CURTA ☆
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BOA LEITURA💫🥰
Estavamos sentadas perto da enfermaria, esperando a psicóloga chamar Hanna, que com muita dificuldade conseguimos convencer a vir.
—Hanna, por favor entre. —Ela aparece na porta e a chama.
— Tem algum problema se entrarmos com ela hoje para darmos uma força psicológica? —Luana diz.
—Todas?
—Sim. —Falo.
— Está bem, mas somente hoje para apoiarem a Hanna.
Ela entra na sala e nós entramos atrás dela.
— Sou a Analúcia. Muito prazer! —Ela sorri. — Quem de vocês é a Hanna?
— Sou eu. —Hanna se apresenta.
—Ah. Que bom. —Ela sorri e se senta. —Sente-se também querida.
Hanna, senta na cadeira a sua frente.
— O que a trouxe aqui, querida?
— Minhas amigas acham que estou criando obsessão por um cara.
— Por que elas acham isso?
— Não sei. Pergunte a elas. —Ela levanta os ombros.
— Meninas, vou pedir que cada uma de vocês citem aqui para mim e Hanna sabermos o porque de vocês acharem isso.
— A Hanna não tem outro assunto, além de falar dele. Parece que ela só sabe ter pensamentos sobre ele.— Maria diz.
—Hmm. Certo. — Analúcia anota.
— Ela quer estar em todos os lugares que ele está. Em todos mesmo e fica em cima dele a todo momento. —Lua diz.
A psicóloga continua anotando.
—Ela quer se colocar na vida dele a todo custo e quando percebe que tem outra pessoa próxima, mais do que ela, Hanna surta. —Eu falo.
— Ótimo meninas. Excelente. —Ela termina de anotar. — Você se lembra de fazer isso Hanna? Concorda com o que suas amigas disseram aqui?
— As vezes...— Ela responde.
— Hm..Ele corresponde ou alimenta todo esse sentimento que você tem?
— Não. Mas já ficamos uma vez e eu li na Internet que quando homens sentem algo por alguém eles fazem joguinhos e as ignoran para disfarçar.
— Hanna, querida. — Ela olha séria para a menina. — Nao acho que esse seja o caso. Acho que precisamos trabalhar nisso, se não você vai se prender a uma pessoa que não sente nada por você.
—Mas..
—Você está apaixonada por um cara que seu subconsciente inventou. E se não tratar isso, você mea vai se afundar. Isso vai te consumir até não sobrar nada.
—Eu.. Só queria que ele me notasse.
—Mas as vezes não é somente sobre o que a gente quer e sim sobre o que o outro também pode querer. —Ela diz cautelosamente. —Deixe eu te ajudar nisso? —Analúcia diz olhando para Hanna.
—Tudo bem... —Ela chora.
— Não chore querida, tudo vai se ajeitar.— Ela se levanta e vai até a Hanna. —Tenho uma missão para você.
— Qual? — Ela pergunta curiosa.
— Quero que anote neste caderno que vou te dar, todos os seus pensamentos sobre este menino. Todos mesmo, não precisa ter vergonha de escrevê-los. Depois, os pensamentos que tem sobre você e sua vida.
—Para que?
—Iremos trabalhar nisso amanhã.
— Amanhã? — Hanna pergunta confusa.
—Sim. Iremos nos ver amanhã também e talvez mais uns dias, mas isso é para o seu bem. Ok?
— Está bem. — Ela concorda.
— Então é isso. Estão liberadas meninas. Obrigada por trazerem a Hanna aqui.
Nós sorrimos e então saímos da sala.
— Meninas, vocês podem vir comigo amanhã também?
— Sim. Mas dessa vez só você que vai entrar. —Maria diz.
—Mas e vocês?— Ela pergunta.
— Nós iremos te esperar aqui fora. —Eu falo a apoiando.
—Obrigada meninas e me desculpem por falar do Nathanael o tempo todo.
— Tá tudo bem. Vai dar tudo certo. —Luana diz sorrindo para a mesma.
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A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVRO
Genç KurguEmma sempre teve de se acostumar com o apelido de "aluna nova" por onde quer que passasse. Seus pais, a fizeram passar por várias mudanças por causa de seus trabalhos e viagens. Ela nunca teve de se acostumar com rotinas, escolas ou pessoas, pois...