CURTA ☆
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BOA LEITURA💫🥰
— Hanna? — Bato na porta. — Sou eu. Emma. Você está bem?
— Vai embora. Me deixa aqui sozinha.
— Não vou não.
— Aff!
— Vou ficar aqui fora até você sair.
Ela abre a porta depois de longos segundos. Ela me olha e eu percebo que ela estava com o rosto todo machado com a maquiagem de antes. Ela tinha chorado.
— Olha. Eu estou ridícula. Não devia nem ter vindo nessa festa.
— Quer me contar o que houve?
— Eu estava atrás do Nathanael, esperando uma oportunidade para chegar nele. — Ela começa a chorar de novo. — E aí, uma menina da nossa escola. Uma ruiva. Lara. Do 2-A. Chegou nele primeiro que eu.
— E aí?
— Quando eu tomei a atitude de ir lá neles e colocar ela para correr, eles começaram a se beijar. Eu vim correndo para cá me sinto uma idiota. Me arrumei atoa.
Ela começa a chorar muito novamente.
— Não se arrumou atoa. Você se arrumou para você. Para se divertir com a gente na noite das meninas.
— Eu sou uma trouxa.
— Hanna. — Paro na frente dela e falo sério, olhando diretamente em seu olhos. — O negócio é o seguinte. Você vai ficar aqui chorando e perdendo sua noite enquanto esse menino babaca fica beijando outra menina na festa?
— Mas...— Corto ela.
— Hanna, ele não merece suas lágrimas. Você é linda. Perfeita. Não se diminua assim. — Olho com ternura para ela. — Vem, vou te ajudar a se limpar e depois vamos voltar para a festa e nos divertir como nunca nos divertimos antes. Eu nem gosto de festas, mas hoje vou fazer essa ser a melhor noite da sua vida.
— Obrigada, Emma. Eu não tinha gostado muito de você, mas você é muito legal.
— Obrigada. — Falo sem graça.
— De nada...
Ajudo ela a limpar a maquiagem borrada. Depois limpo sua roupa e por final arrumamos seu cabelo. Algumas pessoas entraram para usar o banheiro no meio desse processo, mas nos nem ligamos. Quando ela terminou de se olhar no espelho e passar um gloos, nós saimos do banheiro como se nada tiesse acontecido.
— Preciso de uma bebida. — Ela diz.
— Vêm, vamos pegar alguma coisa.
Vamos andando no meio das pessoas até o bar que tinha ali. Ela pede duas bebibas ao Barmen. Quando ele termina ela me entraga um copo.
— Toma! — Ela grita por conta da bebida.
— Eu não bebo. — Grito de volta.
— Sendo assim, dois para mim. — Ela diz.
Peço uma garrafa fechada de água ao Barmen. Depois olho para ela que já tomava o segundo copo de bebida.
— Vamos brindar? — Pergunto. — A melhor noite de nossas vidas e sem meninos.
— A melhor noite de nossas vidas! — Ela grita. Hanna fica me olhando tensa. — Emma, posso te perguntar algo?
— Pode, claro.
— Você é lésbica?— Me assusto com a pergunta.
— Não. — Dou uma risada alta. —Por que?
— Você não fala de meninos.
— Eu não falar sobre eles, não significa que não goste deles. Eu só não faço minha vida girar em torno deles. Eu foco em outras coisas.
— Meu Deus. Você é minha heroína. Quero ser assim um dia.
Uma música começa a tocar.
— Aí eu amo essa música, vem dançar Emma. — Hanna me puxa a pista.
Nós nos divertimos cantando a música. Depois nos juntamos com as meninas e aproveitamos o resto da noite. O dia já estava amanhecendo, quando cheguei em casa.
— Onde você estava mocinha?
Meu pai estava na sala, sentado. Me surpreendi com isso.
— Eu saí com minhas amigas.
— Amigas? — Minha mãe desce as escadas surpresa.
— Estavamos preocupados, Emma. — Meu pai diz.
— Desculpa pai, achei que só iria ver vocês mais tarde. Não vai se repetir novamente. — Dou um beijo nele e em minha mãe. — Agora posso subir? Preciso tomar um banho e dormir um pouco.
— Pode, mas por favor não desregule seu sono para estudar bem amanhã.
— Obrigada pai.
Subo as escadas correndo Precisava de um banho. Precisava da minha cama quentinha.
— Depois quero saber como foi a festa. — Minha mãe grita.
— Está bem, mãe. — A respondo.
Tomo uma ducha quente e depois deito na cama, somente com um blusão grande que eu tinha e calcinha.
— Que saudade que eu estava de você meu amor. — Falo para minha cama. — Em fim, a sós novamente.
Adormeço.
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A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVRO
Dla nastolatkówEmma sempre teve de se acostumar com o apelido de "aluna nova" por onde quer que passasse. Seus pais, a fizeram passar por várias mudanças por causa de seus trabalhos e viagens. Ela nunca teve de se acostumar com rotinas, escolas ou pessoas, pois...