CAPÍTULO 35

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CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰


 Havia mandado uma mensagem para Hanna, nós combinamos de nos encontrar no dia seguinte, depois da aula para almoçarmos juntas. 

Nathanael conversou comigo durante a noite pelo WhatsApp. Ele estava ansioso para saírmos juntos para casa do tio de Chris.  Disse que estava trabalhando em uma canção e que ele iria me mostrar no dia.  

Fico feliz por ele. O mesmo,  realmente gostava de música.  Ele, teria grandes chancer nessa carreira, pois além de boa aparência física  de badboy, o que todas as meninas gostavam,  ele tinha uma voz muito bonita. 

Decido dormir, para o tempo passar mais rápido.  Estava ansiosa para poder conversar com Hanna e resolver esse incômodo que estava sentindo. Não queria me passar por uma péssima amiga ou talarica.

Na manhã, me arrumo e tomo café. Pego o metrô  🚇  e sigo meu caminho, como de sempre para escola. 

Quando chego, entro direto para sala. Queria ficar sozinha e poder pensar um pouco. Logo o sinal bate. Lua entra quase junto do professor. 

—  Oi.— Ela sorri. — Nathanael estava procurando por você.  Por que não ficou com a gente? 

— Estou um pouco tensa hoje.

— Por que? Tem alguma prova? — Ela me olha preocupada.  

— Não.  — Dou uma risada de nervoso. — Chamei a Hanna para conversar. Precisava muito falar com ela.

—  Por que? — Ela me olha séria. 

— Ontem ela me viu com o Nathanael. Só quero poder conversar com ela e contar o que está acontecendo.  Não quero que ela saiba pelos outros. 

— E se ela souber o que é que tem?

— Não quero que ela me ache falsa ou talarica, Lua.— Falo triste.

— Mas você não é nada disso, Emma. — Ela me olha com ternura. —Não pense assim de você mesma. Hanna e Nathanael nunca tiveram nada.  Foi uma paixão platônica.

— Mas ela gostava dele.

— Ela gostava da fama que ele tinha com as meninas e de sua aparência.  Você acha que se ela realmente amasse ele, teria desistido tão fácil assim dele?

—  Mas nós a levamos na psicóloga da escola... 

— Porque ela estava criando uma obsessão bizarra por ele e isso não era saudável.  Além do mais, ela esta com aquele menino do terceiro ano. Dizem que estão namorando sério e tudo. 

— Sério? — Pergunto. 

— Sim. E o melhor,  ele dá amor a ela e trata ela super bem, coisa que o Nathanael nunca proporcionaria a ela. Ela está bem Emma, não se preocupe muito.

— Pois eu só vou ficar tranquila depois que conversamos. 

— Se vai se sentir melhor,  você tem meu apoio.— Ela diz e sorri.

— Obrigada, Lua. — Dou um sorriso para ela.

Nós fizemos algumas anotações.  Depois que a aula acabou, saímos para o intervalo.  Chris esperava por sua namorada na porta, eles saíram juntos. Por mais que tivessem me chamado, não queria atrapalhar aquele momento de casal.

Vou andando pelo corredor. O mesmo estava vazio. As pessoas estavam aproveitando o dia de sol. Ando silenciosamente.  Uma porta se abre na minha frente. Sou puxada pelo braço.  Antes mesmo que eu pudesse gritar, a pessoa se coloca atrás de mim, colando nossos corpos. Sua mão grande, tapa minha boca, me impedindo de gritar.

— Sou eu. Não grita. — A pessoa fala em meu ouvido baixinho me causando arrepido.

A sala estava pouco escura.  Mas o cheiro de seu perfume exalava em tudo, confirmando que era realmente quem eu pensava.  Nathanael  Mason. 

— Vou soltar sua boca. Apenas relaxe. — Ele morde minha orelha.

Nathanael me solta. Eu viro para ele, mesmo não conseguindo enxergar muita coisa, consigo ver ele sorrindo de lado.

— Bom dia, Emma. 

—Bom dia? — Falo baixo. — Você quase me matou de susto...

— Você estava fugindo de mim... Não tive outra escolha. 

— Eu não estou fugindo de você. 

Nathanael se aproxima. Sinto sua respiração em meu rosto. Fecho meus olhos.  Sinto o mesmo segurar meu queixo.  Ele beija minha testa, depois beija meu nariz, o canto da minha boca e meu  pescoço por último me arrepiando.

— Alguém pode chegar a qualquer momento.   — Ele diz baixinho. — Então,  quero aproveitar cada segundo aqui com você. 

— Melhor. — Falo com a voz trêmula. — Imagina alguém nos encontrar aqui. Vão achar que estamos juntos....

— Mas nós estamos... — Ele morde meu pescoço.  Me fazendo gemer baixinho. 

Nathanael  coloca suas mãos em minha boca. 

—Seja uma menina boazinha.  Não faça barulho.

Dou uma risadinha de nervoso. Nathanael me cala com um beijo. Ele me beija intensamente.  Suas mãos encontravam-se enfiadar entre minha nuca e cabelo. Quando termina,  ele me epurra levemente para a parede. Meu corpo encosta sobre a fria parede de concreto, mas logo ele me puxa pela cintura,  fazendo meu corpo se chocar contra o do mesmo. 

Seu beijo se torna intensamente bom. Ele me beija lentamente. Sem pressa alguma. Apenas sentindo meu gosto. Minha boca é mordida levemente.  Logo, um beijo é dado ali. 

— Gostosa. — Ele diz me tirando um sorriso.

Nathanael, me beija novamente.  Sua mão aperta minha cintura forte. Nós ficamos nos beijando,  até pararmos. Apenas surpiravamos baixinho. O silêncio toma conta da sala escura. Meu corpo todo estava quente. Querendo ele por inteiro.  O sinal bate, nos tirando daquele clima bom.

— Acho que precisamos sair daqui... — Falo baixinho em seu ouvido. 

— Não fique fugindo de mim... 

— Depois de hoje irei fugir mais vezes.. — Falo maliciosa.

— Não seja uma menina má, Emma.

— Não vou te prometer nada... —  Falo arrancando um sorriso dele.

— Quer fazer algo depois da escola?

— Preciso resolver umas coisas quando sair daqui. 

— Ah. — Ele diz em um sussurro.  — Já sabe se vai poder ir esse final de semana com a gente?

— Vou ir sim...

— Ah, legal. 

— Preciso ir. — Dou um selinho  nele.

— Já vou ir também, só preciso que meu corpo relaxe um pouco. 

Sem querer meu olho percorre sobre seu  corpo. Ele estava animado.  Dou um sorrisinho. 

— Relaxe Nathanael... — Falo olhando para ele.

— Quando estou com você é um pouco difícil... — Ele diz tenso.

Eu gostava de provocar o mesmo.  O que ele não sabia, é que ele me provocava do mesmo tanto. Meu corpo queimava com cada toque seu.

 Saio dali deixando o mesmo para trás.  Arrumo meu cabelo e roupa pelo caminho. Aproveitando que o corredor ainda estava vazio. Caminho em seguida,  para a sala de aula. Sou uma das primeiras a entrar novamente na mesma. 

A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora