PRISÃO.

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Pego impulso e sento na janela, agora é só torcer para que a policia não atire...

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Me coloco em posição de atiradora, estico os dois braços pra frente com a arma na mão, fecho um olho e começo a ver pela mira, respiro fundo e atiro no pneu do carro.

O mesmo começa a fazer um zig zag, ia de um lado para outro até finalmente bater em um muro, parece que estamos livres.

Entro dentro do carro novamente, ao olhar para Levi, o mesmo estava com um sorrisinho de canto, sinto que ele adorou a cena.

Levi- nunca vi uma garota fazer isso. Naquele momento comecei a sentir minha barriga embrulhar. você é muito forte s/n.

Não pude deixar de sorrir com seu elogio, fui elogiada por dois Ackermans, tem coisa melhor?

S/n- Levi. 

Levi- hm? Resmunga sem tirar a atenção do volante.

S/n- por que está me perseguindo? por acaso vai me matar? Pergunto e Levi da uma leve risada nasal.

Levi- Não gosto de ficar longe dos meus pertences.

S/n-  você sempre me julga como um objeto, sou só isso para você? Ele não responde, fica quieto o caminho inteiro até chegarmos em um beco, o mesmo entra com o carro correndo e desliga os faróis para a policia não nos perceber ali.

Ficamos quietos dentro daquele carro escuro, as vezes tenho a sensação de que Levi tem medo, medo de ser traído novamente por quem ama.

Logo começo a sentir cheiro de cigarro, olho para Levi, tinha quer ser ele.

Levi- você não é um objeto pra mim. Sinto meu coração bater mais forte, será que eu significo algo mais? 

Nosso silencio é quebrado pelo meu celular tocando.

S/n- alo?

...- s/n! sua vitima já está pronta, só ir no endereço que te mandei.

S/n- em meia hora estarei ai. Desligo o telefone.

Levi- vai aonde? Pergunta curioso.

S/n- me chamaram lá no meu trabalho, me encontre daqui duas horas em frente a praça. Quando ameaço sair do carro Levi segura meu pulso com força.

Levi- s/n, me diz que não é homem. Ele fecha a cara e me olha friamente, parecia tenso sobre minha resposta.

S/n- não Levi, não irei fazer isso com você. Pulo em seus braços e lhe roubo um beijo, encosto nossos lábios e peço passagem com a língua, logo sendo concedida, agora percebo seus sentimentos por mim.

Saio do carro, vou andando mesmo até o local, era em um beco bem escuro, a mulher era moradora de rua e a história por trás da sua morte encomendada era roubo de drogas, provavelmente foi ela a culpada.

Eu havia trazido um pequeno estilete em caso de emergência, agora finalmente iria usa-lo.

Ela estava dormindo de costas para rua, dou uma observada mais de perto e vejo que ao seu lado tinha uma criança, era um bebe, parecia ter seus 4 anos de idade.

A mulher era muito magra, o lugar fedia muito, a criança também estava bem desnutrida, sua cor já revelava tudo, melhor acabar com o sofrimento de ambas.

Abro o estilete, me aproximo e me abaixo, logo deslizo a lamina pelo pescoço da mulher, seu sangue escorria e jorrava por tudo, ela acorda desesperada e arregala os olhos ao me ver.

Não se engane! (Levi Ackerman) +18Onde histórias criam vida. Descubra agora