CAPÍTULO 28

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CURTA ☆

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BOA LEITURA💫🥰


— Emma. —Escuto alguém me chamar.

Meus olhos estavam fechados. Eu havia dormido. Continuo com os mesmos assim...

—Preciso que você acorde, para eu poder levantar.  — Ele sussurra e acaricia minhas costas.

Eu conhecia essa voz e esse cheiro.  Sim, eu conhecia muito bem de quem eram. Nathanael....  Abro meus olhos devagar. A claridade da casa me da dor nos olhos.   Depois de me acostumar,  os abro por completo. 

Eu observo cautelosamente minha posição.  Eu estava deitada por cima de Nathanael.  Me assusto. Rapidamente me levanto. Ficando tonta.

— Ai..  —Reclamo.

—Está bem? —Ele pergunta preocupado 

— Sim. —Olho para ele. — A gente... É..—Tento procurar palavras para me expressar de uma forma menos vulgar. 

—Não.  Nós não transamos, Emma. — Ele ri. — Nós só dormimos juntos. 

—Dormimos... —Respiro aliviada. —Um do lado do outro..— Falo baixo.

— Bom.. —Ele me olha. —Você literalmente dormiu em cima de mim, não do lado.

—Nathanael... —O repreendo. 

— O que foi? —Ele ri.

— É que não me lembro de como eu dormi... 

— Eu fico bêbado e você que perde a memória?

—Aff. —Reviro os olhos.

—Nós ficamos conversando,  Emma.  Assuntos aleatórios.  Aí do nada você disse algo que não entendi e apagou. 

—E como dormimos juntos?

—Eu fui te arrumar para dormir aqui no sofá,  quando tentei sair, você me puxou e pediu para eu não ir embora.

— E porque não me ignorou?

—Eu não sei deixar você,  Emma. —Ele me olha tenso.

Nós ficamos assim. Um olhando para o outro tensos. Em silêncio profundo. Minha barriga começa a ter tremores,  mas não era fome. Era algo mais profundo.  Balanço minha cabeça negativamente.  Eu conhecia essa sensação. 

— Agora preciso subir. —Nathanael chama minha atenção.  —Se eu  me lembro bem, deixamos duas pessoas trancadas no meu quarto.

—Droga. A Lua e o Chris. — Coloco as mãos na boca.

Nathanael, sobe as escadas e eu vou atrás dele. Ele abre a porta e encontra os dois dormindo agarrados.

— Pelo menos eles fizeram as pazes... — Falo aliviada.

—Acha que devo acordar eles?

—Não.  Deixa eles dormirem mais um pouco. — Sussurro.  —São que horas?

— São 07:30 da manhã.  —Ele responde.

—Droga... —Falo nervosa.

—O que foi? —Ele parece preocupado.

—Se meus pais estiverem em casa, eles estarão acordando daqui a pouco.

— E o que tem haver?

—Minha mãe costuma me acordar. — Olho séria para ele. —Ela vai surtar se eu não estiver em casa.

— Eu levo você.

— Mas e se os dois acordarem?— Pergunto.  —Vai deixar eles sozinhos aqui?

— É só trancar a porta de novo.

— Está ficando doido?

— Calma. — Ele levanta as mãos para cima. —Só estou brincando.  Eles são grandinhos, sabem se virar. 

— Verdade. —Concordo com ele.

—Vêm.  —Ele estende a mão para mim. —Vamos entregar a bela adormecida em seu castelo...

Seguro suas mãos.  Sinto elas pegarem fogo contra as minhas. Pego meu celular, enquanto ele pega sua chave. Vamos para o carro e ele me leva para casa. O caminho todo, fui em silêncio junto dele, apenas observando a paisagem.

— Obrigada. — Falo e saio de seu carro.

—Se cuida, Emma.

—Eu irei. — Olho para ele pela janela aberta. —Se cuide também,  Nathanael. 

—Nós nos vemos por aí.  

Apenas dou um sorriso como resposta.  Saio sem olhar para trás.  Precisava correr contra o tempo. Subo pela escada improvisada dos arbustos, que dava até a sacada de meu quarto.  Quando chego lá em cima, vejo seu carro partindo. Eu o olho, até o mesmo sumir de minha visão. 

Abro a porta de minha sacada com a chave reserva que tinha escondida em um vaso de flores. Assim que me mudei, coloquei a mesma lá para não a perder.

— Eu sabia que isso iria ser útil para mim alguma hora. — Penso alto.

Escuto passos fora do meu quarto. Entro correndo e me jogo na cama, com sapato e tudo. Me cubro e finjo estar dormindo. 

Minha mãe bate na porta, logo entra em meu quarto. 

— Emma? — Ela me chama.

Eu não me mexo.  

—Emma, querida. Já são 08:20 da manhã. Levanta para tomar um café e aproveitar o dia.

— Já vou,  mãe.  — Falo com voz de sono.

— Vamos querida. Levanta dessa cama.

— Me dá cinco minutos. Vou tomar um banho para despertar e já desço. 

— Ta bom, querida. Vou colocar a mesa de café da manhã. 

— Está bem mãe. 

 Ela sai de meu quarto. Me levanto correndo,  pego uma roupa e vou para meu banheiro tomar uma ducha. Precisava tirar aquela fansatia e maquiagem. Deveria chegar apresentável para tomar café da manhã com meus pais, não vestida de diabinha.



A ALUNA NOVA ㅤ- ㅤ1° LIVROOnde histórias criam vida. Descubra agora