Capitulo 2

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“Outra festa?” Kol gemeu enquanto se afundava no sofá de couro. Rebekah olhou para ele, olhando para Klaus pedindo ajuda. Klaus ergueu as mãos rendendo-se, decidindo que não queria fazer parte desta discussão. “Quantas festas tens que ter? São um desperdício de tempo. Há adolescentes ridículos que quase não usam roupa e que se divertem como animais ao som da musica a serem gravados numa lixeira. Eu não percebo o ponto.”
“O ponto querido irmão,” A voz da Rebekah soava como obvio sarcasmo enquanto cruzava os braços defensivamente no peito. “é divertir-se e eu não penso que tu te importarias de perseguir raparigas adolescentes que mal usam roupa. Como sempre disseste: o gosto é que importa.”
“Alimentar-me de prostitutas menores de idade?” Kol enrugou o nariz enjoado. “Eu preferia que o Nik me apunhalasse num caixão por mais um seculo.”
“Isso arranja-se.” Rebekah estalou.
“Rebekah!” Klaus gritou. “O Kol é família, não importa o quão irritante ele seja.”
“Vai-te lixar, Nik.” Rebekah virou-se para Klaus. “Só está certo se tu ameaçares os teus irmãos, mas se é outra pessoa, então eles são os maus da fita?”
“Sou o mais velho aqui, Rebekah,” Klaus sorriu e olhou para o seu pequeno caderno de esboços preto. “Eu é que faço as regras.”
“Elijah é o mais velho,” Kol corrigiu. “Mas visto que o nosso irmão mais velho não esta aqui, eu vou dar um palpite louco e sugerir que o apunhalaste por inveja?”
“Inveja do Elijah?” Klaus riu e fechou o pequeno caderno, mandando-o para a mesa de café ao seu lado. “Vamos manter os factos em ordem, Kol. O Elijah deixou Mystic Falls porque tinha vergonha de nós.”
“Quem se importa?” Kol gemeu. “Até eu consigo perceber o porque de o Elijah se ter ido embora.”
Klaus ergueu uma sobrancelha. “Isto é por causa da Bonnie, não é?”
“Bonnie Bennett?” Rebekah perguntou olhando entre Klaus e Kol.
“Pensava que ela não te conhecia.”
“Ela não conhece, não mais.” Kol rosnou e olhou fixamente para Klaus. “Posso agradecer ao Nik por isso.”
“Não a quererias de qualquer das formas.” Rebekah sorriu maliciosamente. “Aquele professor Shane está de olho nela. Já para não falar do Jeremy Gilbert.”
Kol atirou um punhal a Rebekah e se o olhar matasse, a loira Original estaria deitada no chão naquele instante. “Jeremy Gilbert não é um problema.” Kol sorriu cinicamente. “Quanto ao Professor, tenho que procurado por uma desculpa para o matar de qualquer maneira.”
“Já tentaste matar o Shane. A Bonnie trouxe-o de volta.”
“Bem, da próxima vez,” Kol rosnou de raiva. “Ela não vai estar por perto para o salvar.”
“Porque é que estas a ficar de mau humor?” Rebekah ergueu as sobrancelhas. “Estas a falar da Bonnie Bennett. Ela fez parte do plano da mãe para matar a nossa família.”
“E quantas vezes tentaste matar os seus amigos e família?” Kol perguntou e Rebekah ficou surpreendida pela sua resposta. Rebekah e Klaus olharam um para o outro sem dizerem uma palavra.
“Porque é que estas a agir assim?” Rebekah perguntou de novo.
“Eu não preciso disto,” Kol suspirou e levantou-se da poltrona. “Preciso de algo para comer.” Rebekah e Klaus observaram em silêncio enquanto Kol abandonava a Mansão Mikaelson, batendo com a porta.
***
Mentiroso. Todos eles eram mentirosos.
A Bonnie nunca iria apaixonar-se por um idiota como o Atticus Shane. Jeremy, por outro lado, se Kol queria realmente conquistar Bonnie, o pequeno Gilbert teria que desaparecer da imagem.
Kol chutou uma pedra pequena e observou-a a ir ao ar e cair num arbusto. Kol, semicerrou os olhos e franziu as sobrancelhas. Espera um minuto. Ele conhecia aquela árvore.
Apressou o passo e enfiou as mãos nos bolsos enquanto andava através do escuro da noite.
“Oh” Kol susteu a respiração e baixou-se atrás de uma árvore quando viu a porta da frente aberta. O cabelo escuro da Bonnie deslizava delicadamente na brisa fria e a sua pele cor de caramelo parecia brilhar sob o luar. Ela tinha uma camisola grossa vestida e parecia que tinha acabado de acordar. Tinha os olhos fechados e Kol rapidamente se aproximou da casa.
O que é que ela estava a fazer acordada?
Porque é que me importo? Oh, cala-te!

Fantástico, Kol estava a falar sozinho. Talvez Niklaus tivesse razão, ele estava a endoidecer. Enquanto Kol discutia consigo próprio, escapou-lhe um pequeno gato que passou por ele e deu um pequeno salto, tropeçou e quase caiu para a pilha de arbustos. Amaldiçoou-se enquanto as mãos amparavam a queda e assobiou ao gato. Kol ouviu as tábuas de madeira a ranger. Bonnie ouviu-o.
Ele olhou através dos arbustos e puxou os ramos para o lado para a poder ver. Ela estava a olhar para ele e teve que resistir ao impulso de se mover. Ela olhou para baixo, para o chão e deu uns passos atras e olhou de novo para o arbusto e depois de um longo suspiro voltou para casa e fechou a porta. Kol levantou-se e limpou a poeira das calças e andou lentamente em direcção à casa. Kol permaneceu no lado de fora e observou a porta. Todas as memórias inundavam a sua mente.
Não. Não ia aceitar isto. Niklaus arruinou a sua vida demasiadas vezes e ele não podia deixar mais nada escapar-lhe.
Ou Bonnie se lembrava de Kol ou não, ele ia fazer com que ela se apaixonasse por ele de novo. Kol retomou o seu caminho, pensando em novas formas de assassinar brutalmente o seu irmão mais velho.

Olá meninas! Comecei a traduzir esta fic porque sou uma fã incondicional de The Vampire Diaries e adorei esta fic e achei que voces tambem iam gostar!

Captured Hearts [Tradução p/Português]Onde histórias criam vida. Descubra agora