CAPÍTULO 32

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CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰



VERDADE OU DESAFIO 

PARTE 2

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—  Nathanael? — Pergunto baixo. 

— Sim...  Fiquei preocupado. Você está bem? 

— Estou bem. — Respiro profundamente.  

Me sentia triste. Algo em mim doía muito. Meus olhos enchem de  lágrimas.  Eu estava triste. 

— Por que bebeu? — Ele pergunta.

Essas  duas semanas que me afastei dele, haviam me machucado profundamente.  Eu gostava de tê-lo por perto. De suas provocações.  De conviver com ele. Sentia falta de ver ser rosto, de ouvir sua voz e sentir seu cheiro.

— Por favor.— Ele implora.  — Não me ignora.  — Ele bate o corpo na porta. — Não me afasta de você.  Eu não suporto mais isso, Emma.

Lágrimas escorrem sobre meu rosto. Eu me odiava. Me odiava profundamente, pois o amava. Mais uma vez havia falhado. Havia deixado alguém passar pelas minhas barreiras.  Havia o deixado destruir todos os muros que eu tinha criado ao meu redor.

— Emma? — Ele diz com a voz triste. 

Eu limpo meus olhos.  Tudo fica em silêncio. Decido abrir a porta lentamente.  Nathanael estava sentado no chão,  quieto.  Ele me olha e seu olhos estavam molhados. Ele estava chorando.

— Oi. — Falo baixo.

— Emma, você está me tratando como se me odiasse. — Ele olha para as mãos.  — Você me odeia? — Ele pergunta. 

— Você é metido. — Olho para ele. — As vezes se acha. As vezes é babaca... — Olho o chão.  — Mas eu não te odeio. 

Nathanael se levanta e fica parado em minha frente.  Ele acaricia meu rosto e levanta meu olhar, segurando o mesmo.

— Então por que tem fugido de mim? — Ele diz confuso.

— Por que eu amo você.. E eu to com medo de sentir isso...— Sussurro.

— Medo de que?    — Ele sussurra.  — Eu to aqui. Eu não vou machucar você.  Eu amo você, Emma. 

Olho no fundo de seus olhos.  O abraço forte. Fico escutando as batidas de seu coração.  Ele acaricia minhas costas.  Ficamos assim. Sentindo um ao outro por alguns minutos. Me solto dele. Nathanael segura minha nuca e me dá um selinho. 

Nós olhamos ao nosso redor. Estavamos sozinhos. Ele entra para o banheiro e me puxa pela cintura.  Ele fecha a porta, a trancando em seguida. Fico ali, analisando o mesmo. Ele me olha e sorri de lado, depois se aproxima de mim novamente. 

Nathanael me beija de verdade dessa vez. Ele pede passagem com a língua e eu permito. Suas mãos encontrava-se em minha nuca, depois em minha cintura. Nós nos beijavamos intensamente.  Ele puxa meus cabelos e morde minha boca lentamente. 

Eu pulo em seu colo, ele me coloca sentada na estante da pia. Nós voltamos a nos beijar. Coloco minhas mãos por dentro de sua camisa e o acaricio com minhas unhas.  Ele arfa durante nosso beijo.

Eu mordo sua boca lentamente  e forte.  Dou um sorriso, depois volto a beijar o mesmo. Ele também sorri durante nosso beijo. Nós ficamos assim até perder o ar.  

Pararmos o beijo e ficamos nos olhando. Ele me abraça.  Fico ali sentindo seu cheiro.  Minhas pernas estavam em sua cintura,  entrelaçadas.  Nathanael começa a beijar meu pescoço levemente. Suspiro alto.

— Emmanuele Mulyer.  —  Ele beija lentamente meu pescoço.  — Eu amo você.  — Ele chupa o local onde estava sua boca, depois morde e o solta.

Tenho certeza que ali, ficaria uma enorme marca roxa. Como eu era muito pálida,  ela ficaria bem visível.

 Olho para ele intensamente.  Volto a beijar sua boca.  Lentamente. Nós não tinhamos pressa de ir embora. 

— Eu te amo também. — Falo em seu ouvido.

Ele me puxa para mais perto. Sua mão puxa minha nuca para o beijar. Nossos corpos estão colados e na mesma sintonia. Quando terminamos o beijo, Nathanael morde meu corpo, sua boca vai descendo até meus seios. Ele os acaricia por cima do vestido. Eu gemo baixinho.

— Droga. — Falo com dificuldade.  — Você precisa parar. 

— Não está bom? — Ele pergunta.

— Está.  Só não quero fazer isso aqui.

— Quer ir lá para casa? — Sua voz sai rouca.

— Não.  Não quero fazer isso agora.

— Tudo bem, Emma. — Ele me dá um selinho. —  Eu sei ser paciente.  

Nathanael me pega no colo e me desce da pia. 

— Eu só preciso que a gente saia daqui. — Ele sorri de lado. — Aqui estão muito quente e não sei me controlar quando estou sozinho com você. 

— Está bem. — Concordo. 

Se ele continuasse me beijando daquele jeito, eu não teria mais responsabilidade do meu corpo. Iria querer ele por inteiro.  Eu estava em chamas. Tinha certeza, que todas as borboletas 🦋  que voavam dentro de meu estômago, haviam sido queimadas.

Ele lava  o rosto, que estava vermelho. Fica parado na frente do espelho.

— Você está bem? — Pergunto preocupada. 

— Sim,  deixa só isso passar. — Ele respira profundamente. — Não se preocupe.  Coisa de menino. —Ele da um sorrisinho sem graça. 

Quando ele se acalma.  Vai até a porta e a abre.

— Nathanael? — Eu o chamo.

— Poderia deixar entre a gente o que aconteceu hoje?

— Está com vergonha de saberem que ficamos?

— Não. — Dou uma risada nervosa. — Só sou mais reservada mesmo.

— Não se preocupe, Emma. — Ele me analisa.

Ele olha de um lado para o outro, depois sai para fora.

— Vem. Não tem ninguém aqui fora.

Eu arrumo minha roupa e cabelo.  Saio em seguida. 

Nós caminhamos em silêncio. Tensos.  Voltamos até nossos amigos e ficamos lá conversando com os mesmos até a hora de ir embora.



A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora