CAPÍTULO 41

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CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰

Saio de casa pronta para ir ao metro . Não queria me atrasar.

 —  Bom dia. — Sou pega de surpresa  por Nathanael.

—Bom dia. — Olho sem entender.  — O que está fazendo aqui, essa hora da manhã?

— Quero te levar para escola.

— Que gentileza,  sua.

— To fazendo o que todos fariam ué...

Ele abre a porta do carro pra mim. Depois da partida.  Estava tão quentinho ali. Tão aconchegante.  Nathanael como de costumo faz carinho na minha perna. Sinto uma sensação gostosa. Meus olhos começam a pesar, quando dou por mim o sono já havia me vencido.

— Amor. —Escuto Alguém me chamar.  — Por mais que ache bonitinho você dormindo de boca aberta,  você precisa acordar. Chegamos na escola.

— Hum... —Abro os olhos devagar.

Nathanael sorri pra mim e me  ajuda a sair do carro. Arrumo meu cabelo na janela preta de seu carro.

—Desculpa por dormir.

— Você deve ter ficado exausta me explicando ontem.

— Nada disso, gostei de passar o tempo com você.

Ele entrelaça nossas mãos. Caminhamos em silêncio. Vejo muitas pessoas nos analisando e julgando da forma delas.

—Ignore elas.  — Ele diz em meu ouvido, depois morde o local me causando arrepio.

— Ai. — Dou uma risadinha. — Todos devem me odiar.

— Que bom. Sou um pouco ciumento com o que é meu. Não quero ninguém babando em cima de você. 

—Até porque todo mundo baba meu ovo né... — Olho para ele e reviro os olhos.

— Nossa, Emma. — Ele fica sério. — Como podem fazer isso se nem isso você tem?

— Nathanael... — Ele começa a rir e eu o repreendo, mas depois não resisto e acabo rindo junto dele.

Nós vamos caminhando até minha sala.

— Até mais tarde.  — Dou um beijo nele. — Obrigada por me trazer hoje.

— Não foi nada..— Ele dá um sorriso triste e começa andar. 


— Ei...— Puxo ele para perto de mim. — O que foi? Por que essa carinha?


— Estava pensando, você poderia me apresentar a seus pais essa semana...

— Podemos conversar sobre isso hoje no intervalo. 

— Claro... — Ele me beija e sorri.  — Até mais tarde.


— Até...

Eu fico vendo ele caminhar até sumir do meu campo de visão.  Entro na sala e me sento a espera de Lua.  Ela, por sua vez chega um pouco atrasada. Quase junto com nosso professor. 

— Oi, princesa. — Ela diz baixinho e sorri para mim.

— Oi. 

— Tá desanimada? O que  foi? — Ela me olha preocupada. 

— Nathanael está querendo que eu me apresse para apresentar ele a meus pais.

— E você não quer?

— Não é isso. — Suspiro. — Semana de provas.. Meus pais são rígidos quanto a isso.

—Imagino. — Ela sorri tensa. — Mas, você é inteligente e vai conseguir conciliar as duas coisas. 

— Eu sei, mas meus pais não vão pensar o mesmo. Vão vir com o assunto que isso vai me distrair.  Que eu preciso de notas excelentes para entrar na faculdade que eu quiser... 

— Então mostra para eles que estão errados. 

— Falar é fácil. 

— Olha... — Ela me olha. — Nunca vi o Nathanael assim por ninguém.  Se ele está pedindo é porque realmente se importa com você e quer te levar a sério.  Valorize isso. O resto eu sei que você conseguirá fazer  um jeitinho para tudo acabar bem. 

— O que seria da minha vida sem os conselhos precisos de minha melhor amiga?

— Não fala assim, se não eu me emociono. — Ela finge limpar uma lágrima fantasma em seu olho esquerdo e depois sorri. 

Eu dou um sorriso a ela e depois volto minha atenção a explicação da matéria.  Iria fazer um cronograma de estudos para me ajudar nos dias de prova. Isso iria me ajudar a ficar organizada, depois iria planejar um jeito de contar a meus pais que estava namorando e que ele queria os conhecer. 

As aulas acabam. Meu dia foi incrível.  Fiquei um pouco depois da aula na casa de Nathanael,  mas nada demais rolou. Os meninos estavam lá com a gente para fazer um som.  

Já a noite, sou levada para casa do mesmo jeito que saí mais cedo. De carro pelo meu namorado alto e gostosão. É assim que algumas meninas falam dele. Dou uma risadinha. 

— O que foi?  — Ele pergunta. 

— Não é nada. 

— Tá né... 

— Estava pensando,  acho que sexta-feira seria um ótimo dia para você vir aqui para casa. Vou checar com meus pais se eles vão estar aqui e te confirmo. 

— Sério? — Ele pergunta animado.

— Uhum. 

— Ótimo.  — Ele da um belo sorriso largo. — Chegamos.

— Quer entrar?

— Acho melhor não.   — Ele diz pensativo.

— Por que? — Pergunto desapontada.

—  Quero ser um bom menino até conhecer o seus pais.

— Até conhecer meus pais? — Dou uma risada. — E depois? Vai ser um menininho mal é?

Ele tira o sinto e se aproxima de mim. Sua respiração é calma, ele me analisa como um predador analisa sua presa. Minha respiração falha por alguns segundos quando sua mão aperta minha coxa.  Sinto sua boca na minha, sua mão sobe para minha nuca e cabelo. Seu beijo fica cada vez mais intenso.  Nathanael pede passagem com a lingua e eu deliro com cada toque seu. 

Ele para de me beijar. Meus olhos continuam fechados. Ele leva seus lábios até minha orelha esquerda e morde o local levemente. 

—  Depois eu vou querer provar cada parte do seu corpo até te fazer delirar. 










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