CAPÍTULO 01

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CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰

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Pela janela do vagão, observo a paisagem. Estava nevando mais nessa manhã, do que na manhã anterior. Teria de me acostumar com o clima frio e chuvoso da cidade de Forks, mas por pouco tempo. Seria questão de tempo até meus pais encontrarem novas pesquisas e trabalhos e nos mudarmos para uma nova cidade ou até mesmo um novo estado.

Meu pai, o querido Geógrafo e renomado senhor Heitor Mulyer, casado com a incrível Bióloga marinha, Samantha Florence Mulyer.

Não tenho muito o que contar sobre minhas experiências passadas. Sempre estou de mudança. Nunca tenho tempo suficiente para me apegar a colegas de escola, fazer grandes laços de amizades ou ficar de paquera com meninos... Ah!... Tirando a época do Eric, mas isso é uma longa história, que eu deixarei para contar depois...  Minha família? Via meus Avós pela webcam nos dias festivos e só. Sobre o resto, só tinha presente em minha vida meu pai e minha mãe.

Saio do metrô e caminho até a escola que minha mãe tinha me matriculado no dia anterior, que não era muito longe dali por sinal. Para dizer a verdade, estou aqui mais para ganhar um diploma e ter ajuda para me inscrever em uma boa faculdade. Sempre estudei sozinha em casa, tenho memória fotográfica e sou boa em aprender rápido. Quando estudo, consigo me sobressair mais do que os alunos que tem o ensino mais centrado que o meu, mas não quero me gabar sobre isso.

Chego na frente da escola. Vejo olhares sobre mim. Já estava acostumada com isso, então coloco meus fones e ligo a música no maior volume possível, tirando minha atenção dos olhares que me cercava.

(Música que ela está escutando)

Abaixo meu olhar para olhar para o papel que estava guardado em meu bolso.  Lá estava com informações da sala que ficaria. Olho atentamente,  antes de prosseguir meu caminho. 2-b. Ficava no segundo andar. Subo as escadas a procura da mesma, entro e me sento na penúltima carteira, que por incrível que pareça era em dupla. Respiro profundamente e torço para nenhum babaca chato sentar do meu lado. Só queria poder ter um dia tranquilo e ser invisível. 

Os minutos passam. Logo vejo pessoas entrando na sala, junto de uma mulher mais velha que aparentava ser  a professora.  Ela dá início as aulas. Tiro meu fone e celular os guardando para pegar meu caderno e caneta.  

– Querida? – A vejo me olhar.  – Poderia vir aqui e se apresentar para seus amigos?

– É obrigatório?– Pergunto séria. 

– Sim.

Me levanto lentamente e caminho até onde a mesma estava.  Viro para todos os olhares curiosos e julgadores que estão a pequenos metros de mim.

– Tire o capus está bem? – Ela sorri de um jeito incrivelmente insuportável.  – Nós queremos ver ser rostinho direito.

Com dificuldade,  faço o que ela pede.  Vejo as pessoas comentando baixinho sobre minha aparência.  Eu parecia muito com minha mãe,  olhos em tom de verde claro, boca pouco carnuda, branca, cabelos levemente ondulados e cortados nos ombros em formato de long bob. O que me fazia lembrar meu pai era meu cabelos loiros e óculos redondos, que ele dizia que nod faziam ser parecifos com o Harry Potter. 

– Me chamo Emmanuele Mulyer, mas acredito que muitos de vocês não irão decorar meu nome e para ser honesta com vocês não precisem se preocupar,  não irei os cobrar isso. No final desse ano, estarei me mudando novamente,  então serei esquecida. E por incrível que pareça, não me importo. Acho que isso é tudo... Prazer em conhecê-los.  – Dou um sorriso sem mostrar os dentes para todos e olho para professora.

–Tudo bem... – Ela me olha um pouco assustada.  –Ótimo querida. Pode sentar novamente em seu lugar.  Hoje iremos estudas as células e sua importância.  Por favor prestem atenção pois irei dar um teste sobre este assunto na semana que vem.

Eu volto até meu lugar.  A aula passa correndo. Logo já estavamos indo embora. Claro, eu ignorei as pessoas e preferi ficar sentada na sala vendo o Twitter do que ir ao refeitório e ser devorada por todos aqueles olhares. Preferia ficar só do que ser a coitada da aluna nova sem amigos.

Ando até o metrô e volto para o apartamento onde estávamos morando.
Para dizer a verdade, eu morava mais nele do que meus próprios pais. Sempre foi assim, em todos os lugares que morávamos.  Eles sempre apareciam só no final da noite, ou as vezes aos domingos. Onde nós fingiámos ser uma "família normal".

Quando chego em casa, tomo um banho e preparo um chocolate quente. 🍫 🔥 
Eu merecia. Ligo a televisão e baixo o aplicativo da Netflix,  em meu quarto. Procuro por alguns filmes clichês para ver. Quando estava frio, normalmente eu gostava de ver filmes assim, para aquecer meu coraçãozinho gelado.

A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora