● Capítulo 55 ●

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Any

Senti o clima quente assim que desci do ônibus, era meio dia e o sol estava em seu melhor estado.

Olhei em volta e vi minha tia de longe, com um vestido colorido, os lindos cabelos morenos em uma trança e um lindo sorriso no rosto.

Corri até ela, o máximo que puder com minha mala, e a abracei o mais forte que pude. Ela estava com cheiro de amoras, como sempre, pois sempre fazia torta de amoras quando eu vinha.

Senti meus olhos arder em, pensar que poderia não tê-la daqui a um tempo, me fez querer chorar. Nos separamos e ela segurou meu rosto com as duas mãos.

- sua beleza está começando a ser um atentado à humanidade. - ela disse sorrindo.

Sorri e senti uma lágrima descer meu rosto. A ficha começará a cair.

- não chore, Gabrielly! - limpou a lágrima em meu rosto.

Minha tia era a única que me chamava pelo meu nome do meio, eu amava, nunca deixei mais ninguém me chamar assim.

- por que logo você? - senti que ia chorar.

- talvez algo bem maior me espere do outro lado. - ela passou o dedo em minha bochecha. - eu espero um chá da tarde com Frida Kahlo.

Sorri, minha tia conseguia ser positiva diante ao caos, sua melhor qualidade.

- vamos para casa? - ela perguntou e eu assenti.

- como andam as coisas por aqui? - perguntei entrando no carro.

- a filha do dono do mercadinho do lado oeste, engravidou do filho do dono do mercadinho do lado leste. - ela riu alto.

- eles não eram inimigos? - perguntei incrédula.

- são. A cidade está um caos. - ela andava devagar pelas ruas, para que eu pudesse vê-las e relembra-las. - o amor proibido está por toda parte.

Sorri e continuei olhando em volta, a cidade era cheia de casas coloridas e árvores com flores e tinha um clima de aconchego.

- vai ter uma festa no lago depois de amanhã, devia ir. - tia Elena disse, focada no caminho.

- eu adoraria, sempre quis poder nadar na lagoa, dançar e beber com os outros jovens. - confessei.

- moralmente como sua tia, devia te impedir de beber, porém eu não ligo pra essa besteira. - falou sincera. - fiz uma pequena casa próxima a lagoa, as vezes eles dormem lá por dias e eu nem sei.

Ela riu e eu acompanhei.

- as vezes eles puxam um fumo, mas eu logo falo " fuma aqui, quem me oferecer um baseado ". - ela brincou e eu comecei a rir.

- minha barriga está doendo. - coloquei a mão sobre a mesma.

- objetivo alcançado. - ela sorriu. - agora vamos ao que interessa, tem um lindo garoto nessa turma que esta indo lá esse fim de semana, se chama Ben...

Engoli o seco, aquilo era estranho. Minha tia percebeu meu constrangimento.

- mas também tem uma garota bem linda, a Kelly, ela é tímida, porém muito gentil. - tentou concertar.

Sorri e a olhei, ela esperava uma resposta.

- eu não sou lésbica, tia. - ela ficou um pouco quieta e deu de ombros.

- então o que é? Está namorando? - chegamos na frente de sua casa e James abriu o portão para entrarmos.

James era o melhor amigo de minha tia e uma espécie de empregado. Ele ajudada-a cuidar do enorme terreno e dormia em um dos quartos da casa.

Minha tia continuava a me olhar, esperando que eu respondesse.

- não exatamente. - ela pareceu confusa. - falamos sobre isso depois.

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