Capítulo 31

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Phelippe apertou os olhos com força,ainda tentava assimilar todas as recentes descobertas sobre a esposa, ele se sentia completamente frustrado, achava que conhecia Janice como a palma de sua mão, mas agora não tinha tanta certeza. Janice mudou de nome quando foi adotada por dona Esmé, seu nome anterior era Alexa Jones.

_ Você está chateado não está? Janice tinha um olhar tão desolado que Phelippe não conseguia permanecer zangado com ela.

_ Por que nunca me contou isso antes pequena? Janice umideceu os lábios.

_ Porque não era importante Phell, o nome Alexa Jones só me recorda o quanto a minha mãe é um ser humano horrível, os piores momentos da minha vida, eu vivi sobre esse nome e tudo que eu queria era esquecer esses momentos terríveis Phell! Ela soluçou limpando o rosto. _ Eu queria esquecer que a minha mãe nunca me amou, qua a minha mãe sequer me considerava como um ser humano! Phelippe levou as mãos ao rosto dela, enxugando suas lágrimas, ele sentia-se mal por tocar em um assunto tão doloroso.

_ Me desculpe pequena, eu não quis te acusar assim, me desculpe! Janice sentiu o estômago revirar, falar da sua mãe sempre lhe causava muita dor e ansiedade.

_ Por favor Phelippe, vamos esquecer esse assunto de uma vez por todas okay, eu não quero que aquela mulher seja mencionada em nossas conversas no futuro, pode ser? Questionou ainda com o rosto banhado em lágrimas e Phelippe confirmou.

_ Tudo bem! Ele lhe deu um beijo na testa a envolvendo em seus braços como se Janice fosse uma criança.

Na manhã seguinte quando acordou, Phelippe tomou bastante cuidado para não acordar a esposa, que ainda dormia profundamente, ele tomou um banho quente no chuveiro, vestiu um terno preto, uma camisa social de seda preta e uma gravata vermelha, calçou os sapatos e pegou um sobretudo preto e saiu do quarto descendo as escadas, Phelippe não parou para tomar café da manhã, ele apenas seguiu seu caminho até a garagem, onde entrou em um dos carros.

Phelippe era um homem rico, bilionário na verdade, ele tinha dinheiro o suficiente para comprar qualquer carro esportivo que quisesse, na verdade tinha dinheiro para fazer uma coleção deles, porém a verdade era que poucos carros esportivos faziam pessoas com seu biotipo sentirem -se a vontade dentro deles, uns eram baixo demais, outros apertados demais, e para evitar constrangimentos ele preferia evitar esse tipo de carro.

Ele parou o carro em frente a empresa, tirando a chave da ignição ele desceu do carro, a jogando para o manobrista, subindo os degraus da entrada ele fez uma careta ao sentir uma fisgada no joelho, provavelmente as ansiedades das últimas semanas cobraram seu preço, tinha certeza que havia enganado três ou quatro quilos, pois essa era exatamente a quantidade que precisava aumentar para receber os avisos de seu corpo.

_ Phelippe! Ele olhou para o lado e sorriu fraco ao vê o advogado e amigo.

_ Shaw, como vai? O advogado aproximou-se dele.

_ Bem obrigado, podemos conversar por alguns instantes? Ele confirmou indicando o elevador, apertando o botão do último andar Phelippe massageou as têmporas, estava com uma dor de cabeça terrível.

_ Elisabeth pôde trazer um café e uma Aspirina por favor? Pediu assim que saíram do elevador e assistente confirmou levantando-se de imediato. _ E então, o que aconteceu? Perguntou indicando a cadeira para o advogado.

_ Digamos que você têm quase 90% de chances, de ter uma decisão judicial favorável Phelippe, você têm um casamento estável, uma boa vida financeira, é australiano, porém não podemos ficar tão confiantes, ainda precisamos provar que a senhora Smith não tem condições alguma de cuidar da Amélia, pôr isso tomei a iniciativa de investigar a sua ex e as notícias não são nada animadoras! Phelippe franziu a testa e entrelaçando as mãos sobre a mesma questionou.

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