● Capítulo 27 ●

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Any

- eu concordo que tenho muito o que aprender sobre a " promiscuidade ". -. fiz aspas com as mãos. - mas quem melhor que você pra me ajudar?

- sou melhor na prática, mas posso tentar te ensinar na teoria... - andou para a sala, sentando-se no sofá.

- primeiro eu quero saber como foi sua primeira vez. - me sentei ao seu lado.

- não é uma grande história. Eu tinha 14 anos e uma menina do terceiro ano, acho que ela tinha 12 anos... - fechou os olhos tentando lembrar. - ela deu em cima de mim e tirou minha virgindade.

- foi bom? - ignorei o fato de como aquilo me parecia errado.

- para uma primeira vez, foi ótimo. Mas nós meus sonhos eróticos seria bem melhor. - olhou suas unhas.

- seus sonhos eróticos?

- é, não venha me dizer que nunca teve um, todo mundo já teve. - me fitou, sorrindo.

- talvez uma, ou duas vezes... - sorri com vergonha.

- deixa eu adivinhar, bailey? - pude sentir o tédio em sua voz.

- não! Era estranho pensar nele assim. - fiz uma careta.

- com quem então, any?

- Vinnie Hacker.

- que idiota, até eu já devo ter tido.

- não menospreze meus sonhos, não falei nada sobre você ser o ninfeto de uma garota. - debati.

- desculpa, mas eu realizei o sonho de quase todo adolescente, que é transar com uma garota mais velha, me chame do que quiser. - falou sem me encarar, ainda olhando suas unhas.

- garotos são idiotas.

- não entro em debate sobre isso. Mas de qualquer maneira, eu tive uma primeira vez muito melhor que qualquer uma sua poderá ser. - me olhou com deboche.

- tenho certeza que vai ser perfeita, e você vai insólito tudo isso que está falando. - apontei o dedo em sua cara.

- só será perfeita se for comigo, nesse caso engulo minhas palavras e o que mais você quiser. - sorriu. - mas caso contrário sei que vai ser apenas normal.

- você é muito arrogante Urrea. - revirei os olhos.

- sou confiante, é diferente. - se ajeitou no sofá.

- você fala como se fosse um deus poderoso do sexo, isso é arrogância. - argumentei.

- não sou um deus poderoso do sexo, ainda, mas se me esforça talvez eu vire um Marvin Gaye. - sorriu, novamente debochado.

- como você fica com tantas garotas, sendo que namora alana a dois anos?

- talvez não seja do seu conhecimento, mas terminamos muito. - explicou-se.

- seus términos duram um dia, então aproveita o tempo para ficar com outra? - ele não respondeu. - sinceramente, tem que ter muita coragem para namorar alguém como você...

- alguém como eu? - pareceu confuso.

- um traidor.

- qual a parte de que fico com outras nos términos você não entendeu? - ele começou a ser rude.

- eu te conheço noah, você Flerta com outras garotas quando está namorando, espera apenas alana terminar com você para ir atrás da garota, você é um traidor. - respondi no mesmo tom de voz.

- eu não sou um traidor, any.

- se você diz. Sua consciência deve estar morta em algum lugar do seu corpo. - o provoquei.

Ele respirou fundo e se levantou. Abriu a porta e bateu com força.

Talvez não fôssemos tão amigos para dizer a verdade...

Talvez não fôssemos tão amigos para dizer a verdade

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