A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVRO

CAPÍTULO 26

CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰

Estava fazendo de tudo para deixar Luana animada, mas a mesma estava muito triste para dançar. Nem mesmo a bebida a deixou animada.  Para dizer a verdade ela estava quase chorando.

—  Você sente falta do Chris não é? — Falo preocupada.

— Sinto. Muita falta. Ele era meu melhor amigo, Emma. —Ela me olha triste.  — Foi a primeira pessoa que chegou em mim e ficou do meu lado quando cheguei na escola.

Me lembro de Eric. Dou um sorriso pela nostalgia. Precisava ajudar ela. Os dois tinham que sentar e conversar para resolverem se iriam ser honestos um com o outro. Se iriam lutar pelo que sentiam ou iriam dar um ponto final nisso tudo.

— Lua? — Chamo sua atenção.

— O que?

— Preciso fazer uma coisa,  será que pode me esperar no quarto do Nathanael.

— O que vai fazer?

— Acho que vou tirar essa fantasia.  Esta me incomodando.  Só vou ir no banheiro antes...

— E porque não tira no banheiro?

— Preciso de privacidade. Já tem gente demais para me ver assim lá...

— Eu vou com você lá e depois vamos para o quarto dele.

— Não. Vai na frente. — Ela me olha desconfiada. — Coisa de cinco minutos e eu já estou lá.

— Tá né...

— Já te encontro.

Saio andando, sem deixar que Lua me faça mais perguntas.  Olho para trás e vejo a mesma subindo as escadas. Volto minha atenção ao meu plano. Precisava encontrar Nathanael. Tinha certeza que ele estaria com os meninos. Vou perguntando por eles na festa. Logo os acho virando tequila perto do bar.

Ando en direção ao Nathanael e o puxo pelo braço.  Ele me olha bravo, mas depois que percebe que era eu que havia feito isso, sua cara se desfaz em um sorriso.

— Emaa... — Ele fala bêbado. —Minha diabinha e fofoqueira preferida.

—Preciso falar com você. 

— O que quer de mim, Emma?

— Preciso que leve o Chris para seu quarto. —Falo baixo em seu ouvido, o arrepiando.

— Por que?

— Luana está esperando para conversar com ele lá.

—Quer que eu leve ele lá agora?

—Sim.

—O que eu falo?

—Inventa algo. — Reviro os olhos.

Ele sai de perto de mim e fala algo no ouvido de Chris. Eles conversam por alguns segundos. Logo os meninos estão indo em direção da escada. Eu disfarço e vou atrás deles. Quando eles sobem, Nathanael deixa ele entrar no quarto.

Luana estava lá sentada na cama. Ela se assuta.

— Chris? — Ela diz confusa. — Cadê a Emma?

— Eu to aqui...

Entro no quarto, junto de Nathanael que observava calado a situação.

— Eu sei que disse que não estava preparada para ver ele agora, Lua. Me desculpe por isso. — Olho com piedade para a mesma. —Mas não aguentava mais ver você triste.

— Ela que tem me evitado esse tempo todo... — Chris fala.

— E você tem me escondido as coisas... — Luana diz e chora.

— Eu acho que vocês precisam conversar um com o outro. Ser honestos e não esconderem nada.  Vocês se gostam gente,  as pessoas conseguem ver isso de longe. Não deixe nada estragar isso. — Falo olhando para os dois. — Vou deixar vocês dois sozinhos ok? Por favor se resolvam. Não quero ver os dois brigados mais. 

Chris senta na cama ao lado de Luana. Eu puxo Nathanael pela mão.  Nossas mãos entrelaçam.  Quando chegamos perto da porta, eu pego a chave e saio dali com ele fechando a porta. Solto minha mão da dele, o lugar fica formigando.

— O que vai fazer?— Ele me pergunta desconfiado.

Pego a chave e tranco a porta. Depois coloco ela no bolso da calça branca de Nathanael.

— Só vou abrir aqui quando eles fizerem as pazes. — Falo como se fosse a coisa mais óbvia do mundo.— Não perde a chave.

— Se não estivesse tão bêbado,  ficaria muito puto de deixar os dois trancados no meu quarto.

— Por que?

— Obviamente eles vão transar na minha cama.

— Credo. — Me assusto. — Você só pensa nisso?

—Emma, não seja tão inocente. Eles estão brigados, mas logo se resolverão. Claro que vão transar...

— Como pode ter tanta certeza que vão fazer isso?

— Porque transar depois de uma briga é algo que casais fazem para esquecerem os desentendimentos. — Ele me olha. — Você me olha como se nunca tivesse feito isso... 

— Mas eu nunca fiz mesmo. — Falo séria com ele.

— Nossa.   É muito bom.  Você não sabe o que está perdendo.— Ele sorri. — É tipo a oitava maravilha do mundo. Você esquece até o motivo de estar bravo antes.

— Me poupe dos detalhes da sua vida sexual, por favor. — Falo revirando os olhos.

— Tá... — Ele dá uma risada gostosa. — Acho que já deu de festa para mim hoje.

— E o que vai fazer com todo esse pessoal aqui?

—  Vou mandar eles embora.

— Como? — Pergunto curiosa.

— Me observe.— Ele diz como se fosse a coisa mais simples do mundo.

Eu o observo caminhar até as escadas e descer.  Vou atrás dele. Ele caminha até um amigo seu e fala algo em seu ouvido. Eles conversam por um tempo. Quando terminam, Nathanael da um sorrisinho para mim e depois caminha até o Dj. Ele manda o mesmo desligar o som. Em seguida, pega o microfone.

— Galera, a polícia bateu aqui. A festa acabou por hoje, sinto muito. —Todos reclamam. — Mas Henrique está indo para minha casa no campo agora,  com algumas bebibas. Se quiserem podem ir para lá curtir até virar o dia com ele. 

As pessoas começam a sair. Nathanael se despede das pessoas. Uma por uma,  até não ter mais ninguém em sua casa.

— O que disse para seu amigo, que o convenceu a sair daqui tão rápido com aquelas pessoas?

— Que queria ficar sozinho com você... — Ele sorri de lado.

— Você o que? — Falo assustada. — O que seu amigo vai  pensar...

— Relaxa, Emma. Ele está tão bêbado que nem vai lembrar disso. — Ele me olha,  se divertindo com a situação. — Quer beber algo?

— Você tem chocolate quente?

— Você não bebe mesmo né?

—Não.  Não curto isso de bebidas alcoólicas.

— Sei.. — Ele me olha. — Vamos fazer chocolate quente então.