CAPÍTULO 42

957 62 4
                                    


CURTA ☆

COMPARTILHE PARA SEUS AMIGOS AQUI DO WATTPAD

BOA LEITURA💫🥰


DIAS DEPOIS


— Você acha que isso vai mesmo dar certo? — Meu pai diz olhando para minha mãe. 

— Acho que tudo bem ela trazer um amigo para que nós possamos conhecer. — Ela o responde sorrindo.

— Não é meu amigo. — Chamo a atenção dos dois. — Tecnicamente ele é meu namorado.

Um silêncio paira sobre os dois. Acho que o choque da realidade os afetaram. A bolha que meus pais ficam, de estarem sempre focados em trabalhos e estudos os cegaram ao ponto de ver que a filhinha deles já se tornou uma mulher...  Bem quase uma mulher. Agora, falta muito pouco para que eu possa completar meus 18 anos. 

— Eu só achei que nós poderiamos jantar como uma família normal sabe? — Falo colocando a mesa posta para o jantar. Arrumo os pratos e talheres formalmente. 

— E sua semana de provas?  — Meu pai me olha.

— Tudo sobre controle.  Já tenho tudo organizado para semana que vem.

— Ele te respeita? Te faz feliz? — Ele me analisa.

— Sim. Muito.  — Dou um sorriso sem graça. 

— Sim para qual das perguntas?

— Para as duas, pai. 

 — Tudo bem. Vamos jantar então.  — Ele olha para o relógio.  — Ele já está chegando?

— Sim. Ele está a caminho.

— Ótimo.  Vou terminar de ajudar sua mãe na cozinha.

Estava ansiosa pelo jantar.  Primeiro pelo motivo de não termos muitos jantares juntos assim, com a mamãe preparando tudo. Segundo, por ser a primeira vez que apresento alguém a minha família. 

Meu celular apita, olho para o mesmo tensa. Nathanael já tinha estacionado em frente a minha casa.

— Ele chegou.  Vou abrir para ele. — Falo chamando atenção de meus pais.

Corro para a porta da frente. Vejo ele encostado em seu carro. Vou até ele e o beijo. Nosso beijo é calmo, mas aos poucos se torna urgente. Ele nos separa e sorri.

— Oi. — Ele diz baixinho nos meus ouvidos me causando arrepio. — Acho melhor nos comportamos,  não quero que seus pais achem que sou um tarado.

— Mas você é. — Falo rindo.

— Eu sei, mas eles não precisam saber disso além de você. 

—Sei. Claro. — Te dou um selinho. — Vem. Vamos entrar. 

—Emma? — Ele chama minha atenção. 

— O que foi?

— Acha que seus pais irão gostar de mim?

— Eu não acho. — Ele me olha sem reação alguma. — Tenho certeza.

Coloco minha mão na sua e faço um carinho, para o acalmar. 

— Relaxa um pouco.  

Nós entramos pela porta. Minha mãe e meu pai o esperavam na parte da sala de estar. Eles o cumprimentam com um sorriso no rosto.

A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora