● Capítulo 57 ●

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Any

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Any

Eu me surpreendi bastante com aquelas pessoas, pois tinha uma imagem errada de pessoas de cidade pequena.

Pra mim elas eram calmas e reservadas, porém era o completo oposto.

Logo no começo as garotas já começaram a fazer bodyshot e os garotos pular nus no lago.

Foi estranho no começo mais depois de um tempo eu consegui capita a vibe de cada um.

Meggie era agitada, extrovertida e totalmente louca. Queria beijar todas as pessoas dali, inclusive eu.

Pedro, o " ficante " de Meggie, era mais calmo e gostava de ver loucuras de Meggie e zoava bastante com os meninos.

Carlos era muito agitado, toda hora estava contando uma piada ou zoando algo. Pelo que parecia tinha uma quedinha por Kelly.

Kelly, a garota que minha tia tinha falado, tinha uma pegada mais indie e tinha um humor bem sarcástico. Parecia também gostar de Carlos.

Lillian parecia uma princesa, seu cabelo liso era o mais lindo que já tinha visto e seu rosto parecia pintado de tão perfeito. Ela havia dado em cima de mim, e fiquei atentada por tão bonita ela ser.

Cris era bem no estilo " foda-se " tudo, usava roupas largas, pulseiras de pano e um penteado inovador. Ela é Líllian se beijavam de vez em quando, o que me fazia acreditar que elas se gostavam.

Por último Ben, que era incrivelmente bonito. Ele era meio quieto, porém não isolado. Tinha um sorriso extremamente cativante, que me fazia querer agarrá-lo.

Trocamos alguns olhares e toda vez ele sorria pra mim, sentia minhas pernas barbearem. Mesmo que por alguns segundos, bem rápidos, eu consegui esquecer de Noah.

- mas então Any, o que te trouxe para esse pequeno inferno que chamamos de lar? - Meggie perguntou.

- não seja insensível Meggie, esqueceu da situação de Elena? - Lillian advertiu.

- claro que eu sei só queria puxar assunto. - ela debateu.

- por que falar da tia moribunda dela é um ótimo começo de conversa. - disse Kelly.

" Tia moribunda ", aquilo realmente havia doido.

- parem vocês três, ela vai achar que somos gente caipira do interior. - Cris deu um fim na conversa.

- mas então Any, qual seu lance? - Pedro questionou.

- como assim? - ergui as sobrancelhas.

- homem, mulher, coxa de frango... do que você gosta? - explicou-se.

- homem... eu acho. - respondi insegura, eles me deixavam nervosa.

- você já beijou alguma garota? - o tom de Kelly era sempre sarcástico, o que me irritava um pouco.

- não.

- então como sabe que não gosta? - foi a vez de Cris falar.

Pensei um pouco, não queria sair como idiota.

- eu já sabia que gostava de garotos, antes de beijar algum. - sorri, por ter pensado em uma resposta boa.

- isso explica você gostar de garotos, não explica você não gostar de garotas. - Kelly acrescentou.

- então pergunto novamente. Como sabe que não gosta? - Cris perguntou.

Senti um nó na garganta, entendi onde elas queria chegar.

- bom... eu não sei. - fui franca.

- Lillian teria o prazer de te mostrar a resposta. - Carlos falou pela primeira vez.

Não sei quem ficou mais surpresa, Lillian, Cris ou eu.

- está maluco Carlos? - Cris segurou para não gritar.

- por que? Está com ciúmes? - ele provocou.

Aquilo não era sobre mim, mas sim sobre as duas, ele queria juntá-las, mas de uma maneira estranha.

- claro que não. - gaguejou. - mas Lili, não vai beijar uma estranha.

Me senti ofendida por como estranha saiu de sua boca, mas decidi não falar nada.

- e desde quando você manda em mim? - Lillian disse com a sobrancelha arqueada.

Cris ficou quieta e isso já foi a resposta.

- vai lá Lillian. - motivou Pedro.

Eu devia tentar impedir, mas estava nervosa demais pra isso.

Lillian se aproximou e me olhou nos olhos, vi que ela está nervosa também.

Assim que senti seus lábios nos meus, me senti mais calma e segurei seu rosto. Aquilo era diferente, mas bom.

Ouvimos o barulho a alto e separamos os lábios, vi Cris andando rapidamente em direção a casa.

Lillian se levantou e correu atrás dela.

Olhei em volta e todos olhavam as duas.

Coloquei a mão nos lábios, aquilo havia sido bem diferente do que eu pensei que seria. Talvez eu gostasse de garotas.

Mas apesar de tudo, só me pra lembrar, o quanto sentia falta dos lábios de Noah.

Mas apesar de tudo, só me pra lembrar, o quanto sentia falta dos lábios de Noah

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