reza a lenda que uma jovem cigana buscou a lua, lhe pedindo um homem que a amasse e em troca de conceder tal desejo, a lua que queria ser mãe, exigiu que o primeiro filho que o homem que ela amasse lhe desse deveria lhe pertencer, sem saber do triste destino que a aguardava,a jovem cigana concordou com isso, pouco tempo depois ela conheceu um jovem cigano de pele morena por quem se apaixonou.