Treehouse

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O primeiro capítulo era só apresentação de personagens e servia como uma introdução somente, a partir de agora, a história vai começar! Espero que gostem ❤️

– Um tempo se passou após os primeiros acontecimentos, Roxanne que antes tinha 9 anos agora tem 14 e [seu filho] tinha 11, Roxanne não deixou aquela conversa de lado, bem pelo contrário, ela investigava cada vez mais sobre o assunto, essa história só provocava mais curiosidade na menina.

— Mãe eu vou sair. – Roxanne fala para sua mãe.

— Tudo bem querida, para onde vai? – [ ] pergunta, enquanto lavava a louça.

— Vou andar por aí. – A garota de cabelos azuis responde, se apoiando na parede com os braços cruzados.

— Certo, tome cuidado. – A mulher fala, ainda lavando a louça.

— Mãe...

— Sim?

— Já faz um tempo que eu quero te perguntar uma coisa. – Roxanne se senta em uma cadeira aleatória.

— Pois bem querida, pergunte.

— Mãe, o que você e o pai estão escondendo de mim? Sabe, somos uma família, não precisa esconder os segredos.

— Não sei do que você está falando. – A [c/c] fica meio tensa, mas consegue esconder isso muito bem, fazendo com que Roxanne não perceba.

— Por favor mãe, não complique mais as coisas, eu só quero saber o que o meu pai fez há 16 anos atrás.

— Querida, não houve nada de mais, por favor pare de me perguntar sobre isso.

— Então, por que fica tão incomodada quando toco nesse assunto?

— Eu só não acho conveniente conversar sobre algo tão bobo com você.

— A marca na sua lombar, também é algo bobo?

— Roxanne... Sem mais uma palavra sobre esse assunto, já chega de perguntas... – [ ] fala com um tom alterado, colocando moral, e demonstrando que definitivamente não queria conversar sobre aquilo.

— Pensei que confiasse em mim, mamãe. – Roxanne sai dali e vai passear pela rua com o seu irmão mais novo, antes que sua mãe a respondesse.

— Aí [seu filho], você pode fazer tudo que quiser, só não morre, senão minha mãe me mata e eu ainda tenho uma vida toda pela frente.

— Tá bom irmãzinha. – O garoto vai brincar num parque perto de um edifício abandonado há anos, existem boatos que falam que o prédio é assombrado, mas Roxanne nunca acreditou nisso.

— Lugar bizarro, eu não vou entrar aí, nem fodendo. – Roxie fala para si mesma e começa a rodear o local, até achar uma casa na árvore, aparentemente abandonada também. Ela tem coragem para entrar lá e encontra um monte de coisas velhas, como roupas, discos, rádios e por aí vai.

– O irmão de Roxanne continuava brincando nos brinquedos daquele lugar, tanto que ele nem percebeu que a mesma tinha sumido.

— Uau, um monte de coisas velhas, caralho há quanto tempo será que isso ficou aqui? Tá até me dando um déjà-vu. Aqui é bem aconchegante. – Roxanne começa a mexer nas coisas dali e vê um cd de Sanity's Falls e põe pra tocar, não tão alto. – Se ao menos a minha mãe entendesse que eu prefiro metal do que música clássica. [...] — Puta que pariu!!! Esqueci do meu irmão!!!. – Roxanne desce correndo e vai até o parque onde estava o seu irmão e começa a procurar por ele. Felizmente o garoto estava brincando na caixa de areia... sozinho?? A azulada se aproxima de seu irmão.

— Lá, lá lá, lá, láááááá!! – O garoto cantarolava.

— Ei! [seu filho] com quem estava brincando?

— Com a minha amiga imaginária!

— { Bem... Isso é normal para a idade dele, né? } Qual é o nome dela?

— Uh... Por que quer saber?

— Por que sou sua irmã mais velha e também adoraria conhecer sua amiguinha.

— Tá... O nome dela é Megan, os cabelos dela são lilás e a pele dela é mais ou menos a cor da pele do papai.

— Que legal, ela deve ser bem bonita.

— Ela está ouvindo, você deixou ela com vergonha. – [seu filho] ri de sua amiga "imaginária".

— Oh. Sério? Desculpa Megan, não foi minha intenção, fofinha. Eu e o meu irmão temos que ir pra casa, até outro dia. – Roxanne fala como se pudesse ver a garota, ela pega na mão de seu irmão e vai embora.

– Quando a jovem chegou em casa, tudo estava em silêncio e tinha um pequeno bilhete em cima da mesa, o bilhete dizia:

Querida Roxanne

Nós saímos para resolver umas coisinhas, é provável que demore, neste tempo, eu espero que você mantenha a casa de pé e cuide de seu irmão, qualquer problema nos avise imediatamente, uma amiga antiga vai dormir aí para ajudar nos afazeres e cuidar de vocês, eu deixei um cartão aí a senha é: ****, não gaste em besteiras!! Nós te amamos.

Ass: Mamãe e papai.

— Ah, ótimo, agora que eu queria esclarecer as coisas, eles resolvem dar uma volta. E eu não preciso de uma babá, eu sei me cuidar. Eu realmente aprecio muito o cuidado que eles têm comigo, mas uma babá já não é de mais?.. Pelo menos, se for realmente uma amiga antiga, ela vai saber responder as minhas perguntas...

— Mana, quanto tempo o papai e a mamãe vão ficar fora?

— Sei lá, acho que alguns... dias? Por eles terem deixado o cartão, eu chuto que seria algumas semanas ou dias.

— Eu vou sentir falta da mamãe e o papai.

— É... Eu também... Agora vai tomar banho, eu vou esquentar o jantar você come, escova os dentes e vai dormir.

— Chata.

— Preguiçoso.

— Não sou!

— É assim, e aliás, eu vou dormir no quarto da mãe, se quiser ir dormir comigo, pode ir, pensa é melhor que dormir sozinho, pelo menos até essa tal "amiga" chegar. Agora vai fazer o que eu te mandei, bora, vai! – Roxanne fala, dando leves empurrãozinhos em seu irmão, o dirigindo para o caminho do banheiro. A jovem vai até a cozinha e começa a esquentar a comida. Então a mesma começa a se sentir observada, porém ignora.

— Mana, já acabei. – [seu filho] chega entusiasmado com alguma coisa, porém não lhe interessa saber que coisa seria essa.

— Agora tá cheiroso, vai comer, vai.

— Você não vai comer?

— Estou sem fome.

— Poxa, que triste, essa lasanha tem cara de que está uma delícia.

— Oferta tentadora, mas não, vou passar mau se eu comer mais, já estou cheia, é sério.

— Hm, tudo bem então... – Ele se senta e começa a comer.

After StoryOnde histórias criam vida. Descubra agora