● Capítulo 34 ●

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Havia um mercadinho de decoração a menos de 3 quarteirões da minha casa.

Toda vez que eu passava por lá, pensava em entrar e acabar logo com meu problema, mas nunca entrei.

Em manhãs que meu quarto ficava com uma claridade extrema, me fazem querer me matar, por não comprar a maldita cortina.

Me sentei na cama e cocei os olhos. O relógio apontava para 7:34 AM, meu Deus estava muito cedo.

Olhei para o lado e vi um vazio que devia ser ocupado por Bailey, que até onde eu lembrava havia dormido aqui.

Vi um papel na cabeceira.

" tive um assunto com meus pais, tento passar aqui mais tarde. Bjs Bailey "

Né deitei novamente na cama, meu corpo doía devido a noite passada.

Estava namorando a uma semana e já estava toda dolorida.

Não que fosse ruim, sexo era tão bom quanto diziam, mas na manhã seguinte eu sofria as consequências, de tapas e chupões.

Olhei pela janela e vi o quarto de Noah.

Ele havia comprado uma cortina.

Aquilo era estranho, não tinha motivo para ele colocar cortinas, mas não iria perguntar.

Senti meu celular vibrar e o desbloquiei. Era mais um like na foto que havia postado com Bailey ontem a noite.

Já estava chegando a 200 likes, o que para mim era quase fama.

Me levantei e fui para frente do espelho. Meu Deus, precisava maneirar com Bailey.

Meus pais não estavam em casa, como sempre. Provavelmente estavam fazendo alguma atividade que minha mãe havia os inscrevido como Yoga ou coisa do tipo.

Entrei no chuveiro e coloquei na água quente, mesmo estando calor, não gostava de água gelada.

Sai do banho e me enrolei na toalha.

Voltei para o quarto e me deitei novamente.

Eu me encontraria com as meninas a noite, mas não tinha nada para fazer o dia inteiro.

Fiquei pensando onde Bailey estava, desde que começamos a namorar, ele estava 200% mais na minha cabeça.

Resolvi me levantar e me trocar, colocando um moletom que achei no armário.

Enquanto ajeitava meus cabelos, ouvi um barulho alto vindo da porta da frente

Desci as escadas devagar e o barulho só aumentou. Alguém batia com muita força.

Fiquei com medo de abrir, mas ouvi uma voz chamando meu nome.

Meu Deus o que ela queria comigo?

Andei até a porta e abri.

Era Alana.

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