Capítulo 3 - Os Frios

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ACABEI DE TRAZER A ULTIMA CAIXA PARA DENTRO DE MINHA NOVA casa. Eu havia me despedido de todos em La Push e avisei Charlie que me mudei, as fofocas já estavam correndo rapidamente, as pessoas criando várias teorias à meu respeito.

Assim que cheguei resolvi dar uma olhada por aí e ver se tudo estava em ordem. Fazia algumas semanas que eu não entrava na casa em si. Minha casa é enorme, tem dois andares e um jardim muito grande e bem cuidado, quando não venho visitá-la pago pessoas para cuidar dela. Andei até a frente da casa.

Abri a grande porta de mogno da entrada da casa. Essa porta dava para uma grande sala decorada no estilo da época renascentista, havia ali três sofás pretos, uma mesa de centro, uma grande estante com uma TV em cima, um piano num canto mais afastado, uma mesa de mogno no canto direito com uma poltrona atrás e uma prateleira com alguns livros antigos.

Havia três grandes janelas com cortinas pesadas a cobrindo deixando a sala um pouco escura, havia quatro portas ali, uma que levava a cozinha, uma que levava ao porão, uma que era a porta de um dos quartos de hóspedes e a outra foi por onde entrei.

Um grande lustre antigo pendia do teto, milhões de cristas pendurados neles fazia a luz refletir um pouco, antigamente ele era iluminado por velas, mas foram feitas adaptações e agora uma lâmpada o iluminava.

Deixei minha bolsa num dos sofás e me dirigi à escada que dava para o segundo andar, ela ficava no canto esquerdo da sala, subi e fui para a última porta do corredor com vários quadros antigos pertencentes à minha família biológica pendurados nas duas paredes.

A porta dava para o meu quarto, entrei e sorri, a casa inteira era decorada no estilo renascentista e mesmo com o pouco da tecnologia que eu usava ainda tinha um ar antigo.

A primeira parte do meu quarto era baixa. Minha cama de casal tinha um lindo docél e uma cortina leve pendia dele, ela é amarada nos cantos da cama com fitas de seda, minha coberta e meu travesseiro são beges. De cada lado da cama há um criado mudo com uma gaveta em cada, em cima do que fica do lado direito há um abajur. Há uma cômoda cheia de gavetas na parede esquerda e na direita um grande guarda-roupa de mogno.

Na segunda parte do meu quarto há uma escada com dois degraus que faz a parte ficar mais alta. Lá há uma grande mesa com uma cadeira atrás, em cima dela há meu notebook. Um grande sofá fica na parede direita com uma pequena mesa de um lado e um abajur do outro. No lado esquerdo há oito prateleiras lotadas de livros, antigos e novos.

Há também um grande quadro na parede e esta pintado nele a minha casa quando havia acabado de ser construída, atrás desse quadro há um cofre onde guardo todas as lembranças que tenho da família, documentos e outras coisas que eu acho importantes e prefiro guardar em um lugar seguro.

Há também no quarto uma imensa janela que se estende desde a primeira parte do quarto até a segunda, ela é coberta por grossas cortinas de veludo.
Um lustre pendia do teto, flores de metal o enfeitavam e havia uma lâmpada bem no centro. Há um espelho ao lado do guarda-roupa, nele estão gravadas as minhas iniciais e ele é adornado por flores, que foram esculpidas em sua moldura.

Sai de meu quarto e abri a primeira porta do lado direito, era o banheiro, ele é grande, sem janelas, há uma banheira, um chuveiro, um espelho, um balcão com uma pia e torneira, um vaso sanitário e um armário para toalhas.

Sai dali e abri a primeira porta do lado esquerdo, é um dos quartos de hóspedes, ele tem uma cama de casal normal, uma janela na parede do fundo, um guarda-roupa e um criado mudo, uma janela com uma leve cortina branca ficava na parede do fundo.

Fechei a porta e me dirigi a ultima porta do lado direito, ali era a biblioteca, várias estantes abrigavam milhares de livros, a maioria velhos, minha família biológica sempre gostou de livros e gostavam de colecioná-los. Em um canto havia uma grande mesa, com varias cadeiras em volta. Vários lustres se espalhavam pela biblioteca e as janelas são também cobertas por grossas cortinas.

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