● Capítulo 17 ●

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Any

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Any

Era uma terça a tarde, já havia feito tudo que tinha pra fazer e agora estava entediada.

Me movimentava pelo quarto pensando em algo que eu pudesse fazer.

Me sentei em minha cama e olhei pela janela, em alguns segundos noah apareceu.

Corri para pegar um papel e folha para escrever para ele. Ele olhou para cima e eu coloquei a folha na janela.

" pode vir aqui? "

Ele sumiu por alguns segundos e logo voltou com um caderno, que segurou na janela.

" não "

Virei a folha e escrevi.

" porque? "

Ele pareceu impaciente, mas escreveu.

" minha namorada está vindo. "

Assenti e ele logo sumiu da janela.

Ele normalmente não chamava alana de " minha namorada ", mesmo que ela fosse.

Não sabia se ele estava bravo, mas não estava disposta a perguntar.

Me levantei e fui até meu armário, olhei por ele, tentando ter alguma idéia.

Olhei para baixo e vi meu tênis de dança, e logo sorri.

Calcei o tênis e fui na frente do espelho, não pretendia encontrar ninguém, então estava ótimo.

Peguei meu celular e o fone e sai do quarto. Não havia ninguém em casa, então escrevi um bilhete para minha mãe avisando que demoraria para chegar.

Andei até o parque, que era a alguns quarteirões da minha casa. Assim que cheguei senti um cheiro de drogas, havia uma parte onde os jovens se juntavam para fumar, no lado oposto onde as crianças brincavam e no meio, onde quase não ficava ninguém, eu dançava, era um parque grande...

Caminhei até um lugar onde não havia ninguém e decidi ficar ali. Comecei a me alongar, fazia um tempo que eu não dançava.

Peguei o celular e olhei minha playlist
Escolhendo uma música.  Escolhi vultures do LIDO.

cliquei no play e coloquei meu celular em um tronco. Assim que ouvi a batida já senti meu corpo se arrepiar.

Comecei a seguir o ritmo da música, até me senti conectada com ela. Aquilo que eu era destinada a fazer o resto da minha vida.

Senti meu corpo quente, estava fora de forma. Assim que a música acabou soltou um longo suspiro.

- eu até te elogiaria, mas estou sem palavras pra você any. - me assustei e olhei para trás.

Meu Deus. Era bailey.

Apenas sorri, estava nervosa demais para formular palavras. Eu estava horrível e suada, que inferno.

- quando você disse, aquele dia na sua casa, que queria ser dançarina, não pensei que dançava tão bem. - se aproximou.

- você está exagerando, mas obrigada. - tentei arrumar meu cabelo.

- não precisa ser modesta any. Você tem talento para dança. - sorriu.

Senti meu coreano derreter.

- você também tem. - solteiro de imediato, só depois percebendo o que havia falado.

- Como você sabe? - olhei para o chão. - andou me espiando any? Não achei que era do tipo perseguidora.

Ele riu, levando na brincadeira, mas tinha certa verdade naquilo.

- foi só uma vez. - algumas, pensei. - mas não vem ao caso, o que importa é que sei que você também tem um dom.

- agora que você está exagerando. - sorriu envergonhado.

- não, não estou. - ele negou com a cabeça, sorrindo. - então porque não dança pra mim e eu digo se você dança bem ou não.

- acho melhor não... - coloco a mão na nuca.

- está com medo bailey? - o provoquei.

-claro que não! Ok então, pode ser a música que você acabou de dançar. - Assenti e coloquei a música.

Ele pareceu um pouco nervoso no começo, mas logo se soltou e uau.

Ele tinha talento, dava pra ver que ele gostava daquilo. Não podia jogar aquilo fora sendo um jogador reserva de futebol.

A música acabou e pude ver que ele sorriu.

- e ai? - perguntou inseguro.

- eu até te elogiarua, mas estou sem palavras pra você bailey. - sorri.

- você é a primeira pessoa que me vê dançar, preciso de algo mais específico. - se aproximou.

- primeiro, me sinto honrada. Segundo, você não deveria guarda isso, devia mostra pro mundo seu talento. - falei animada.

- obrigada, mas meu pai... - ele parou um pouco. - quer ir tomar sorvete?

Não entendi o porque dele mudar de assunto, mas não perguntei.

Apenas assenti, aquilo era inacreditável.

Apenas assenti, aquilo era inacreditável

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Esse sorriso me mata😍

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