● Capítulo 36 ●

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4 | 5Any

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Any

- sério que você não sabe? - encostou no sofá.

Neguei com a cabeça. Ela revirou os olhos.

- você faz jus à sua leedeza. - colocou a mão na cabeça.

- fala logo Alana. - me irritei.

- vamos fazer assim, eu vou te contar a história sem te falar o nome e você adivinha. - propôs.

- por que?

- eu já estou sofrendo, quem sabe ver você sofrendo me ajude a melhorar. - ajustou a coluna.

- vai logo. - bufei.

- bom, quando eu conheci Noah, eu conheci esse garoto. Ele era tão diferente de Noah, era tímido, mais introvertido. - começou a falar.

- e você gostou dele assim? - perguntei.

- eu sempre achei fofo, mas nunca dei atenção pra ele. - coçou a cabeça. - até o ano passado, eu havia terminado com Noah, sua segunda ou terceira traição, e ele estava lá... me apoiando.

- e? - estava ficando ansiosa.

- a gente se beijou. - ela sorriu, lembrando. - eu nunca tinha sentido aquilo, foi diferente de tudo que eu senti.

- parece que foi incrível, por que não teve nada com ele? - questionei.

Ela riu alto.

- por uma pessoa, uma pessoa impedia... - senti a raiva.

- quem?

- Noah. - revirou os olhos.

- mas porque Noah... - parei.

Milhares de pensamentos vieram.

Lembrei que me contaram uma história parecida e que só havia um motivo para Noah ser um empecilho.

Alana era apaixonada por Bailey.

- espera, não me diga que... - eu não conseguia acreditar.

- eu digo. - riu em humor.

- como você traiu Noah com Bailey, o melhor amigo dele? - me levantei do sofá.

- eu não trai Noah, estávamos separados. - se defendeu.

- meu deus você é tão baixa! - argumentei.

- claro, porque Noah é o bom moço. - mexeu nas unhas.

- por que logo com Bailey?

- você ainda vai descobrir que não controlo por quem sente as coisas, só sente. - explicou.

- meu deus, Bailey... - não conseguia pensar direito.

- mentiu pra você? - completou. - não se sinta mal, fiz ele me prometer que não contaria a ninguém.

- ele é meu namorado, devia ter me contado. - me joguei no sofá.

- garotos não prestam, quanto antes se acostumar, menos vai sofrer.

Senti um nó na garganta, e estava com tanta raiva de Bailey.

- por que você está me contando tudo isso? - a olhei.

- álcool e ódio acumulado. - respondeu.

- pensei que iria me bater. - brinquei.

- eu ia, mas você está sóbria, não posso perder uma luta pra você. - riu.

Me encostei ao soda do seu lado. Apesar de Alana não ser minha pessoa preferida, ela era a única que sabia como Bailey e Noah podiam ferrar nossa cabeça.

 Apesar de Alana não ser minha pessoa preferida, ela era a única que sabia como Bailey e Noah podiam ferrar nossa cabeça

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