Capítulo 17

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Janice forçou um sorriso ao ser recebida pela família O'nill, definitivamente ela não esperava ser obrigada a morar na mansão depois que se casasse, e definitivamente não receberia uma visita de sua avó estando alí. Rouse apressou-se a apresentar o novo quarto do casal, eles subiram as escadas a seguindo, ao chegarem ao local, Janice reconheceu aquele lugar como o antigo quarto de Phelippe, porém havia passado por uma pequena reforma e fora totalmente redecorando.

O teto continuava sendo de gesso branco e o chão de mármore branco, mas a cama definitivamente estava maior, suas paredes adiquiriram um tom mais claro, como um nude meio rosé, haviam novos móveis, o closet agora tinha espaços divididos entre artigos masculinos e femininos, Janice ganhou um coleção de roupas, bolsas, sapatos e jóias. Na parede também havia uma grande foto deles vestidos de noivos, uma que eles tiraram na cachoeira e uma de Phelippe sentado em uma poltrona, além de jarros com plantas nos cantos e jarros com flores sobre os móveis de apoio.

_ Janice, quando poder nos encontre no jardim, a mamãe quer falar com você! Ela confirmou colocando a bolsa sobre a cama.

_ Está preocupada? Ela respeirou profundamente antes de responder.

_ Não estou preocupada Phelippe, estou decepcionada, achei que iríamos morar no seu apartamento ou em qualquer outro lugar do mundo, menos aqui! Ela saiu do quarto, ao fechar a porta ela soltou um longo suspiro, eles haviam acabado de sair do paraíso, não era possível que já iriam conhecer o inferno.

_ Janice, obrigada por aceitar nosso convite... Janice retrucou sussurrando.

_ Não era como se eu tivesse escolha! Ela se calou, não queria ofender ninguém.

_ Me desculpe pelo que fiz, eu sei que foi errado, mas eu só queria ajudar o meu neto a encontrar a felicidade que ele tanto merece, e na pressa acabei enfiando os pés pelas mãos e acabei estragando tudo, perdir a sua confiança, a confiança do meu neto e acabei estragando a nossa boa relação de família! Janice colocou uma mecha atrás da orelha.

_ Posso entender a sua aflição dona Úrsula, a minha avó pensava exatamente do mesmo jeito que a senhora, mas ela nunca sequer ousou a tentar encontrar alguém para mim, e se quer um conselho dona Úrsula, sugiro que não faça com a Ashley, o mesmo que fez comigo e com o Phelippe, ou dessa vez pôde ser realmente trágico! Ela levantou-se da cadeia deixando as duas mulheres sozinhas, dona Úrsula entendeu de imediato que teria um longo caminho a percorrer, antes de conseguir o perdão do neto e da esposa dele.


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Phelippe parou a camionete, esperando a poeira baixar, para poder abrir a porta, o lugar era uma enorme área de terra que lembrava e muito um enorme canteiro de obras, assim que desceram do carro, eles já podia ouvir ao longe o barulho das máquinas trabalho, perfuradoras, escavadeiras e caminhões operavam no local.

Phelippe começou a caminhar em direção ao local sendo seguido pela esposa e pela irmã, antes de alcançar o local desejado um dos funcionários lhes alcançou mostrando uma grande pedra de cristal, Phelippe pegou o objeto e o colocou contra a luz do sol e sorriu então colocou na mão de Janice.

_ Uau, é enorme! Falou espantada, pedra era quase do tamanho de sua mão.

_Existe muito maiores do que esse, mas raramente os diamantes são tão grandes, assim que ele passa pela lapidação, a maior parte dele é apenas cristal! Ela o olhou com espanto e devolveu a pedra ao funcionário.

_ E como é que isso! Apontou para a pedra. _ Vira isso? Mostrou o diamante em seu dedo e Phelippe sorriu, fazendo Ashley revirar os olhos.

_ Essa não, lá vêm! Reclamou fazendo cara de tédio.

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