Capítulo 13

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No capítulo anterior...

Can apertou Demet em seus braços e a sentiu se aconchegar em seu peito

Ele poderia ficar daquela forma para sempre! Ela era tão pequena em seus braços, como se fosse feita para se encaixar ali.

Pouco tempo depois Can sentiu os dedos de Demet que vinham fazendo carinho em seu peito ficarem imóveis e sua respiração ficar mais ritmada. Ele sorriu e beijou a testa da mulher que amava, puxando a coberta sobre eles.

Demet se aconchegou mais e Can a apertou em seus braços, sentindo a felicidade o invadir e logo pegou no sono também

*****

 Demet acordou com as pernas entrelaçadas com as de Can e o seu braço firmemente em sua cintura. Ela ficou ali, um tempo o olhando dormir pacificamente e então subiu a mão que o estava abraçando e contornou levemente o rosto amado.

 Se ela pudesse ficaria ali, daquele jeito, para sempre. Mas apesar do protesto de seu corpo dolorido, Demet se desvencilhou de Can e levantou, esticando os músculos tensionados da noite anterior.

Ao detectar um movimento na cama, Demet se virou para ver se Can havia acordado, mas ele só se esticou mais para o lugar que ela havia ocupado e agarrou o travesseiro, enfiando o nariz ali. Ternura a tomou completamente ao ver aquela cena e ela quase voltava para a cama para se juntar a ele, mas resistiu e pegou o celular para olhar as horas. Eram nove da manhã, ainda daria tempo de pedir café.

Só em pensar na comida seu estômago roncou, afinal mal havia comido na noite anterior e todas as suas energias foram gastas. Indo para o telefone perto do sofá, Demet pediu o café da manhã no quarto e enquanto aguardava vestiu o penhoar que estava jogado no chão e começou a recolher as roupas jogadas pelo quarto e a dobrá-las cuidadosamente sobre a poltrona. Com o trabalho finalizado, ela pegou o celular e começou a ver as novas mensagens no WhatsApp enquanto o serviço de quarto não chegava. Tudo o que ela queria naquele momento era um banho, mas temia que viessem entregar o café bem enquanto ela estava sob a ducha e acabassem incomodando o Can.

 Não demorou muito para que ela escutasse uma leve batida na porta. Deixando o celular sobre a mesa, Demet fechou o penhoar mais apertado e abriu a porta. O cheiro estava delicioso e ela sentiu seu estômago protestar.

 - Obrigada - disse devolvendo a caderneta para a funcionária do hotel que estava na porta - Eu mesma levo. Tenha um bom dia.

  Demet levou o carrinho para dentro do quarto. Em hipótese alguma permitiria que ela visse Can deitado em sua cama com o lençol que só o cobria do quadril para baixo. Só em pensar na mulher o cobiçando uma onda de raiva subiu por Demet.

  Ao que parecia, ela estava mais possessiva naquela manhã. 

Demet deixou o carrinho perto do sofá e foi para o banheiro e, se quando retornasse, Can ainda estivesse dormindo, então o chamaria para tomarem café juntos.

 Ela se deu uma boa olhada no espelho do banheiro. Cabelo desgrenhado, lábios inchados e a pele ao redor ainda um pouco avermelhada por conta da barba do Can e olhos brilhantes. Ela estava satisfeita. Mais do que satisfeita. 

 Demet desfez o laço do penhoar e o deixou sobre a pia e logo se precipitou para debaixo da ducha. O jato d'água sobre a pele foi fazendo seus músculos tensionados relaxarem. Não havia nada melhor do que isso após uma atividade física vigorosa. 

Dormir foi o que eles menos fizeram naquela noite. Após a primeira vez, ambos pegaram no sono, mas não foi muito depois que Can a acordou e repetiram a dose. Somente depois disso, após a intensa atividade, que se lembraram de comer e de que o carrinho havia ficado esquecido em um canto qualquer do quarto. Bendita a hora em que Demet havia pedido sushi, do contrário teriam que se contentar com uma comida qualquer fria - se bem que com a fome que estavam sentindo, aquilo não seria um problema.

A twist in my storyOnde histórias criam vida. Descubra agora