CURTA ☆
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BOA LEITURA💫🥰
VERDADE OU DESAFIO
PARTE 2
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— Nathanael? — Pergunto baixo.
— Sim... Fiquei preocupado. Você está bem?
— Estou bem. — Respiro profundamente.
Me sentia triste. Algo em mim doía muito. Meus olhos enchem de lágrimas. Eu estava triste.
— Por que bebeu? — Ele pergunta.
Essas duas semanas que me afastei dele, haviam me machucado profundamente. Eu gostava de tê-lo por perto. De suas provocações. De conviver com ele. Sentia falta de ver ser rosto, de ouvir sua voz e sentir seu cheiro.
— Por favor.— Ele implora. — Não me ignora. — Ele bate o corpo na porta. — Não me afasta de você. Eu não suporto mais isso, Emma.
Lágrimas escorrem sobre meu rosto. Eu me odiava. Me odiava profundamente, pois o amava. Mais uma vez havia falhado. Havia deixado alguém passar pelas minhas barreiras. Havia o deixado destruir todos os muros que eu tinha criado ao meu redor.
— Emma? — Ele diz com a voz triste.
Eu limpo meus olhos. Tudo fica em silêncio. Decido abrir a porta lentamente. Nathanael estava sentado no chão, quieto. Ele me olha e seu olhos estavam molhados. Ele estava chorando.
— Oi. — Falo baixo.
— Emma, você está me tratando como se me odiasse. — Ele olha para as mãos. — Você me odeia? — Ele pergunta.
— Você é metido. — Olho para ele. — As vezes se acha. As vezes é babaca... — Olho o chão. — Mas eu não te odeio.
Nathanael se levanta e fica parado em minha frente. Ele acaricia meu rosto e levanta meu olhar, segurando o mesmo.
— Então por que tem fugido de mim? — Ele diz confuso.
— Por que eu amo você.. E eu to com medo de sentir isso...— Sussurro.
— Medo de que? — Ele sussurra. — Eu to aqui. Eu não vou machucar você. Eu amo você, Emma.
Olho no fundo de seus olhos. O abraço forte. Fico escutando as batidas de seu coração. Ele acaricia minhas costas. Ficamos assim. Sentindo um ao outro por alguns minutos. Me solto dele. Nathanael segura minha nuca e me dá um selinho.
Nós olhamos ao nosso redor. Estavamos sozinhos. Ele entra para o banheiro e me puxa pela cintura. Ele fecha a porta, a trancando em seguida. Fico ali, analisando o mesmo. Ele me olha e sorri de lado, depois se aproxima de mim novamente.
Nathanael me beija de verdade dessa vez. Ele pede passagem com a língua e eu permito. Suas mãos encontrava-se em minha nuca, depois em minha cintura. Nós nos beijavamos intensamente. Ele puxa meus cabelos e morde minha boca lentamente.
Eu pulo em seu colo, ele me coloca sentada na estante da pia. Nós voltamos a nos beijar. Coloco minhas mãos por dentro de sua camisa e o acaricio com minhas unhas. Ele arfa durante nosso beijo.
Eu mordo sua boca lentamente e forte. Dou um sorriso, depois volto a beijar o mesmo. Ele também sorri durante nosso beijo. Nós ficamos assim até perder o ar.
Pararmos o beijo e ficamos nos olhando. Ele me abraça. Fico ali sentindo seu cheiro. Minhas pernas estavam em sua cintura, entrelaçadas. Nathanael começa a beijar meu pescoço levemente. Suspiro alto.
— Emmanuele Mulyer. — Ele beija lentamente meu pescoço. — Eu amo você. — Ele chupa o local onde estava sua boca, depois morde e o solta.
Tenho certeza que ali, ficaria uma enorme marca roxa. Como eu era muito pálida, ela ficaria bem visível.
Olho para ele intensamente. Volto a beijar sua boca. Lentamente. Nós não tinhamos pressa de ir embora.
— Eu te amo também. — Falo em seu ouvido.
Ele me puxa para mais perto. Sua mão puxa minha nuca para o beijar. Nossos corpos estão colados e na mesma sintonia. Quando terminamos o beijo, Nathanael morde meu corpo, sua boca vai descendo até meus seios. Ele os acaricia por cima do vestido. Eu gemo baixinho.
— Droga. — Falo com dificuldade. — Você precisa parar.
— Não está bom? — Ele pergunta.
— Está. Só não quero fazer isso aqui.
— Quer ir lá para casa? — Sua voz sai rouca.
— Não. Não quero fazer isso agora.
— Tudo bem, Emma. — Ele me dá um selinho. — Eu sei ser paciente.
Nathanael me pega no colo e me desce da pia.
— Eu só preciso que a gente saia daqui. — Ele sorri de lado. — Aqui estão muito quente e não sei me controlar quando estou sozinho com você.
— Está bem. — Concordo.
Se ele continuasse me beijando daquele jeito, eu não teria mais responsabilidade do meu corpo. Iria querer ele por inteiro. Eu estava em chamas. Tinha certeza, que todas as borboletas 🦋 que voavam dentro de meu estômago, haviam sido queimadas.
Ele lava o rosto, que estava vermelho. Fica parado na frente do espelho.
— Você está bem? — Pergunto preocupada.
— Sim, deixa só isso passar. — Ele respira profundamente. — Não se preocupe. Coisa de menino. —Ele da um sorrisinho sem graça.
Quando ele se acalma. Vai até a porta e a abre.
— Nathanael? — Eu o chamo.
— Poderia deixar entre a gente o que aconteceu hoje?
— Está com vergonha de saberem que ficamos?
— Não. — Dou uma risada nervosa. — Só sou mais reservada mesmo.
— Não se preocupe, Emma. — Ele me analisa.
Ele olha de um lado para o outro, depois sai para fora.
— Vem. Não tem ninguém aqui fora.
Eu arrumo minha roupa e cabelo. Saio em seguida.
Nós caminhamos em silêncio. Tensos. Voltamos até nossos amigos e ficamos lá conversando com os mesmos até a hora de ir embora.
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A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVRO
Novela JuvenilEmma sempre teve de se acostumar com o apelido de "aluna nova" por onde quer que passasse. Seus pais, a fizeram passar por várias mudanças por causa de seus trabalhos e viagens. Ela nunca teve de se acostumar com rotinas, escolas ou pessoas, pois...