Captured Hearts [Tradução p/Português]

Capitulo 1

“Não te esqueças de mim, Bonnie.”
“Quem és tu?” ela gritou par o desconhecido de preto. Ele assombrava-lhe os sonhos há pelo menos um mês e mesmo para uma bruxa adolescente, ela sabia que não era coincidência.
“Não te esqueças de mim.” A voz dele soou como água num lago calmo e bonito. E depois a adição do sotaque britânico foi como se saísse fumo de um termómetro.
“Diz-me o teu nome,” Bonnie implorou enquanto tentava mover-se na sua direcção, mas o sonho era teimoso e recusou-se a deixá-la dar um único passo.
“Tu conheces-me,” Bonnie mal conseguia ver o seu sorriso fraco e ela tentou olhá-lo de soslaio para ter uma boa visão da sua cara. “Só não te esqueças de mim.”
“Espera!” ela gritou e tentou correr mas tropeçou no ar e de alguma forma ela estava a cair. Ela estava a cair para longe e mais longe e aterrou no The Grill.
“Bonnie?” Elena perguntou e girou para olhar para ela. Ela estava a falar Matt e os dois dirigiram-se para Bonnie para se certificarem que ela estava bem. “De onde é que vieste?”
“Isto é um sonho,” Bonnie disse e olhou em volta. O The Grill parecia como, bem, parecia-se com o Mystic Grill. “Eu sei que isto é um sonho. Ele continua a desaparecer.”
“Quem é que é que desapareceu?” Matt perguntou e olhou em volta. Ele fez um gesto para outro empregado para levar o tabuleiro de pratos usados e ajoelhou-se para ajudar Bonnie. “Bom, o que há de errado?”
“Eu…”
“Ah!” Ambos Bonnie e Matt viraram-se para olhar para Elena que se alimentar do sangue de jovem loira. Ela afastou-se e deixou o corpo cair no chão. Ela limpou o sangue da sua boca e virou-se para Bonnie.
“Não te esqueças de mim.” Ela rosnou para Bonnie.
“Não!” Bonnie engasgou-se e caiu na cama.
O seu coração martelava-lhe fortemente como se sentisse frio e quente por todo o lado. Ela sentiu-se a respirar fundo enquanto fugia para o topo da sua cama. Ela olhou para cima e fitou o escuro, a luz do seu relógio digital tornava os seus olhos sonolentos e baços. Ela limpou o rosto e olhou mais de perto.
4 da manha. Numa quinta-feira de manha.
As férias de verão tinham acabado e Bonnie tinha passado todo o tempo fora de Mystic Falls e em Atlanta. O seu pai levou-a, mas ela mal falou com ele durante toda a viagem. Em vez disso passou-a com um rapaz que conheceu. O nome dele era…qual era o nome dele? Bonnie suspirou. Provavelmente ela também sonhou que o conheceu. Ela deslizou para fora da cama e vestiu a sua camisola de malha preta. A casa da sua avó está vazia; bom, é claro que estava. Ninguém vivia lá. Bonnie franziu as sobrancelhas para si própria e abanou a cabeça puxando umas calças e deslizou umas botas pelos pés. O cabelo dela provavelmente estava uma grande confusão mas quem estaria na rua às 4 da manha em Mystic Falls? Vampiros e Híbridos tolinha. Bonnie ignorou a voz irritante na sua cabeça e saiu de casa para a fria brisa da manha. Respirou fundo enquanto o vento despenteava o seu cabelo e fechou os olhos, inclinando-se contra a porta.
Ela estava cansada disto.
Ela estava cansada de ser uma bruxa e estava, sem dúvida, cansada de viver em Mystic Falls.
Embora ela não se lembrasse com quem passou os últimos meses, ela sabia que se havia divertido e Bonnie sentia saudades disso. Ela ouviu um sussurro vindo das árvores ao lado da sua casa e ela abriu os olhos para olhar para o escuro. Ela recusou-se a dar outro passo até lá. Ela não era assim tão estupida. Bonnie manteve o olhar na árvore por alguns momentos, suspirou, deu um passo atras e fechou a porta. Ela deslizou a fechadura de volta ao seu lugar e olhou para as suas mãos. Mais um ano. Mais um anos e terminava o liceu e ela poderia sair desta cidade. Ela olhou para fora da janela e algo captou a sua atenção. Uma sombra estava a correr do outro lado da estrada. Espera, estava a vir de sua casa? Ela semicerrou os olhos e inclinou a cabeça para o lado, silenciosamente observando a silhueta a ir-se embora e desapareceu. Bonnie engoliu em seco e abanou a sua cabeça.
Claro que um vampiro andava a observá-la.
Ela olhou para fora da janela, mordendo o lábio inferior. Ela poderia descobrir quem a estava a observar amanha de manha, mas neste momento, ela não tinha nada melhor para fazer que dormir.