CAPÍTULO 20

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CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰

Estavamos sentadas perto da enfermaria, esperando a psicóloga chamar Hanna, que com muita dificuldade conseguimos convencer a vir.

—Hanna, por favor entre. —Ela aparece na porta e a chama.

— Tem algum problema se entrarmos com ela hoje para darmos uma força psicológica? —Luana diz.

—Todas? 

—Sim. —Falo.

— Está bem, mas somente hoje para apoiarem a Hanna.

Ela entra na sala e nós entramos atrás dela.

— Sou a Analúcia. Muito prazer! —Ela sorri.  — Quem de vocês é a Hanna?

— Sou eu. —Hanna se apresenta. 

—Ah. Que bom. —Ela sorri e se senta. —Sente-se também querida.

Hanna, senta na cadeira a sua frente.

— O que a trouxe aqui, querida?

— Minhas amigas acham que estou criando obsessão por um cara.

— Por que elas acham isso?

— Não sei. Pergunte a elas. —Ela levanta os ombros.

— Meninas, vou pedir que cada uma de vocês citem aqui para mim e Hanna sabermos o porque de vocês acharem isso.

— A Hanna não tem outro assunto, além de falar dele. Parece que ela só sabe ter pensamentos sobre ele.— Maria diz.

—Hmm. Certo. — Analúcia anota.

— Ela quer estar em todos os lugares que ele está.  Em todos mesmo e fica em cima dele a todo momento. —Lua diz.

A psicóloga continua anotando.

—Ela quer se colocar na vida dele a todo custo e quando percebe que tem outra pessoa próxima, mais do que ela, Hanna surta. —Eu falo.

— Ótimo meninas. Excelente. —Ela termina de anotar. — Você se lembra de fazer isso Hanna? Concorda com o que suas amigas disseram aqui?

— As vezes...— Ela responde.

— Hm..Ele corresponde ou alimenta todo esse sentimento que você tem?

— Não.  Mas já ficamos uma vez e eu li na Internet que quando homens sentem algo por alguém eles fazem joguinhos e as ignoran para disfarçar.

— Hanna,  querida. — Ela olha séria para a menina. — Nao acho que esse seja o caso.  Acho que precisamos trabalhar nisso, se não você vai se prender a uma pessoa que não sente nada por você.

—Mas..

—Você está apaixonada por um cara que seu subconsciente inventou. E se não tratar isso, você mea vai se afundar. Isso vai te consumir até não sobrar nada. 

—Eu..  Só queria que ele me notasse.

—Mas as vezes não é somente sobre o que a gente quer e sim sobre o que o outro também pode querer. —Ela diz cautelosamente. —Deixe eu te ajudar nisso? —Analúcia diz olhando para Hanna.

—Tudo bem... —Ela chora.

— Não chore querida, tudo vai se ajeitar.— Ela se levanta e vai até a Hanna. —Tenho uma missão para você. 

— Qual? — Ela pergunta curiosa.

— Quero que anote neste caderno que vou te dar, todos os seus pensamentos sobre este menino. Todos mesmo, não precisa ter vergonha de escrevê-los. Depois, os pensamentos que tem sobre você e sua vida.

—Para que? 

—Iremos trabalhar nisso amanhã. 

— Amanhã? — Hanna pergunta confusa.

—Sim. Iremos nos ver amanhã também e talvez mais uns dias, mas isso é para o seu bem. Ok?

— Está bem. — Ela concorda.

— Então é isso. Estão liberadas meninas. Obrigada por trazerem a Hanna aqui.

Nós sorrimos e então saímos da sala.

— Meninas,  vocês podem vir comigo amanhã também?

— Sim. Mas dessa vez só você que vai entrar.  —Maria diz.

—Mas e vocês?— Ela pergunta.

— Nós iremos te esperar aqui fora. —Eu falo a apoiando.

—Obrigada meninas e me desculpem por falar do Nathanael o tempo todo.

— Tá tudo bem. Vai dar tudo certo. —Luana diz sorrindo para a mesma.








A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora